O temporal na Madeira, com o aeroporto encerrado, impediu que o União da Madeira viajasse para Lisboa para jogar com o Algés, um dos dois encontros da 17ª jornada da Liga Feminina, marcados para ontem. O outro teve lugar no Barreiro, onde o líder Olivais passou mais um teste difícil, entrando muito bem na partida ao invés das anfitriãs que, com menos de minuto e meio decorrido já perdiam por 0-8, com as campeãs nacionais a concretizarem através de movimentações simples mas eficazes.Com efeito a entrada de leão do Olivais foi meio caminho andado para a sua 11ª vitória, consolidando assim a liderança e passando a pressão para a equipa de Vagos que hoje joga em Angra do Heroísmo, com o Boa Viagem. A dificuldade em organizar o seu ataque obrigou o treinador das escolares a pedir o seu primeiro desconto de tempo no minuto 5 (4-10). Rachel Roberts não conseguia acertar o seu lançamento exterior e na defesa não conseguia parar Jhasmin Player que estava on-fire, terminando o 1º quarto (11-20) com 13 pontos, mais do que toda a equipa da casa.
Na luta das tabelas, era Sofia Carolina que ditava leis, capturando vários ressaltos, até ofensivos o que dava novas posses de bola às forasteiras, que no 2º período (15-17) depararam com boa reacção das adversárias, melhorando em termos defensivos e no ataque com Stacy Boisvert a ser a mais produtiva (11 pontos até ao intervalo). O descanso chegou com o Olivais na frente (26-37), com as campeãs nacionais a terem uma eficácia elevadíssima nos duplos (88%) no segundo parcial, compensando a fraca pontaria nos lançamentos do perímetro (17% na 1ª parte).
No reatamento Nuno Manaia colocou a pequena Joana Mafra na marcação implacável sobre Jhasmin Player que na 1ª parte já tinha 21 pontos na sua conta pessoal (57% da produção atacante da equipa). Deste modo o técnico anfitrião conseguiu condicionar fortemente o ataque planeado das campeãs nacionais, que no 3º quarto (16-10) marcaram apenas metade dos pontos obtidos nos 10 minutos iniciais. Numa altura em que a recuperação das escolares ganhava forma (36-40), no minuto 25, valeu às comandadas de José Araújo um triplo providencial da base Michelle Brandão (36-43, no minuto 26), mas o GDESSA ainda reduziu para 42-45 por intermédio da poste Stacy.
Acreditando que seria possível a reviravolta, a turma anfitriã não baixou os braços e no último período (15-18) conseguiu encostar ainda mais o resultado (51-53), no minuto 35, com Larisse Lima a acertar o seu único triplo. Na resposta Danyel Crutcher e uma bomba de Ana Fonseca (51-58), á entrada do minuto 37, marcaram numa altura crucial, mas o GDESSA não atirou a toalha ao chão e depois de dois descontos pedidos pelo seu técnico ainda reduziu o prejuízo para 4 pontos (57-61), através de Rachel Roberts, com 1 minuto e 4 segundos para jogar. Foi da linha de lance livre, na sequência de faltas cometidas pelas jogadoras da casa para parar o cronómetro, que o Olivais selou o resultado final (57-65), nos derradeiros 27 segundos.
Resultado final: GDESSA 57-65 Olivais
Ainda que tenha baixado na etapa complementar, Jhasmin Player foi a MVP da partida, ao contabilizar 29 pontos, 10/14 nos duplos (71%), 2 triplos, 5 ressaltos defensivos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas. Mas para o triunfo merecido das campeãs nacionais tiveram também forte contributo a extremo/poste Danyel Crutcher (16 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas), a poste Sofia Carolina (12 ressaltos sendo 5 ofensivos, 1 roubo e 1 desarme de lançamento), embora não tenha marcado qualquer ponto, a base Michelle Brandão (11 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas) e a experiente Ana Fonseca (7 pontos, 1 triplo, 2 ressaltos, 4 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas).
No colectivo de Nuno Manaia, que se apresentou desfalcado de Sara Djassi, a mais valiosa foi a poste Stacy Boisvert (19 pontos, 9 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas), seguida de Luiana Livulo (4 pontos, 4 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência e duas faltas provocadas), Larisse Lima (7 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos e 3 assistências) e Joana Mafra (8 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 2 roubos e duas faltas provocadas). Rachel Roberts (13 pontos, 2 triplos, 5 ressaltos, duas assistências e 4 faltas provocadas) viu a sua prestação ser penalizada pela baixa eficácia de lançamento (20% nos triplos e 33% nos duplos).
Em termos globais, a supremacia do Olivais foi expressa nas tabelas (29-36 ressaltos), tanto na defensiva (22-25) como na ofensiva (7-11) e na maior eficácia de lançamento, quer nos duplos (41%-55%) quer nos triplos (19%-21%).
Por seu turno o GDESSA foi mais colectivo (9-6 assistências), cometeu menos erros (9-12 turnovers) e esteve mais certeiro nos lances livres (86%-58%).
Calendário para esta tarde:
Boa Viagem-AD Vagos (16h30)
Quinta dos Lombos-CAB Madeira (18h00)
A realização deste último jogo está obviamente dependente da melhoria das condições metereológicas na Madeira e da consequente reabertura do aeroporto de Santa Catarina.
Olivais lidera com 24 pontos (11 vitórias e duas derrotas), seguido da AD Vagos, com 22 (10 vitórias e duas derrotas), CAB Madeira, também com 22 (9 vitórias e 4 derrotas) e GDESSA, com 21 (7 vitórias e 7 derrotas). Boa Viagem é 5º, com 20 pontos (7 vitórias e 6 derrotas), à frente do Algés (7 vitórias e 5 derrotas) e Basquete Barcelos (5 vitórias e 9 derrotas), ambos com 19. União da Madeira (14) e Quinta dos Lombos (13) fecham a classificação.
Na luta das tabelas, era Sofia Carolina que ditava leis, capturando vários ressaltos, até ofensivos o que dava novas posses de bola às forasteiras, que no 2º período (15-17) depararam com boa reacção das adversárias, melhorando em termos defensivos e no ataque com Stacy Boisvert a ser a mais produtiva (11 pontos até ao intervalo). O descanso chegou com o Olivais na frente (26-37), com as campeãs nacionais a terem uma eficácia elevadíssima nos duplos (88%) no segundo parcial, compensando a fraca pontaria nos lançamentos do perímetro (17% na 1ª parte).
No reatamento Nuno Manaia colocou a pequena Joana Mafra na marcação implacável sobre Jhasmin Player que na 1ª parte já tinha 21 pontos na sua conta pessoal (57% da produção atacante da equipa). Deste modo o técnico anfitrião conseguiu condicionar fortemente o ataque planeado das campeãs nacionais, que no 3º quarto (16-10) marcaram apenas metade dos pontos obtidos nos 10 minutos iniciais. Numa altura em que a recuperação das escolares ganhava forma (36-40), no minuto 25, valeu às comandadas de José Araújo um triplo providencial da base Michelle Brandão (36-43, no minuto 26), mas o GDESSA ainda reduziu para 42-45 por intermédio da poste Stacy.
Acreditando que seria possível a reviravolta, a turma anfitriã não baixou os braços e no último período (15-18) conseguiu encostar ainda mais o resultado (51-53), no minuto 35, com Larisse Lima a acertar o seu único triplo. Na resposta Danyel Crutcher e uma bomba de Ana Fonseca (51-58), á entrada do minuto 37, marcaram numa altura crucial, mas o GDESSA não atirou a toalha ao chão e depois de dois descontos pedidos pelo seu técnico ainda reduziu o prejuízo para 4 pontos (57-61), através de Rachel Roberts, com 1 minuto e 4 segundos para jogar. Foi da linha de lance livre, na sequência de faltas cometidas pelas jogadoras da casa para parar o cronómetro, que o Olivais selou o resultado final (57-65), nos derradeiros 27 segundos.
Resultado final: GDESSA 57-65 Olivais
Ainda que tenha baixado na etapa complementar, Jhasmin Player foi a MVP da partida, ao contabilizar 29 pontos, 10/14 nos duplos (71%), 2 triplos, 5 ressaltos defensivos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas. Mas para o triunfo merecido das campeãs nacionais tiveram também forte contributo a extremo/poste Danyel Crutcher (16 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e 6 faltas provocadas), a poste Sofia Carolina (12 ressaltos sendo 5 ofensivos, 1 roubo e 1 desarme de lançamento), embora não tenha marcado qualquer ponto, a base Michelle Brandão (11 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas) e a experiente Ana Fonseca (7 pontos, 1 triplo, 2 ressaltos, 4 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas).
No colectivo de Nuno Manaia, que se apresentou desfalcado de Sara Djassi, a mais valiosa foi a poste Stacy Boisvert (19 pontos, 9 ressaltos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas), seguida de Luiana Livulo (4 pontos, 4 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência e duas faltas provocadas), Larisse Lima (7 pontos, 1 triplo, 4 ressaltos e 3 assistências) e Joana Mafra (8 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 2 roubos e duas faltas provocadas). Rachel Roberts (13 pontos, 2 triplos, 5 ressaltos, duas assistências e 4 faltas provocadas) viu a sua prestação ser penalizada pela baixa eficácia de lançamento (20% nos triplos e 33% nos duplos).
Em termos globais, a supremacia do Olivais foi expressa nas tabelas (29-36 ressaltos), tanto na defensiva (22-25) como na ofensiva (7-11) e na maior eficácia de lançamento, quer nos duplos (41%-55%) quer nos triplos (19%-21%).
Por seu turno o GDESSA foi mais colectivo (9-6 assistências), cometeu menos erros (9-12 turnovers) e esteve mais certeiro nos lances livres (86%-58%).
Calendário para esta tarde:
Boa Viagem-AD Vagos (16h30)
Quinta dos Lombos-CAB Madeira (18h00)
A realização deste último jogo está obviamente dependente da melhoria das condições metereológicas na Madeira e da consequente reabertura do aeroporto de Santa Catarina.
Olivais lidera com 24 pontos (11 vitórias e duas derrotas), seguido da AD Vagos, com 22 (10 vitórias e duas derrotas), CAB Madeira, também com 22 (9 vitórias e 4 derrotas) e GDESSA, com 21 (7 vitórias e 7 derrotas). Boa Viagem é 5º, com 20 pontos (7 vitórias e 6 derrotas), à frente do Algés (7 vitórias e 5 derrotas) e Basquete Barcelos (5 vitórias e 9 derrotas), ambos com 19. União da Madeira (14) e Quinta dos Lombos (13) fecham a classificação.
Comentar
