Ao clube chegaram Ricky Rubio, Pete Mickeal, Boniface Ndong, Terence Morris e Erazem Lorbek. Mantiveram-se Lakovic, Navarro, Basile, Sada, Trias, Vázquez e Grimau. Facilmente se percebe que qualidade individual não falta na equipa culé.
Mas a história do desporto está repleta de casos em que grandes nomes, ou conjuntos de individualidades não chegam para alcançar o sucesso. É preciso um líder capaz, que ponha cada um no seu lugar, e que consiga transformar a qualidade de cada um em qualidade colectiva. E Xavi Pascual tem sido esse líder como o comprovam os recentes êxitos do Regal FC Barcelona.
A conquista da Taça do Rei foi a mais recente demonstração de força da equipa catalã, atropelando na final o seu arqui-rival, o Real Madrid. Com o resultado final de 80-61, os blaugrana mostraram porque são a melhor equipa de Espanha no momento, em mais uma prova de qualidade colectiva em que todos jogam para o mesmo lado. Com uma redutora análise à estatística de jogo, já se percebe um pouco que não há um indispensável, uma super-estrela. Há uma super-equipa.