Mário Leite, treinador da Ovarense, considerou que a partida foi difícil, mas reconheceu que a estratégia de bloquear os dois bases do Ginásio surtiu efeito. "Encarámos este jogo como se de uma final se tratasse. O Ginásio é uma equipa tradicionalmente difícil, com quem a Ovarense tem tido muitas dificuldades. O nosso coletivo é muito forte e essa foi uma das razões para o nosso sucesso. A outra foi o facto de termos condicionado o José Costa e o Brandon Dagaes, o que nos permitiu obter uma boa vantagem até ao final."
Sérgio Salvador, técnico do Ginásio, lembrou, por sua vez, que a tarefa da sua equipa não era propriamente fácil. "A Ovarense é uma das formações mais fortes da Liga, por isso a nossa missão era muito complicada. O início do terceiro período foi-nos fatal. Desconcentrámo-nos e eles aproveitaram para cavar uma grande diferença no marcador", referiu.
Barreirense só sorriu no fim
Por muito pouco não houve surpresa no Entroncamento. O Sangalhos, equipa da Proliga, fez a vida negra ao Barreirense e esteve perto de apurar-se para as meias-finais. Os homens de Francisco Gradeço chegaram a dispor de uma vantagem de 12 pontos, mas deixaram-se ultrapassar no marcador a pouco mais de um minuto do fim.
O treinador do Barreirense suspirou de alívio no final da partida. "O Sangalhos valorizou a nossa vitória. Criou-nos dificuldades nas zonas interiores e só com uma alta percentagem de lançamentos de campo é que conseguimos chegar à vitória", considerou António Ferreira.