Festival de triplos no Barreiro
 
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Festival de triplos no Barreiro

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altJogou-se ontem à noite, no Barreiro, o GDESSA-Algés, primeiro jogo da 1ª eliminatória do play-off da Liga Feminina.Diga-se desde já que foi uma excelente partida, com um vencedor justo. Foi também um festival de triplos (21 no total), com percentagens muito boas, digamos mesmo pouco habituais nos nossos pavilhões, até nos jogos entre equipas masculinas. O GDESSA converteu 13 em 23 tentativas (57%), enquanto o Algés se ficou pelos 8 em 17 tentados (47%).

Tal como se previa, a eliminatória entre o 4º e o 5º da fase regular, respectivamente Algés e GDESSA, tem todos os ingredientes para que seja de difícil prognóstico. Duas equipas que se conhecem bem, mais experientes as algesinas em contraponto à juventude que impera nas escolares.

As pupilas de Nuno Manaia entraram melhor, chegando a 6-0 com extrema facilidade. Por seu turno a formação de Carlos Barroca perdeu as 4 primeiras posses de bola sem lançamento (falta atacante, passos, turnover), marcando os primeiros pontos no minuto 3 (6-4), por intermédio de Catarina Coelho, todos da linha de lance livre, depois de ser travada em falta por Rosinha Rosário. Quem deu o mote nos lançamentos do perímetro foi a base anfitriã, Larisse Lima, que acertou o seu primeiro triplo (converteu 5 em 8 tentativas, excelentes 63%) no minuto 4 (9-4), imitada no 1º período (25-15) pela sua companheira Rosinha Rosário que fez 2/2, com a mão quente nos 10 minutos iniciais.

No 2º quarto (21-15) as algesinas reagiram, lideradas por Charese Reed, mas a partir do minuto 13 (31-23) consentiram um parcial de 15-0 (46-23), ainda que o seu treinador tenha parado o jogo (aos 37-23, no minuto 15), sem resultados práticos, após mais 2 triplos das escolares (Rachel Roberts e Luiana Livulo). O desnorte das forasteiras prosseguiu até Charese Reed (quem havia de ser?) responder com um parcial de 0-7, no último minuto e meio antes do descanso (46-30).

Optando por uma defesa zona após o regresso do balneário, o GDESSA permitiu que o adversário reduzisse o prejuízo primeiro para 8 pontos (48-40), de novo com Charese Reed a carregar com a equipa, que conseguiu um parcial de 2-10. De imediato Nuno Manaia pediu um desconto de tempo (minuto 23), mas o Algés não se entregava, com Catarina Coelho a marcar o seu 2º triplo, baixando assim a fasquia para 5 (50-45), no minuto 25. Foi esta a menor diferença a que as algesinas conseguiram chegar, depois dos 23 pontos no 2º período. Charese ainda converteu mais um triplo (o 5º dos 6 com que terminou o encontro), fazendo 55-49, mas as escolares, mais colectivas, embalaram de novo para terminar o 3º quarto com 10 pontos de vantagem (61-51).

Defendendo zona no 4º período (23-11), o Algés baralhou de início as comandadas de Nuno Manaia que durante quase 3 minutos não acertaram com o cesto. No espaço de pouco mais de 1 minuto, caíram mais 3 triplos consecutivos para as escolares (Larisse, a jovem Luzia Lampreia e novamente Larisse), num parcial de 9-0, com o marcador a disparar de 61-54 para 70-54. Ficara sentenciada a partida, pois embora ainda houvesse 5 minutos para jogar, era visível a quebra anímica das pupilas de Carlos Barroca. O avolumar do resultado prosseguiu até aos 84-58 (26 pontos, a maior diferença), com o Algés a reduzir no minuto 40 para os 84-62 finais.

Nas vencedoras, destaque para Larisse Lima (17 pontos, 5/8 nos triplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos e 3 assistências) e Stacey Boisvert (21 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo, 1 desarme de lançamento e duas faltas provocadas), as duas mais valiosas. Foram bem secundadas por Luiana Livulo (9 pontos, 4/5 nos lançamentos de campo, 4 ressaltos defensivos e 2 roubos) e Rachel Roberts (14 pontos, 2 triplos, 3 ressaltos defensivos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas).

No Algés, grande actuação de Charese Reed, MVP do encontro, ao contabilizar 30 pontos, 60% nos lançamentos de campo com 6/9 (67%) nos duplos e 6/11(55%) nos triplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos e 1 roubo. Depois alguns apontamentos de Ana Coelho (10 pontos, 2/2 nos triplos, 2 faltas provocadas com 4/4 nos lances livres), Sultra Harding (9 ressaltos e 3 faltas provocadas) e Susan Foreid (5 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 4 faltas provocadas).

Em termos globais, o GDESSA ganhou a luta das tabelas (28-25 ressaltos), teve melhor eficácia tanto nos duplos (48%-39%) como nos triplos (57%-47%) e muito importante, cometeu menos erros (9-18 turnovers), sendo ainda mais colectivo (7-4 assistências) e conseguiu mais roubos (8-6). Por seu turno o Algés conseguiu provocar mais faltas (8-14), revelando-se mais eficaz da linha de lance livre (57%-71%).

Resultados da 1ª eliminatória do play-off (jogo 1):


GDESSA 84-62 Algés
Basquete Barcelos 54-64 Olivais
União da Madeira 68-64 AD Vagos
Boa Viagem 70-64 CAB Madeira (a.p.)

Os jogos 2 e 3 (estes se necessários) estão agendados para 17 e 18 do corrente, nos recintos dos clubes melhor classificados na fase regular (AD Vagos, Olivais, CAB Madeira e Algés).
 

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