Fazer o que já fizeram nós
 
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Fazer o que já fizeram nós

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altFruto do excelente trabalho desenvolvido no minibásquete nos últimos anos está-se a tornar um hábito o Seixal participar nas fases finaisdo Torneio Nacional de Sub-14 masculinos.

 Divulgar as boas práticas é uma das funções fundamentais do Planetabasket. Como filho de peixe sabe nadar fomos ao encontro de Pedro Silveira, coordenador do mini do Seixal e treinador há seis épocas consecutivas, caso raro no panorama nacional, do escalão de Sub-14 masculinos.

Em breve teremos mais uma fase final de Sub-14, quais as tuas expectativas para esse evento e qual a importância do minibásquete na secção de basquetebol do Seixal?
Em relação às expectativas com os Sub-14 é evidente que elas são elevadas, uma vez que chegar a uma Fase Final Nacional é sempre um momento muito alto para um clube como o Seixal F.C., pelo que a mensagem que pretendemos passar aos nossos jovens atletas é que desfrutem ao máximo desta oportunidade, divirtam-se bastante e contribuam o mais que puderem para divulgar o nosso trabalho. Evidentemente que, se conseguirmos conquistar a prova em disputa, vamos desfrutar muito mais, divertir-nos muito mais e o nosso trabalho será muito mais divulgado. No que respeita à importância que o minibásquete tem na estrutura da Secção de Basquetebol do Seixal F.C. posso afirmar com toda a convicção que tem a importância «máxima», sendo mesmo uma das grandes bandeiras do nosso trabalho, facilmente justificado pelos factos de termos perto de 10 treinadores/monitores afectos a este escalão, conseguirmos ter mais 5/6 elementos, essencialmente pais das crianças, que colaboram directamente com o minibásquete e por o horário nobre das 18h00m às 19h30m do nosso Pavilhão Sede durante 4 dias por semana ser intocável por parte de qualquer outro escalão de há 8 anos para cá, dado que essas horas são do Mini, juntamente com outro tempo ao sábado de manhã.

Tens a ideia de quantos minis é que o Seixal já movimentou desde que és o coordenador e que influencia é que esse trabalho tem nos excelentes resultados alcançados nos últimos anos nos Sub-14?
Desde que coordeno o Mini do Seixal, o que acontece pelo 8º ano consecutivo, embora esta época tenha delegado parte dessa responsabilidade na Ana e no Jota, julgo que já passaram pelas nossas instalações mais de 300 crianças, dado que logo no primeiro ano, dando sequência a um trabalho iniciado na época anterior sob coordenação do Álvaro Amiel e aproveitando a oportunidade do clube ter então uma equipa profissional, conseguimos atingir os 100 minibasquetebolistas, sendo que de então para cá o número de crianças inscritas estabilizou entre as 70 e as 80. Logicamente que os resultados obtidos pelos Sub-14 nos últimos anos têm tudo a ver com o nosso trabalho com o minibásquete, até porque se trata de um escalão em que as politicas de recrutamento de alguns clubes ainda não se fazem sentir muito, registando-se que dos 16 elementos da equipa deste ano, 13 têm mais 5 ou mais anos de minibásquete/basket do Seixal, 1 tem 3 anos, 1 iniciou-se na modalidade connosco esta época e apenas 1 se juntou a nós este ano vindo do C.R.Feijó que entretanto fechou as portas.

Como é que o Seixal obtêm o financiamento para movimentar tantos minis?
A gestão financeira do Basket do Seixal é toda ela integrada, pelo que não faz muito sentido particularizar relativamente ao financiamento para o minibásquete, já que se trata de uma área de intervenção da nossa estrutura que, tal como atrás referi, é uma das nossas bandeiras e como tal requer tanta ou mais atenção e carinho que por exemplo a equipa sénior que disputa a Proliga, pelo que o que é mais correcto referir é de onde provêm as nossas receitas para movimentar os mais de 150 atletas de todos o escalões, podendo adiantar que as mesmas são originárias de Patrocínios, de um Contrato-Programa com a C.M. Seixal para pagamento das arbitragens da Proliga, da exploração do nosso Pavilhão Sede, de iniciativas diversas que realizamos ao longo da época, do contributo de Amigos do Basket do Seixal e de uma verba pouco significativa com que todos os atletas contribuem no início da época. Importa aqui referir que, por enquanto ainda devemos ser dos poucos clubes, ao nível desportivo em que orgulhosamente nos encontramos actualmente, que ainda não cobra mensalidades. Logicamente que para garantir as receitas atrás indicadas necessitamos de envolver muita gente na nossa dinâmica, passando evidentemente muito pelos familiares dos nossos atletas.

Quantos adultos estão a enquadrar o mini entre dirigentes e técnicos? Quem são e qual a importância do envolvimento dos pais no vosso projecto e nos eventos de mini que organizam?
Este ano e de forma a permitir que me possa desligar um pouco mais do Mini, até porque o que mais quero é que, quando eu sair em definitivo o Mini do Seixal prolifere por muitos e bons anos (aos contrário de outros que quando saem muitas vezes gostam de se vangloriar que eles saíram e o projecto foi por água abaixo) convidei a Jota e a Ana - que comigo têm trabalhado desde a primeira hora, a que juntam mais 2 ou 3 anos anteriores à minha chegada, pelo que já têm cerca de 10 anos de minibásquete e basket do Seixal – para ficarem a coordenar a actividade desportiva do grupo dos Mini 10 e Mini 12 Masculinos e do grupo dos Mini 8 Misto e Mini 10 e Mini 12 Femininos, respectivamente. Com eles temos a trabalhar o José Sequeira, o Marcelo, o Ricardo Leça, a Marlene, o Cesaltino, eu próprio, sendo que os nossos atletas seniores Joel Rocha e Renato Galveia (que não deixam de ser referências da nossa formação pois ambos são internacionais formados no clube) também colaboraram até meio da época, além de alguns atletas Iniciados que também ajudam com regularidade. A colaborar com toda esta dinâmica temos 5/6 pais mais directamente envolvidos, embora tentemos sempre puxar por muitos mais para nos ajudarem nas mais diversas tarefas e iniciativas. Entre os Pais / Dirigentes envolvidos tenho de salientar o Caíta, com quem tenho feito dupla desde o princípio e enumerar também a Hélia, o Júlio e o Daniel como elementos mais activos ao longo dos anos. Ainda no que respeita aos recursos humanos importa referir que temos sempre conseguido envolver os nossos atletas Iniciados e Cadetes nas diversas iniciativas que levamos a efeito, nomeadamente em tarefas de arbitragem e organização das actividades, sempre com o argumento de que é muito importante «fazerem pelas crianças de hoje o que já fizeram por vocês». 

Como é que o Seixal faz a captação e de que forma vocês divulgam o vosso projecto?
Nos primeiros anos da nossa intervenção realizámos muitas actividades de captação, com idas às escolas, divulgações nos jogos de seniores e muitas acções de rua. Hoje não sentimos tanto essa necessidade em termos de captação, uma vez que o nosso trabalho já é bastante reconhecido na comunidade e é com toda a naturalidade que atingimos as 70/80 crianças por ano atrás referidas, o qual se trata de um número que nos permite organizar a nossa actividade regular com a qualidade desportiva que também pretendemos. Logicamente que desejávamos que outros pólos de minibásquete se desenvolvessem no concelho, já apresentámos várias ideias à Autarquia e a outros clubes, mas por diversas razões não foi possível que as coisas florescessem com gostaríamos. Actualmente a nossa divulgação passa pelo nosso site e pela distribuição e afixação de cartazes em diversos pontos da nossa terra, nomeadamente à porta do Pavilhão e isso já nos assegura o número de crianças indicado. Acresce a isto o facto de este ano irmos levar a efeito um Campo de Férias desde o principio de Julho até ao inicio de Setembro, o que por si só, com certeza, nos vai garantir mais uma série de aquisições para o nosso Mini.

Novidade no Seixal é o basquetebol feminino. O Minibásquete feminino é para crescer e ter continuidade nos escalões superiores?
Novidade não é, uma vez que nos finais dos anos 70 e durante a década de 80 o Seixal F.C. teve várias equipas femininas, tanto de seniores como de alguns escalões de formação e mesmo o minibásquete sempre foi misto, só que a relação entre as raparigas e os rapazes nunca ultrapassou a razão de 1/5 ou 1/6, o que não permitiu, pelos menos nos últimos anos, que se avançasse para uma equipa de Iniciadas. Entretanto nas últimas 3 épocas, talvez ou talvez não tanto assim, por boa parte dos elementos ligados à Secção terem filhas em idade de se iniciarem no minibásquete, rapidamente chegámos às 30 meninas, o que perspectiva a criação de uma equipa de Iniciadas para a próxima época.

Agora uma pergunta pessoal, em termos de basquetebol quais são os teus sonhos?
Essa é mesmo pessoal, pois a minha ligação ao basket e os meus sonhos estão directamente relacionados com a minha vida particular, já que após mais de 20 anos como atleta do Seixal F.C. em que nunca pensei muito em vir a ser Treinador ou Dirigente (uma vez que o que sempre quis foi divertir-me a jogar basket) e depois de 5/6 anos em que estive mais afastado do clube, tendo aproveitado para organizar a minha vida familiar e profissional, fui convidado para regressar através da Coordenação do Mini, uma vez que ia aparecendo no Pavilhão em virtude do meu filho mais velho, o João, já por lá andar, entretanto fui ganhando o bichinho de ser Treinador e agora já não vai ser fácil deixar de o ser. Em relação aos meus sonhos é evidente, até pelo trabalho efectuado e pelos resultados conseguidos, que sinto capacidade para treinar equipas de escalões e níveis mais elevados e é bem provável que este ano encerre este ciclo de 6 anos com Iniciados, o problema é que a minha filha Catarina está com 11 anos e também quero acompanhá-la o mais que puder e por outro lado ou largo o minibásquete do Seixal nos próximos tempos ou quando der por mim estou agarrado para mais 5 a 10 anos uma vez que no inicio deste ano nasceu a minha filhota Inês que não tarda muito também vai querer atirar umas bolas ao cesto. Logicamente que este posicionamento relativamente à nossa querida modalidade só é possível porque consegui estudar e tirar uma licenciatura (sempre a jogar basket a um nível médio alto), o que me permitiu atingir uma estabilidade familiar, profissional e financeira, que de alguma forma me deixa algum espaço de manobra para contribuir da forma como contribuo para o meu clube e para a rapaziada da minha terra, mas se entretanto as condições se alterarem é evidente que gostava de participar, colaborar ou desenvolver um projecto de outra natureza, eventualmente mais ambicioso e tão motivante e envolvente como este do Seixal F.C ao nível da formação.

Qual é a tua opinião sobre o minibásquete na tua região e no país?
Dos anos que já levo de minibásquete a minha opinião é que tanto a nível regional como nacional o Mini está bem e recomenda-se, uma vez no distrito o respectivo comité tem feito um óptimo trabalho, sendo que Setúbal é com toda a certeza uma das Associações mais dinâmicas, apenas lamentando a inexistência de mais clubes, enquanto que a nível nacional é notório o desenvolvimento de algumas regiões do país no que respeita à pratica do minibásquete, nomeadamente as regiões mais afastadas dos grandes centros, desenvolvimento esse só possível devido à grande capacidade e dinamismo do grande Amigo da criançada San Payo Araújo.

Que pensas do Planetabasket?
O Planetabasket para mim é site de consulta obrigatória, não só por ser um projecto da responsabilidade de quem é, como também pela forma isenta e coerente com aborda as mais diversas questões basquetebolisticas e acima de tudo pela divulgação que faz da formação e do minibásquete.

E para finalizar que pergunta gostarias que te fizessem e que resposta darias?
Julgo que mais nada, até porque a entrevista já vai longa, mas foi dada com muito prazer. Resta-me só desejar a continuação dos maiores sucessos para o Planetabasket.

 

 


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