Fala-se das grandes decisões, que normalmente chega no final das partidas, mas esquecemo-nos que somos sujeitos a tomar decisões ao longo de toda a partida.

Somos confrontados diariamente com situações que requerem tomadas de decisão.

Decidimos mal no emprego e temos consequências… Decidimos bem e temos regalias…

Decidimos mal na escola e provavelmente tiramos uma má nota… Decidimos bem e naturalmente nos brilham os olhos ao ver a pauta.

Mas será que no basket o princípio é o mesmo?

Estamos familiarizados no basket com esta questão que vai de encontro à temática do erro por mim já abordada.

Os jogadores tomam decisões frequentemente quando decidem driblar, lançar, passar.

Os treinadores decidem a estratégia, quais os jogadores a utilizar e mais um numero infindável de questões.

Os árbitros decidem o critério a colocar no jogo, as faltas que vão marcar ou não, a tolerância que vão ter…

Por norma, todos os intervenientes do jogo são “obrigados” a decidir e então todos devem estar preparados para tal… E consequentemente para errar e ultrapassar o erro.

No jogo decidimos numa fracção de segundo. Lançamos ao cesto mas decidimos mal?

Provavelmente vamos ouvir: “passa a bola”…

Delineamos mal a estratégia para o jogo?

Provavelmente vamos ouvir dizer que não percebemos nada daquilo…

Apitamos no momento errado?

Provavelmente vão chamar-te “gatuno”.

Mas o que aconteceria se não tomasses nenhuma decisão?

Provavelmente não ias acertar tantas vezes como as que acertas.

Tomar más decisões faz parte do processo evolutivo do ser humano. Tomar boas decisões faz com que sejamos mais valorizados.

Mas ambas as questões dependem de uma: Decidir.

Ao decidir aprendemos, evoluímos…

Portanto no meio disto tudo o bom mesmo é decidir. Bem ou mal é apenas um pormenor.