Portugal perde com a Eslovénia
 
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Portugal perde com a Eslovénia

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altLjubljana (Eslovénia) - No seu segundo jogo do Europeu de Seniores Femininos 2011, Divisão B, Portugal perdeu com a Eslovénia por 67-63.

Numa partida em que à entrada do minuto 39, o seleccionado luso passou para a frente (58-60), por intermédio de Sónia Reis, que fez uma prestação fabulosa, tendo sido claramente a MVP do encontro, com uma valorização elevada (42,0).

As anfitriãs conseguiram na posse de bola subsequente um triplo da autoria de Teja Oblak, que aproveitou uma falha defensiva das nossas representantes para colocar a sua equipa de novo na liderança (61-60) e depois de as portuguesas não terem marcado no seu ataque planeado, foi a poste Sandra Pirsic, a eslovena mais valiosa (26,5 de valorização) a aumentar a vantagem para 63-60, com 1 minuto e 5 segundos para jogar. Ricardo Vasconcelos parou o cronómetro, mas sem resultados práticos, porque de novo Sandra Pirsic converteu 2 lances livres (65-60) após ter sofrido falta de Tamara Milovac, na sua tabela defensiva, a 48 segundos do termo da partida. Ana Oliveira, num ataque rápido, acertou o seu único triplo (65-63), mas com 35 segundos para jogar, a Eslovénia soube gerir a preciosa vantagem, tendo sido a mesma Teja Oblak a dar o golpe de misericórdia, não tremendo da linha de lance livre, a 19 segundos do apito derradeiro, selando o resultado (67-63).

Portugal entrou mal no jogo com Sandra Pirsic a fazer valer a sua estatura (1,97m), colocando o marcador em 4-0 no minuto inicial. As lusas reagiram e depois de duas igualdades (5-5 e 7-7), esta última no minuto 5, foram as eslovenas a liderar até ao final do 1º quarto (14-12). 

No 2º período (20-17) as comandadas de Ricardo Vasconcelos viram as suas opositoras distanciarem-se (31-21 no minuto 17), com o tiro exterior esloveno a fazer a diferença (3 triplos), obrigando o seleccionador nacional a pedir o seu 1º desconto de tempo. As coisas melhoraram tendo-se conseguido reduzir o prejuízo para 5 pontos (34-29) quando soou a buzina para o intervalo.

A 3ª falta de Sandra Pirsic (aos 41-34, no minuto 25) e a sua ida para o banco, permitiu às nossas jogadoras uma presença mais efectiva na tabela ofensiva, encostando o resultado (43-40), através de .uma penetração de Carla Nascimento concluída com êxito. O final do 3º quarto (11-12), o único que vencemos, chegou pouco depois com a Eslovénia ainda na liderança (45-41).

A reentrada de Sandra Pirsic no jogo ocorreu no minuto 32, mas a selecção lusa acreditava que podia virar o resultado, reduzindo a diferença primeiro para 2 pontos (47-45 e 49-47) e para a diferença mínima (53-52 no minuto 36), com o 2º triplo de Carla Nascimento a cair após uma reposição de bola na linha final. Portugal passa  pela 1ª vez para a frente (56-57) no minuto 38, por intermédio de Sónia Reis numa jogada de cesto e falta, com o lance livre correspondente a ser convertido. Logo a seguir nova falta provocada por Sónia e a nossa equipa conserva a liderança (56-58). O empate (58-58) surgiu através de Katja Temnik, a carregar no ressalto ofensivo, obrigando o treinador português a parar o cronómetro, com 2.12 minutos para jogar.    
 Portugal ainda passou de novo para a frente (58-60), mas a partir daqui não conseguiu ser mais consistente, vindo a ceder nos últimos 2 minutos, como já explicámos no início desta crónica.

Para Ricardo Vasconcelos, seleccionador nacional, «apesar de termos entrado mal no jogo, conseguimos reagir e fizemos uma boa prestação. Faltou-nos ser um bocadinho mais consistentes para conseguirmos o nosso objectivo, que era sair daqui com uma vitória. Quando estávamos no comando, uma falha defensiva numa ajuda mal interpretada, permitiu um triplo da nº 10, Teja Oblak, que foi decisivo numa altura em que a capacidade anímica das eslovenas já não era muita. Mas fiquei muito satisfeito com o carácter revelado pelas minhas jogadoras, porque já conseguimos pôr em campo muitas das regras que considero fundamentais, nomeadamente nas tarefas defensivas. Temos que melhorar alguns aspectos, tais como as percentagens de lançamento, indicador que hoje foi favorável à Eslovénia.».

Na equipa das quinas, Sónia Reis só não fez um jogo perfeito porque apresentou uma eficácia anormal na linha de lance livre, desperdiçando 6 tentativas em 15 (60%). Foi a MVP da partida, ao contabilizar 31 pontos, 11/20 nos duplos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos, 3 assistências, 6 roubos, 3 desarmes de lançamento e 10 faltas provocadas, com 9/15 nos lances livres. Foi bem secundada pela base Carla Nascimento (14 pontos, 67% nos lançamentos de campo resultantes de 4/6 nos duplos e 2/3 nos triplos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e uma falta provocada), com Paula Muxiri a não estar nos seus dias, no ataque, sendo muito bem vigiada pela experiente Erkic.

Nas vencedoras, a melhor actuação coube à poste Sandra Pirsic, com um duplo-duplo (18 pontos, 7/10 nos duplos,10 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências e 4 faltas provocadas, com 4/7 nos lances livres). Foi bem acompanhada por Katja Temnik (4 pontos, 10 ressaltos, duas assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e uma falta provocada), que aos 32 anos se despediu da selecção, mas continua a jogar na 1ª Liga Italiana (La Spezia). Foi homenageada antes do início do encontro por esse facto. No colectivo esloveno, destaque ainda para o trabalho defensivo da experiente Maja Erkic (8 pontos, 3/4 nos duplos e duas faltas provocadas) na marcação a Paula Muxiri e para a inspiração de Teja Oblak que, nos derradeiros 2 minutos, marcou um triplo e mais 2 lances livres, no parcial de 9-3 construído pela selecção anfitriã.

Em termos globais, a supremacia da Eslovénia residiu fundamentalmente na sua eficácia de lançamento, tanto nos duplos (47%-39%), como nos triplos (63%-30%), com 5 convertidos em 8 tentados contra 3 em 10 tentativas e até nos lances livres (76%-57%), falhando 5 em 21 tentativas enquanto Portugal desperdiçou 9 no mesmo número de tentativas (21). Foi ainda mais colectiva (16-7 assistências) e ganhou as tabelas (35-28 ressaltos), com realce para a tabela defensiva (28-15 ressaltos), enquanto as portuguesas se impuseram na tabela ofensiva (7-13 ressaltos).

O seleccionado luso cometeu menos erros (22-9 turnovers), roubou mais bolas (5-14) e provocou mais faltas (15-19).

Uma palavra para a arbitragem, ainda que não tivesse sido por aí que Portugal perdeu o jogo. O árbitro principal, Damir Kuno sic, da Bósnia e Herzegovina, revelou algum caseirismo nalgumas decisões, não usando do mesmo critério nas duas tabelas.

No Grupo A, a 2ª jornada completa-se hoje com o Noruega-Suécia. O comando neste momento é repartido pela Eslovénia e Portugal, ambos com 3 pontos (uma vitória e uma derrota), seguidos da Suécia, com 2 pontos (uma vitória)  e da Noruega, com 1 ponto (uma derrota).

 

 


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