Alterações às regras
 
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Alterações às regras

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altTemos para a época 2010/11 significantes alterações às regras, sendo que em Portugal algumas delas apenas serão obrigatórias na Liga, Proliga, Liga Feminina e Taça de Portugal.

Segue abaixo as alterações às regras oficiais de jogo em português.

 

Resumo das alterações às regras oficiais de basquetebol - FIBA 2010

ART. 2 – Campo
• A linha de 3 pontos é afastada 0,50 m do cesto. Em vez de 6,25 m, passará a 6,75 m. Nas partes laterais, ao encontro da linha final, a linha de 3 pontos terminará com segmentos de recta paralelos às linhas laterais, havendo assim, de cada lado, um ponto em que a distância (mínima) da linha ao centro do cesto é de 6,60 m (esta alteração não é obrigatória para todas as competições em 2010/2011, de acordo com comunicado federativo);
• A área restritiva (3 segundos, lances livres) será um rectângulo, mais largo do que o semi-círculo de lance livre, deixando assim de ser um trapézio. (esta alteração não é obrigatória para todas as competições em 2010/2011 de acordo com comunicado federativo);
• Um semi-círculo de não carga estará marcado debaixo de cada cesto. A distância, desde o centro do cesto ao interior do semi-círculo (pintado no solo), é de 1,25 m. As linhas que marcam, no campo, os semi-círculos de não carga não fazem parte destes;
• Duas pequenas linhas de 15 cm estarão marcadas fora do campo, na linha lateral oposta à mesa dos oficiais, uma em cada meio-campo. A distância destas linhas à linha final mais próxima é de 8,325 m.

ART. 4 – Equipas
O equipamento dos elementos da equipa é composto por:
• Meias da mesma cor dominante para todos os jogadores da equipa;
• Calções térmicos que sobressaiam por debaixo dos calções têm que ser da mesma cor dominante destes;
• Mangas de compressão da mesma cor dominante das camisolas;
• Meias de compressão da mesma cor dominante dos calções; Se se utilizam para a parte superior da perna devem terminar acima do joelho; Se se utilizam para a parte inferior da perna devem terminar abaixo do joelho;
• Protectores bocais transparentes e incolores;
• Adesivo incolor e transparente nos braços, ombros, pernas, etc.;
• Durante o jogo, um jogador não poderá exibir nenhum nome, marca, logótipo ou qualquer outra identificação comercial, promocional ou de beneficência no seu corpo, cabelo ou em qualquer outro local.

ART. 8, 9 e 10  –  Tempo de jogo, resultado empatado e períodos suplementares

Início ou fim de período ou de jogo

Estatuto da bola

Durante a bola ao ar: A bola fica viva quando sai das mãos do árbitro para efectuar o lançamento inicial (antes: quando a bola era tocada por um saltador). Agora, passa a ser este o momento em que começa o primeiro período e termina o intervalo anterior ao início do jogo.

Esta regra elimina o problema teórico que existia se uma falta fosse cometida na bola ao ar inicial, antes da bola ser tocada por um dos saltadores. Pela regra anterior, seria uma  falta no intervalo de jogo até a bola ser legalmente tocada, agora é uma falta cometida durante o tempo de jogo.

Durante uma reposição de bola de fora de campo para início de período: Todos os outros períodos, incluindo os suplementares, começam e consequentemente terminam os intervalos de jogo que os antecedem, quando a bola fica viva, ou seja, logo que o jogador que vai efectuar a reposição tem a bola à sua disposição (antes: quando a bola era tocada por um jogador dentro de campo).

ART. 11 – Posição do jogador e do árbitro
Enquanto um jogador está no ar devido a um salto, considera-se que mantém a mesma posição que tinha antes de o efectuar. Este princípio inclui as linhas que delimitam as áreas dos semi-círculos de não carga.

ART. 12 – Bola ao ar e posse alternada
A equipa que não ganha a posse de uma bola viva dentro de campo após a bola ao ar inicial, terá direito à primeira posse de bola alternada.

ART. 16 –  Cesto: quando é válido e o seu valor
Um novo parágrafo foi introduzido para definir melhor quanto tempo pode decorrer durante um lançamento, batimento (tapinha) e afundanço, perto do final de um período: “O cronómetro de jogo deve indicar 0.00.3 (três décimas de segundo) ou mais, para que um jogador que controla a bola dentro de campo, após uma reposição de fora de campo ou um ressalto após o último ou único lance livre, possa tentar um lançamento de campo ao cesto. Se o cronómetro de jogo indica 0.00.2 ou 0.00.1, a única forma válida de conseguir um cesto de campo é bater a bola (tapinha) ou efectuar um afundanço directamente (receber no ar) da reposição”.

ART. 17 – Reposição de bola nos dois últimos minutos
Durante os 2 últimos minutos do quarto período do jogo ou de qualquer período suplementar, depois de um desconto de tempo concedido à equipa que tem direito à reposição de bola na sua zona de defesa, a reposição será administrada pela nova linha de reposição situada na zona de ataque dessa equipa e na linha lateral oposta à mesa dos oficiais (anterior: no prolongamento da linha central oposta à mesa dos oficiais).
 
ARTs. 18 e 19 – Desconto de tempo e substituições
Cada desconto de tempo durará um (1) minuto – o marcador continua a fazer soar o seu sinal aos 50 segundos. Interpretação Oficial: As equipas devem regressar, sem demora, ao terreno de jogo depois do árbitro fazer soar o seu apito e lhes indicar que regressem ao campo. Em certas ocasiões a equipa prolonga o desconto de tempo mais do que o minuto a que tem direito, obtendo uma vantagem por prolongar esse desconto de tempo e ocasionando uma demora no reinício do jogo. O árbitro deve advertir essa equipa. Se a equipa não regressa após o aviso, é averbado um outro desconto de tempo à equipa infractora. Em caso da equipa não dispor de mais descontos de tempo, pode averbar-se uma falta técnica ao treinador (tipo “C”), por retardar o reinício de jogo.

Exemplo: O desconto de tempo termina e o árbitro indica à equipa A que regresse ao campo. O treinador da equipa A continua a dar instruções à sua equipa, que se mantém na zona de banco de equipa. O árbitro volta a alertar para que a equipa A regresse ao campo de jogo e:
a) A equipa A finalmente regressa ao campo;
b) A equipa A permanece na sua zona de banco de equipa.
     Interpretação:
a) Uma vez que a equipa começou a regressar ao campo de jogo, o árbitro adverte o treinador de que se repetir o mesmo comportamento será averbado outro desconto de tempo à sua equipa;
b) Será averbado outro desconto de tempo à equipa A, sem avisar. Se essa equipa já não dispõe de mais descontos de tempo, será averbada uma falta técnica ao treinador da equipa A (tipo “C”), por retardar o reinício de jogo.

Com esta interpretação pretende-se evitar que o jogo sofra atrasos e conseguir que realmente os descontos de tempo tenham a duração de 1 minuto.

ARTs. 28 e 30 – Oito segundos

Regresso de bola à zona de defesa

Há uma importante alteração quando a bola é tocada por um jogador que está perto da linha central. Para que se considere que a bola passou para a zona de ataque, um jogador atacante que toque a bola deve ter ambos os pés no seu meio-campo ofensivo quando a toca. Isto significa que agora aplicar-se-á para todos os jogadores o mesmo princípio que se aplicava apenas para um jogador que estava a efectuar um drible da zona de defesa para a de ataque e que resultou das últimas alterações às regras.

As consequências desta mudança de regra, são:
• Qualquer jogador atacante que esteja com um pé de cada lado da linha central, considera-se que está na sua zona de defesa, independentemente da procedência da bola (antes a posição do jogador dependia se a bola vinha da sua zona de ataque ou de defesa);
• Este jogador pode rodar, usando o pé eixo até que ambos os pés estejam em contacto com a sua zona de ataque, ou driblar e passar a bola para trás, mas a contagem dos oito segundos continua. Com esta mudança da regra consegue-se normalizar os movimentos de todos os  jogadores que estejam com um pé de cada lado da linha central.

ART. 28 e 50 – 8 Segundos
Operador dos vinte e quatro segundos: Deveres
• Numa reposição de bola de fora de campo, a contagem dos 8 e dos 24 segundos começa quando a bola toca ou é legalmente tocada por qualquer jogador dentro do campo de jogo. Isto significa que o cronómetro de jogo e o aparelho de 24 segundos se colocam em funcionamento simultâneo;
• Anteriormente o aparelho dos 24 segundos podia ser colocado em funcionamento mais tarde que o cronómetro de jogo, pois era posto em funcionamento apenas no momento em que um jogador obtinha o controlo da bola viva dentro de campo. Na parte final do jogo, alguns jogadores, de forma inteligente, ganhavam alguns segundos tocando só a bola e não a controlando. Agora, com esta regra, é eliminada  esta possibilidade.

ART. 29 – Vinte e quatro segundos
• Se a reposição de bola por uma linha limite for efectuada na zona de defesa da equipa que a efectua, o aparelho deverá ser reposto em 24 segundos (neste caso nada muda na regra) em todas as situações pelas quais, de acordo com a regra, o aparelho de 24 segundos deve ser reiniciado;
• Se a reposição de bola por uma linha limite for efectuada na zona de ataque da equipa que a efectua e se, de acordo com a regra, o aparelho de 24 segundos deve ser reiniciado, este aparelho deverá ser reposto da seguinte forma:
• Se no momento em que o jogo é parado, no aparelho de 24 segundos aparecem 14 segundos ou mais, a contagem não se reinicia e continua com o mesmo número que mostrava no momento em que o jogo foi parado;
• Se no momento em que o jogo é parado, no aparelho de 24 segundos aparecem 13 segundos ou menos, a contagem deve ser reiniciada, colocando 14 segundos no aparelho dos 24 segundos.

Estão abrangidas por esta alteração as situações em que o jogo seja parado por falta, violação (que não por bola fora de uma linha limite, caso em que se mantém a contagem prévia), por qualquer razão válida relacionada com a equipa que não se encontra de posse de bola ou não relacionada com qualquer das equipas. Contudo, se no entender de um árbitro, os adversários seriam colocados em posição de desvantagem, então o aparelho de 24 segundos deverá continuar com a contagem verificada no momento da interrupção.

A intenção desta regra é a de aumentar o ritmo de jogo.

ART. 33 – Contacto: princípios gerais (áreas de semi-círculo de não carga)
• Em qualquer situação de penetração na área do semi-círculo de não carga, não deverá ser assinalada falta do atacante que se encontra no ar, com o controlo da bola, por um contacto provocado com um defensor com ambos os pés dentro do semi-círculo, a não ser que o atacante de posse de bola use ilegalmente as mãos, braços, pernas ou corpo, ao tentar um lançamento ou um passe;
• O propósito da regra do semi-círculo de não carga, é o de não premiar o defensor que se coloca debaixo do seu próprio cesto tentando tirar uma falta ao atacante que tem o controlo da bola e que está a realizar uma penetração para o cesto;
• Para que a regra do semi-círculo se aplique:
• O jogador defensor deve ter ambos os pés no interior do semi-círculo, sendo que a linha do semi-círculo não faz parte do mesmo;
• O jogador com a bola deve penetrar para o cesto através da linha do semi-círculo e tentar um lançamento ao cesto ou um passe enquanto se encontra no ar.
• A regra do semi-círculo de não carga não se aplica e qualquer contacto deve ser julgado normalmente de acordo com as regras, (ex. princípio do cilindro, carga/obstrução, etc.) em:
• Todas as situações de jogo que ocorram fora do semi-círculo de não carga, incluindo também nestas, todas as que se desenrolam entre a linha final e a área de semi-círculo de não carga;
• Protectores Todas as situações de ressalto quando, depois de um lançamento ao cesto, a bola ressalta e se verificam situações posteriores de contacto.

ART. 36 – Falta antidesportiva (durante uma reposição de bola de fora de campo)
A Interpretação Oficial diz que se deve assinalar imediatamente uma falta antidesportiva ao jogador defensor que cometa uma falta por ocasião de um areposição de bola de fora do campo, enquanto a bola está nas mãos do árbitro ou está já à disposição do jogador que realiza a reposição, mas antes que a bola saia dassuas mãos.De acordo com a nova interpretação, isto deve ser aplicado apenas nos últimos 2 minutosdo quarto período e durante os últimos 2 minutos de qualquer período suplementar.

A intenção original desta regra era a de evitar as faltas nas quais o defensor tentavaevitar que o cronómetro de jogo fosse sequer colocado em funcionamento. Normalmenteesta situação acontecia unicamente perto do final do jogo.

A nova interpretação está muito mais de acordo com o espírito do jogo e a intenção desta  regra.

ART. 38 – Falta técnica (durante o último ou único lance livre)
Durante o último ou único lance livre, se um jogador defensor comete uma violação por interferência ilegal (a bola não pode ser tocada no seu percurso para o cesto e enquanto não tocar o aro), deverá continuar a ser averbada uma falta técnica, para além da validação de um (1) ponto. Contudo, se nesta circunstância de último ou único lance livre, a violação do defensor for por intervenção ilegal sobre a bola (ex: tocar o cesto ou a tabela enquanto a bola está em contacto com o aro, tocar a bola quando ela está dentro do cesto impedindo-a de passar pela rede, etc.), é validado um (1) ponto, mas não é assinalada a falta técnica.

ART. 46 – Árbitros: deveres e poderes (utilização do vídeo)
O árbitro está autorizado a aprovar e usar o equipamento técnico, se estiver disponível, com o objectivo de decidir, antes do início do período seguinte ou antes de assinar o boletim de jogo, se o último lançamento foi efectuado dentro do tempo de jogo no final de cada período ou período suplementar e/ou se a tal lançamento de campo deverão ser averbados dois (2) ou três (3) pontos.

A – Sinais dos árbitros (relacionados com o relógio)
O sinal nº 9, para além de continuar a ter o significado de reinício da contagem de 24 segundos, passará também a ter o mesmo significado para os 14 segundos, nos casos aplicáveis.

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Comentários 

 
0 #3 Albino Bárbara 08-09-2010 18:37
É verdade Karteiro, as coisas não fora muito bem feitas. Exemplo: Uma equipa da I divisão feminina joga toda a época com as marcações antigas mas encontrará campos com as marcações novas tais como CAB, Ovarense entre outras...
Outro exemplo, uma equipa de CNB2 que jogue na Taça de Portugal, se jogar em casa tem de fazer as novas marcações, caso contrário só em Outubro de 2011.
Enfim...

Telmo outro abraço para ti.
Sim as regras estão rigídas e algumas bem desnecessárias. No caso que deste espero que o bom senso prevaleça
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0 #2 Karteiro 08-09-2010 16:28
Nas competições em que não é obrigatória a introdução das novas regras quanto às alterações do campo (linha de 3 pontos, áreas de semi-círculo de não carga, etc.), teremos jogos disputados com as regras antigas (6,25m, etc) e outros com as novas regras (6,75m, etc.) já implementadas, certo? Houve alguma preocupação federativa em uniformizar?
Saudações,
Kart
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+1 #1 Telmo Botelho 08-09-2010 16:01
bom dia,
Bom artigo Albino. Um grande abraço para ti.

No entanto não posso deixar de expressar algum espanto quando vejo regras de vestuário completamente desnecessárias. Com tanta coisa por melhorar no nosso basquetebol e vamos andar preocupados com a cor das meias dos atletas? Então e se um atleta levar uma meia duma cor diferente das dos colegas? já não joga? e as meias de pé que não se vÊm? Acho que estamos a brincar ao basket, mais uma vez...

Cumprimentos
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