Ensinar basquete é ensinar a viver...
 
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Ensinar basquete é ensinar a viver...

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altEste artigo é dedicado a todos os treinadores(as) de equipas de minibasket ou de formação que não têm a consciência real da importância do seu trabalho.

Por vezes pensamos que ensinar o jogo é suficiente, porém o papel de um treinador de formação não se resume a ensinar a jogar basquetebol. Para os meninos(as) que educamos, a figura do professor é única, é a de um líder, que como tal deve ser tambem um exemplo de comportamento. Devemos ter a consciência que 99% dos alunos que temos e teremos no futuro não viverão do basquetebol e por este motivo, temos a obrigação de utilizar o jogo como um guia prático de educação.

O basquetebol é muito mais do que encestar: 

Ao combinar estudos e desporto, estamos a dar às crianças uma oportunidade de ouro, que lhes será muito útil na sua vida profissional futura: SABER VALORIZAR E APRECIAR O TEMPO

Ao jogar basquetebol, o jovem aprende que tem de lutar para atingir um objectivo, A VITÓRIA; Mas por outro lado, fica também preparado para saber lidar com a outra face da história, A DERROTA, que inevitavelmente acabará por surgir. Esta aprendizagem permitir-lhe-à no futuro identificar erros, que terá de corrigir, de forma a superar obstáculos, sem se deixar desmotivar nem abater, seja no desporto, numa qualquer prova, seja noutra qualquer situação da vida quotidiana. 

No basquetebol, encontramos a melhor terapia para a formação de um jovem, pois numa só partida saboreamos e padecemos simultaneamente e a um ritmo trepidante, o êxito e a derrota compartilhando-os por igual com o nosso adversário. 

"Caminhando criei um atalho, e aquele que me seguiu, de meu atalho fez um caminho e o triunfo nos uniu”. Pérez de Lebrón*

Germán Barrena Casero (Argentina)

*Antonio de Padua María Severino López de Santa Anna y Pérez de Lebrón (21 de Fevereiro de 1794 - 21 de Junho de 1876) foi general mexicano que se auto proclamou ditador do México, ficando famoso por ter vencido a batalha de Alamo. Na sua batalha seguinte foi derrotado e ameaçado de morte, terminando por assinar um decreto oficial que passava os estados atuais do Texas e Novo México para os Estados Unidos da América.

 

 


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