Sem invictos na Zona Norte
 
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Sem invictos na Zona Norte

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altA Oliveirense venceu de forma esclarecedora a única equipa invicta até ao momento. Foi Oliveirense a mais, para Beira-Mar a menos!


U. D. Oliveirense 86 x 68 Beira-Mar

Parciais: 26-15; 30-20; 17-6; 23-27

O Beira-Mar (ainda invicto até ao momento) deslocou-se a Oliveira de Azeméis para defrontar outro dos candidatos à subida de divisão. No jogo da jornada, os locais levaram a melhor ao impor a 1ª derrota ao SC Beira-Mar, obtendo uma vitória fácil (86-68) e inquestionável. O SC Beira-Mar, que surgiu em Oliveira de Azeméis invicto mas vindo de algumas exibições menos conseguidas, “perdeu o norte” desde cedo, não conseguindo parar o jogo exterior da UDO e a qualidade individual de João Abreu, Freitas e do seu norte-americano. O Beira-Mar só esteve a ganhar uma vez (2-4), depois a UDO parte para uma fase demolidora com 6 triplos até ao fim do 1ºP (26-15). No 2ºP, o Beira-Mar esteve melhor no ataque, mas foi na defesa que se manteve impotente perante um adversário que chegou ao intervalo, a vencer por 21 pontos, limitando-se a gerir e a controlar o encontro até ao fim. O jogo, visto por muitos espectadores, ficou também marcado pela expulsão do treinador do Beira-Mar, e por uma  série de faltas técnicas a ambas as equipas. Apesar dos muitos protestos do Beira-Mar, não foi por culpa da arbitragem que a Oliveirense venceu folgadamente. Muitos que têm assistido aos jogos do Beira-Mar, afirmam inclusive, que se tivessem existido arbitragens mais corajosas (como esta) nomeadamente no pavilhão do Alboi, o Beira-Mar não tinha chegado à 11ª jornada invicto!


F. C. Porto “B” 93 - 73 ADSanjoanense

Parciais: 30-8; 21-22; 19-24; 22-19.

ADS perde com FCP devido a mau 1ºP. Uma má entrada no jogo por parte dos visitantes ditou a 5ª derrota da época. As duas equipas muito jovens, ainda que a média de idades dos locais fosse inferior à dos visitantes. Curiosamente ambas as equipas foram orientadas por dois bases Sub-18. No Porto: Miguel Cardoso (7 pontos), já pela ADS: João Barbosa (17 pontos; 4 Ass. 2 Ress. 2 RB; 3 TO). Dois jogadores que estiveram em bom nível.

Algumas más opções de lançamento da ADS, ditaram contra-ataques portistas e aliados à má recuperação defensiva, originaram vários pontos fáceis. Neste período a ADS esteve mal no ataque, mas sobretudo muito mal na defesa.

Corrigidos os problemas no 2ºP, a ADS teria que ir buscar o equilíbrio no jogo o mais rápido possível e conseguiu mesmo ganhar o 2ºP, ainda que pela diferença mínima.

Ao intervalo FCP 52-30 ADS.

Para o 3ºP, a estratégia defensiva da ADS mudou e surtiu efeito. Ganhou o 3ºP por 5 pontos devido a contra-ataques e no ataque organizado estiveram mais esclarecidos. Conseguiram reduzir a 13 pontos a diferença no marcador, mas os locais a acabar o período marcaram mais 4 pontos, elevando para 17 pontos à entrada do 4ºP.

No derradeiro período, o Porto mais adaptado à defesa da ADS conseguiu ganhar o período, ainda que a ADS, no global da 2ª parte tenha ganho por 41-43.

Vitória incontestável do FCP perante uma ADS que apenas se apresentou em bom nível durante 30 minutos.


F. C. Gaia 66-49 Salesianos

Parciais: 19 - 8; 16 - 20; 14 - 13; 17 – 8

Entrada positiva dos visitantes, mas rapidamente o Gaia passa a comandar o encontro. No 2ºP o equilíbrio imperou, mas o CAS aproveitou nos últimos minutos para reduzir a diferença. Ao intervalo Gaia 35 – 28 CAS.

O equilíbrio continuou no 3º período, mas no último período os locais foram mais fortes, dilatando a vantagem já nos minutos finais.


SCC 65-70 S. C. Vasco da Gama

Sport (65): J. Pereira (2); J. Nunes; M. Rodrigues (11); C. Coimbra; B. Rodrigues (5); J. Silva (21); P. Robalo (4); B. Cunha (17); E. Bernardes; N. Pinto (1); V. Santos (4); P. Ferreira

Vasco da Gama (70): P. Oliveira (9); J. Pires (1); V. Lobato; M. Monteiro (12); P. Cruz (4); A. Antunes; H. Araújo; R. Araújo (11); P. Ferreira (18); J. Torrie (12); F. Bem (3)

Parciais: 23 - 12; 16 - 22;16 - 24; 10 - 12

Jogo muito intenso no Pavilhão da Palmeira. Era o reviver dum jogo épico da temporada anterior (Cnb2) em que o Vasco venceu após 3 prolongamentos. Os de Coimbra mostraram desde cedo que queriam vingar essa derrota e entraram muito agressivos na defesa e com um ataque muito fluido encontrando sempre as melhores soluções de ataque. O Vasco não conseguia explanar o seu basquetebol e os Conimbricenses foram aproveitando para cavar um fosso significativo no marcador, chegando ao fim do 1º período a vencer por 11 pontos. No 2º parcial, e após várias alterações na equipa, os vascaínos reagiram, saindo em rápidos contra-ataques e apertando um pouco mais o Sport a nível defensivo. Os locais foram respondendo, tirando vantagem do bom trabalho técnico no jogo interior de Jorge Silva o que lhes permitia chegar ao intervalo com vantagem de 5 pontos. Após o reatamento os de Gaia foram mais fortes e quatro triplos quase consecutivos de Miguel Monteiro deram a volta ao marcador, colocando alguma pressão no conimbricense, que não conseguia acertar com a defesa ao pequeno base. À entrada para o último parcial os forasteiros venciam por 3 pontos, e os nervos vieram ao de cima em ambos os conjuntos. O Sport teve por várias vezes a hipótese de passar para a frente no marcador mas nunca conseguiu, não conseguindo nesta fase ter o discernimento dos minutos iniciais, não encontrando as melhores soluções de ataque.


B. C. Valença 59-78 ACR Vale de Cambra

Parciais: 12-20; 17-21; 23-16; 7-21

ACR termina 1ª volta com mais uma vitória e já leva 6 jogos seguidos sem perder. Os visitantes entraram melhor no jogo; muito coesos a defender, permitindo apenas 12 pontos ao locais. No 2ºP o ACR aumenta a vantagem, que ao intervalo regista-se nos 12 pontos (29-41). O intervalo fez melhor aos locais, que reagiram e diminuíram a diferença a 10 minutos do fim para 5 pontos (52-57). No entanto, o ACR entrou no derradeiro período decidido a garantir mais uma vitória (6ª consecutiva). Aumentou a intensidade defensiva e o ritmo de jogo, vencendo com justiça por 19 pontos.


Infante Montemor 60-55 Olivais Coimbra

Parciais: 15 – 11; 12 – 8; 10 – 22; 23 - 14

5 Inicial: Josimar Vieira (10), André Lourenço (7), João Lourenço (-), Artur coelho (4), Joaquim Soares (12).

Banco: Ruben Ribeiro (4), Luís Jóia (13), Pedro Rocha (10), Tiago Saraiva (-).

5 Inicial: Nuno Ferreira (4), Tiago Pina (2), A. Nuno (9), Luís Silva (6), Filipe Machado (14).

Banco: Nuno Leite (nj), Bruno Santos (-), H. Jorge (2), Pedro Pina (3), Jorge Anjos (14), J. Tafula (nj), J. Moreira (nj).

O Olivais perdeu por 5 pontos na última jornada da 1ª volta do Campeonato CNB1. O jogo começou com ambas as equipas com baixas percentagens de lançamento e a fazerem da defesa a sua principal arma. O Infante foi naturalmente mais forte na disputa das tabelas e fruto do aproveitamento dessa situação chegou com naturalidade ao intervalo a vencer por 27-19. O 3º período trouxe um Olivais decidido a recuperar a diferença no marcador, e através de uma defesa HxH todo campo conseguiu desorganizar e provocar inúmeros TO à equipa de Montemor. A equipa de Coimbra dominava a partida e chega aos 10 pontos de diferença a 3 minutos do fim, sem razão que justificasse tal mudança de atitude, o Olivais deixou de ser agressivo e a apatia generalizada da equipa permitiu ao adversário recuperar e vencer o encontro.


Classificação

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Concluída a 1ª volta importa sublinhar algumas reflexões:

Beira-Mar em 1º, sempre invencível até jogar com U. D. Oliveirense, que foi muito forte para tão pouco Beira-Mar. Oliveirense é para mim o candidato melhor no momento para vencer o CNB1 Norte.

O F. C. Porto tem muita juventude e muita qualidade. É a equipa com mais pontos marcados, fruto de excelentes lançadores.

Vasco da Gama é a surpresa, pois ainda na época passada militava no CNB2 e fez uma 1ª volta muito boa, registando 7 vitórias, das quais (curiosamente) 5 fora de casa.

A.C.R.V. Cambra com 6 vitórias consecutivas, registou uma subida na tabela, mais condizente com o seu valor.

O Infante de Montemor teve resultados algo inconstantes, mas tem valores individuais que podem discutir todos os jogos. É talvez a equipa com a maior estatura no CNB1.

A A. D. Sanjoanense, com a derrota nas últimas 2 jornadas “caiu” do 4º para o 7º posto. Saiu Shawn Jackson; entrou André Carvalho… veremos a evolução desta jovem equipa para a 2ª volta.

O Olivais de Coimbra discute todos os jogos, mas tem revelado pouca consistência no final para conseguir vitórias. Podem surpreender muitas equipas, nomeadamente em Coimbra.

O S. C. Conimbricense, fruto do protocolo com a A. A. Coimbra, tem discutido muitos jogos e tal como o Olivais, no seu pavilhão pode surpreender e garantir a permanência no CNB1.

F.C. Gaia e o Valença terão muito trabalho pela frente para fugir aos últimos lugares. Já os Salesianos, são cada vez mais últimos, no entanto o regresso de alguns jogadores que pertenciam à equipa em épocas anteriores podem ajudar a sair da posição incómoda que ocupam.

12ª Jornada

Para mim, o jogo da jornada vai ser o Beira-Mar x ACRV Cambra. Veremos como reage o Beira-Mar depois da 1ª derrota, perante um Vale de Cambra a subir de rendimento.

F. C. Porto x Olivais Coimbra
S. C. Conimbricense x ADSanjoanense
F. C. Gaia x S. C. Vasco da Gama
U. D. Oliveirense x Salesianos
Infante Montemor x B. C. Valença

 

Comentários 

 
+17 #3 Miguel 24-01-2011 12:33
O Rui Resende, deveria ter mais cuidado com o que escreve, digo eu que nao sou jornaleiro!
Realmente atirar achas para a fogueira e criticar e opinar, bem ou Mal é facil. Mas como autor/moderador dos textos de análise à jornada, deveria ter mais algum cuidado. Mas cada um faz o seu trabalho como quiser, bem ou mal. Penso que os leitores terão a inteligência suficiente e ponderar o alcance e objectivo de alguns comentários mais parciais e provocadores.
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+18 #2 Mais respeito sff 21-01-2011 23:13
É verdade que a vitória da UDO foi esclarecedora, mas a arbitragem ajudou, e muito, ao esclarecimento com as suas habilidades . Não foi uma arbitragem corajosa, muito pelo contrário.
No entanto a UDO mostrou ter argumentos para se bater com o Beira-Mar e Porto "B". O estranho é terem chegado a esta fase já com duas derrotas, que deixam antever alguma irregularidade.
O Beira-Mar não conseguiu controlar o jogo e isso tornou-a nervosa. É essencial controlar os instintos de alguns jogadores, que não parecem estar à altura da camisola que vestem. Aprendam a respeitar o público e a comportar-se em campo, especialmente quando as coisas correm mal.
Valor não falta, no comando, no campo nem no banco.
Ainda não ganharam nada. Mas poderão ganhar se mostrarem mais humildade.
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+17 #1 Bombeiro Incendiário 21-01-2011 12:56
"se tivessem existido arbitragens mais corajosas (como esta) nomeadamente no pavilhão do Alboi, o Beira-Mar não tinha chegado à 11ª jornada invicto!"

Quem me passa a gasolina e um isqueiro???


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