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altCaro Luís Cristóvão bem-vindo à reflexão deste tema que tanto me tem preocupado e com questões pertinentes que nos devem fazer reflectir.

Responder com uma breve nota ao teu comentário não permitiria a clarificação das minhas reflexões, pelo que resolvi transformar a minha resposta num artigo. As questões que colocas, como sabes, são de foro bem distinto. Nesta abordagem centrei-me essencialmente nos momentos de captação e no problema da fidelização à modalidade e na forma como esta se desenvolve ao longo da formação. Não estou a falar de problemas da qualidade de formação.

Para que fique claro: O que para já quero abordar são as seguintes questões: Como fazer que os jovens queiram jogar a nossa modalidade?; Com que idade é que eles chegam à prática e como os conseguimos fidelizar? Bem sei que me poderás dizer que a qualidade de intervenção dos treinadores, a organização desportiva que temos para lhes oferecer, ajudam certamente à fidelização, mas uma coisa de cada vez.

O que para mim foi mais importante nesta incursão pelos números foi chegar à conclusão que a maior base dos praticantes na nossa modalidade são, como fui alertado pela intervenção do António Sena os Sub-14. Sei que pode haver uma correcção nos números, por haver minis inscritos nos Sub-14. No entanto no projecto das EMBP, para a contagem dos Mini-12 foram sempre contabilizados os Sub-12 que estavam a jogar nos Sub-14 e como tal sei que essa percentagem não é assim tão elevada, mas é um dado a levar em consideração sem dúvida.

Aliás aproveito aqui para elogiar o sistema administrativo do site da Federação que nos permite obter o número de praticantes por ano de nascimento e aí teremos números exactos e poderemos construir a evolução dos praticantes por ano de nascimento. Mas também sei que no problema da captação e fidelização dos praticantes, também há perdas, essas com algum peso, na transição do minibásquete para os Sub-14, facto que vem reforçar a ideia que uma percentagem significativa de praticantes chega ao basquetebol no escalão de Sub-14.

Para exemplificar o que acabo de dizer e que é um fenómeno, que se tem verificado igualmente nalguns clubes, vou dar o exemplo da AB da Madeira. Esta Associação tem nos últimos anos realizado um esforço digno de realce, para aumentar o número de praticantes de minibásquete através dum projecto ambicioso, que a seu tempo acreditamos que venha a dar os seus frutos. O facto de ter analisado a evolução dos praticantes em todas as Associações desde 2007 permitiu-me chegar à conclusão que até ao momento, o enorme investimento da AB da Madeira, ainda não resultou em mais Sub-14 como podemos verificar na evolução do quadro em baixo e o que indicia uma taxa de abandono dos Mini-12 para os Sub-14.

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Quantos anos têm o sonho do Prof. Mário Lemos, publicado numa grande entrevista conduzida por Jorge Schnitzer ao Jornal a Bola em que se falava em 40.000 praticantes de minibásquete em Portugal?  Não é por acaso que em termos de praticantes federados considerando o conjunto de todas as modalidades estamos na cauda da Europa, pelo que repito a mensagem principal do artigo anterior. Para termos mais praticantes e melhor basquetebol, não podemos deixar morrer projectos existentes e temos de investir em novos projectos do minibásquete, de forma, a que o escalão de Sub-12, seja efectivamente a base mais larga da nossa modalidade.

 

 


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