Novo raide dos bombardeiros
 
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Novo raide dos bombardeiros

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altTrês ou quatro décadas atrás, os pavilhões da Ajuda, de Alvalade e da Luz enchiam-se de adeptos entusiastas no apoio às suas equipas.

Era normal que os jogadores representassem anos seguidos o mesmo clube favorecendo a respectiva identidade e criação de espírito de corpo. O acanhado pavilhão do Moscavide foi palco nos passados sábado e domingo de um cheirinho do basquetebol português de outros tempos. Dois clubes com largas tradições na modalidade e que mantêm há várias épocas a estrutura base das suas equipas, jogaram dois encontros consecutivos para decidir a passagem à 2ª ronda do Play-Off da Zona Sul do CNB1. A expectativa não foi defraudada, pois quem ali se deslocou pôde assistir a dois jogos intensos e de excelente nível técnico, com ambas as equipas concentradas e crentes na vitória.

Com a vantagem de 1-0 conseguida no jogo 1, o Atlético entrou no encontro de sábado determinado a não voltar no domingo a Moscavide. A rotação foi reduzida entregando mais tempo de jogo ao “cinco” mais experiente, e a defesa concentrou-se em limitar o tiro exterior do Moscavide. No ataque os alcantarenses fizeram todo o uso possível da qualidade técnica dos seus jogadores interiores, conseguindo pontos e provocando faltas em situações de 1x1, principalmente a partir da posição de poste baixo. Mas o Moscavide não entrou no jogo menos determinado, e usou a flexibilidade e velocidade dos seus jogadores para levar vantagem na tabela ofensiva e nos roubos de bola. No ataque, sempre que teve dificuldade em usar os triplos, sua arma preferida, não fez cerimónia e logo surgiram as penetrações, os tiros curtos ou as combinações poste-poste para resolver o problema. Os últimos 5 minutos foram fatais para o Atlético. O Moscavide dispôs de 11 situações de lançamento contra apenas 5 dos visitantes, conseguindo um parcial de 15-4 que fixou o resultado final em (87-74).

O equilíbrio verificado no jogo 2 fez aumentar a expectativa para o definitivo encontro de domingo. Apesar de o Moscavide ter estado sempre na frente do marcador, vencendo já no final do 1º período (24-15), o Atlético lutou pela vitória até ao limite das suas forças, e proporcionou um encontro talvez ainda mais intenso do que o do dia anterior. Numa situação de jogos em dias consecutivos, a rotação que as equipas conseguem fazer tem evidentemente um papel importante, e o Moscavide levou vantagem nesse aspecto, repartindo em ambos os dias o tempo de utilização por mais jogadores e apresentando mais alternância de soluções. A primeira posse de bola deu um sinal sobre a forma como o jogo iria decorrer, ao concluir-se com um triplo da equipa da casa. Durante o encontro o Moscavide lançou 22 vezes de triplo e concretizou 11, percentagem que poucas equipas conseguem atingir. Acresce que dois deles ocorreram em momentos cruciais. Um no final do 2º período, após desconto de tempo com 13 segundos para jogar, fixando o resultado da primeira parte em (47-32), e outro após roubo de bola sobre o apito final do 3º período a estabelecer 17 pontos de diferença (73-56) e a tornar praticamente impossível a missão do Atlético para o 4º período. Mesmo assim, os alcantarenses continuaram a entregar-se ao jogo com toda a convicção, valorizando o encontro que terminou com o marcador a assinalar (94-72). A vitória do Moscavide não dependeu no entanto apenas do festival de bombas de 3 pontos. Na defesa ao jogo interior do Atlético assistiu-se a um despique interessantíssimo em que a equipa da casa voltou a gerir bem o desgaste de faltas, chegando ao fim sem jogadores excluídos. No ataque, apesar da predominância do lançamento exterior, as penetrações e os passes interiores também estiveram presentes, mostrando o Moscavide uma diversidade de soluções que complicou muito o trabalho da defesa contrária. Ao Atlético faltaram precisamente os lançamentos longos, apenas com 2 triplos convertidos em 18 tentativas, mas também nos lançamentos de 2 pontos e nos lances livres as percentagens do Atlético baixaram de sábado para domingo.

Os restantes embates da 1ª ronda concluíram-se todos com (2-0), sem necessidade de recorrer ao 3º jogo. O Imortal não teve dificuldades em repetir agora em casa um resultado dilatado (74-45). O mesmo já não aconteceu nos dois encontros restantes. A Academia sentiu algumas dificuldades mas acabou vencedora sobre o Montijo (67-59). O Gaeirense também não teve facilidades por parte do Basket Queluz e acabou por vencer por diferença inferior à do jogo 1 (69-61).
Com estes resultados, os 4 primeiros da fase regular estão nas meias-finais do Play-Off. O Moscavide vai tentar contrariar o favoritismo do Imortal, lembrando-se que foi a 1ª equipa a vencer esta época os algarvios. O confronto entre Academia e Gaeirense é teoricamente mais equilibrado. O Gaeirense ostenta os louros de melhor equipa da 2ª volta, mas o único opositor a quem nunca ganhou foi precisamente a Academia.

No próximo sábado, dia 7 de Maio disputa-se o jogo 1
Moscavide-Imortal às 18.00h no Pav. do Moscavide
Gaeirense-Academia às 18.00h no Gimn. Gaeirense

 

 


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