O melhor da Zona Sul é o Gaeirense
 
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O melhor da Zona Sul é o Gaeirense

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altEm todos os desportos em todo o mundo adeptos gastam horas a trocar argumentos em discussões, muitas vezes acesas, para tentar concluir qual é a melhor equipa.

E no entanto a resposta é muito simples e indiscutível: melhor equipa é a que ganha.

Quando em Outubro passado se começou a disputar o CNB1 talvez nem os próprios acreditassem que o recém-promovido Gaeirense se viesse a afirmar como a melhor equipa da Zona Sul. A pesada derrota em Olhão à 4ª jornada não antevia voos muito altos, mas o 5º lugar no fim da 1ª volta já demonstrava que o Gaeirense tinha vindo para valorizar a Zona Sul do CNB1 e não para fazer número. A magnífica 2ª volta realizada, com 9 vitórias e uma única derrota, e principalmente a crescente consistência demonstrada elevaram a equipa do concelho de Óbidos ao estatuto de candidata à vitória final. O desempenho nas 3 rondas do Play-Off, ultrapassadas sem qualquer derrota, confirmou este estatuto, ultrapassou as expectativas e culminou com a vitória no jogo 2 da final, em casa do Imortal. O Gaeirense fez um campeonato sempre em crescendo, com o alargamento das soluções técnicas a ser acompanhado ao longo da época pela elevação dos níveis de confiança. Dispondo desde o início de um conjunto equilibrado, o Gaeirense agregou jogadores que permitiram alargar a rotação, resistir melhor aos problemas de faltas e criar problemas novos aos adversários. Mas o talento e experiência de uma equipa de pouco serve se não for potenciado pelo treino, e neste particular, correndo o risco de ser injusto para os restantes participantes, o Gaeirense pareceu ser, de entre os que lutaram pela subida à Proliga, quem se preparou de uma forma mais constante e intensa.

Os encontros decisivos não são normalmente os melhor jogados, mas emoção é coisa que não costuma faltar. O Imortal-Gaeirense do último sábado em Albufeira não fugiu à regra. Nenhum dos intervenientes fez o seu melhor jogo do ano, mas a vontade de vencer e a capacidade de reacção de ambos esteve bem patente nas alternâncias do marcador. Quanto ao final do encontro, foi de pôr os nervos em franja aos adeptos das duas equipas.

O Gaeirense voltou a estar melhor no 1º período, que terminou a vencer (14-18). Os visitantes mantiveram-se na frente no 2º, mas permitiram a aproximação dos locais a 1 ponto à aproximação do intervalo (31-32). O 3º quarto marcou, tal como no encontro anterior, uma certa quebra do Gaeirense. O Imortal apareceu mais dinâmico, explorou bem o jogo interior, o que lhe permitiu melhorar a percentagem de lançamentos, mesmo dos exteriores. À entrada do último período os locais lideravam (51-47), e este estado de coisas manteve-se até 3 minutos do fim, altura em que o Imortal continuava na frente (64-58). Os 3 minutos finais foram típicos de um jogo decisivo. Nestas circunstâncias, o peso da responsabilidade faz a bola queimar as mãos, e torna a tomada de decisão num pesadelo. Por isso quem vence nestes momentos é por norma quem consegue manter a cabeça fria, cometendo menos erros e aproveitando melhor os erros do adversário. Até 1:36 do fim o Gaeirense fez (5-0) colocando-se a 1 ponto. O desconto de tempo que se seguiu não devolveu a serenidade aos locais, que nos 47 segundos seguintes fizeram dois turnovers e uma falta, e sofreram mais 4 pontos. Novo desconto de tempo a 49 segundos do fim mudou o estado de espírito das duas equipas. O Imortal, a perder por 3, ganhou agressividade mas continuou intranquilo, enquanto o Gaeirense, agora a vencer, retraiu-se e perdeu algum do seu autocontrolo. Foi a vez dos visitantes cometerem erros. A diferença foi que os locais não conseguiram aproveitá-los, ao contrário do que o Gaeirense tinha feito no trecho de jogo anterior. Isso ficou bem patente nos últimos segundos do encontro: o Imortal conseguiu um roubo de bola seguido de uma situação de 2 contra 1 em contra ataque mas não foi capaz de concretizar, e o encontro terminou com a vitória dos visitantes (66-67).

A euforia dos vencedores tem o contraponto no desapontamento dos vencidos. Se o Gaeirense colheu o fruto do trabalho que realizou e da boa forma que exibiu no momento decisivo, o Imortal foi vítima do seu abaixamento de forma técnica e quebra de confiança. Depois do desempenho dominante em grande parte da época, os algarvios tiveram um período de evidente quebra, e a recuperação de forma no Play-Off foi insuficiente para confirmar as expectativas que alimentou.

Na próxima época o Gaeirense irá disputar a Proliga tal como a Oliveirense, vencedora da Zona Norte, com quem irá disputar o título de Campeão do CNB1 num único encontro.

No sábado, dia 11 de Junho disputa-se a Final do CNB1
Oliveirense-Gaeirense às 18.00h no Pav. Mun. Capitão Adriano Nordeste em Ílhavo.

 

 


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