A união faz a força!!!
 
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A união faz a força!!!

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altMiskolç (Hungria) – Hoje, a seguir ao treino matinal (45 minutos de duração) antes do confronto desta tarde com a Alemanha, deslocámo-nos ao Hospital principal da cidade.

Acompanhados de dois elementos da organização do Europeu, para que a jogadora Carolina Anacleto fizesse uma radiografia que permitisse tirar as dúvidas em relação ao traumatismo contraído no treino de anteontem. Infelizmente confirmou-se que fez uma fissura no 5º metacarpo da mão direita, diagnóstico que a fisioterapeuta Maria José Pires já tinha admitido, mas que só poderia ser devidamente avaliado 48 horas depois da pancada que a jogadora sofreu. O edema poderia mascarar a lesão e para se ter a certeza optou-se por aguardar. Agora serão 4 semanas de imobilização do dedo fissurado, pelo que a jovem Carol (como é carinhosamente tratada por todo o grupo) terá que se resignar e acreditar que em meados de Setembro estará certamente a pisar de novo as quatro linhas.

A melhor prenda que as suas companheiras de equipa lhe podiam oferecer foi a magnífica vitória conseguida ao final da tarde, frente à Alemanha (63-57) e que nos carimbou o passaporte para os quartos-de-final do Campeonato da Europa de Sub-18 Femininos, Divisão B.  Já andamos há uma série de anos nestas lides e não temos memória de alguma vez termos ganho à selecção germânica. Julgamos ter sido esta a 1ª vez…

Foi o querer das jovens guerreiras lusas trabalhando ao longo de 40 minutos, com uma vontade inquebrantável de vencer, que ultrapassou uma formação poderosa do ponto de vista físico (6 jogadoras acima do 1,80 m), sendo que as duas postes têm 1,88 m (Anna Heise) e 1,90 m (Marie Gülich). Com uma entreajuda e uma determinação notáveis, as comandadas de Kostourkova , souberam aguentar o ímpeto inicial das germânicas, numa toada de parada e resposta  até ao minuto 9 (14-13), para no minuto 10 ganharmos  uma preciosa vantagem de 3 pontos (14-17), no final do 1º período.

Jogando com grande concentração e inteligência, com muito poucos erros (3 turnovers ao intervalo), Portugal impôs a sua maior capacidade técnica, lançando muitas vezes no limite do tempo de ataque, com sucesso. Nesse particular Jéssica Almeida e Joana Jesus foram de uma frieza e confiança incríveis, sendo também as autoras dos 10 passes decisivos que a equipa conseguiu, respectivamente com 6 e 4 assistências. Deste modo as nossas representantes, apostando forte na defesa, foram ganhando confiança e conseguiram um parcial de 2-11, com Mafalda Barros a acertar a sua única bomba da tarde (16-30), no minuto 17, o que obrigou a treinadora adversária a pedir o seu 2º desconto de tempo no 2º quarto (7-13). As alemãs reagiram, aproveitando da melhor maneira algum abrandamento luso e reduziram para 21-30, quando soou a buzina para o descanso.

Lideradas pela extremo Laura Hebecker, que na 1ª metade tinha ficado em branco, as alemãs reentraram decididas a virar o rumo dos acontecimentos. Atacando com decisão o cesto, as jogadoras da Alemanha foram provocando faltas sobre faltas, fazendo com que no minuto 23 Portugal já estivesse com 4 faltas cometidas, ao mesmo tempo que a vantagem lusa se ia esboroando até chegar aos 32-34, com Kostourkova a parar o cronómetro no minuto 25. Foi através de uma jogadora de baixa estatura (Pia Dietrich, a nº 6), com 7 pontos consecutivos em 3 minutos e meio, que a selecção germânica conseguiu manter encostado o marcador no 3º período (20-15 para a Alemanha). Apenas 4 pontos (41-45) separavam as duas equipas ao cabo de 30 minutos de jogo.

No derradeiro quarto (16-18), Portugal nunca perdeu o controlo das operações, não permitindo que o adversário recuperasse a ponto de passar para a frente. A menor vantagem que o seleccionado luso teve até final do encontro foram 3 pontos, por diversas vezes: 47-50, 52-55, 55-58 e 57-60. Nos 2 minutos finais foi a guerra dos descontos de tempo, com a treinadora germânica Alexandra Maerz a esgotar essa possibilidade a 47 segundos do termo, aos 52-57, depois de Jéssica Almeida ter assistido na perfeição a sua companheira Raquel Jamanca para um cesto fácil. Depois foi a vez de Mariyana Kostourkova usar também essa prerrogativa, pedindo o seu 2º desconto, com 42 segundos para jogar. Até ao apito derradeiro foi o jogo do gato e do rato, com as nossas adversárias a parar o cronómetro, recorrendo sistematicamente à falta. Mas Jéssica Almeida manteve a serenidade e aguentou a pressão, convertendo 4 dos 6 lances livres a que teve direito, consolidando o pecúlio luso (57-61) a 18 segundos da buzina. Depois foi aguardar com grande controlo que fosse travada de novo em falta para selar o resultado, não falhando as duas últimas tentativas da linha de lance livre (57-63) e em seguida fazer a festa com todas as jogadoras portuguesas a saltarem para dento do campo, num abraço gigantesco, a comemorar esta vitória histórica, muito merecida. Desta vez não morremos na praia…

Na selecção de Portugal, o colectivo foi a grande arma do êxito. Mas há que destacar as prestações de um quarteto de luxo: Joana Jesus, que perdeu por 0,5 a nomeação de MVP, terminando com 23,5de valorização (18 pontos, 3/6 nos triplos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, 4 assistências e 4 faltas provocadas), Jessica Almeida que fez uma partida memorável, liderando a equipa de princípio a fim (20 pontos, 2 ressaltos sendo 1 ofensivo, 6 assistências,  e 8 faltas provocadas, com 10/12, excelentes 83% da linha de lance livre), Raquel Jamanca, a nossa melhor ressaltadora (9 pontos, 9 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas) e Inês Pinto, que voltou a encher o campo nas tarefas defensivas, lutando como é seu timbre nas tabelas (6 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 2 roubos e duas faltas provocadas).

No seleccionado da Alemanha, destaque para a MVP do encontro, a extremo Laura Hebecker, que carregou com a sua equipa na etapa complementar, acabando com 24,0 de valorização (14 pontos, 9 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 assistências, 2 roubos e 7 faltas provocadas, com 6/7 nos lances livres). Referência também para Pia Dietrich pela garra que demonstrou nos pouco mais de 9 minutos de utilização (7 pontos).

Em termos globais o êxito luso assentou fundamentalmente nos seguintes indicadores: muito poucos erros (apenas 8 turnovers, contra o dobro das adversárias), o melhor conseguido no campeonato, o maior colectivismo (5-10 assistências), mais roubos de bola (5-6), provocou mais faltas (19-23) e foi mais eficaz no tiro exterior (17%-29%). Por seu turno a Alemanha ganhou a luta das tabelas (41-36 ressaltos), mas Portugal superiorizou-se na tabela ofensiva (11-14 ressaltos). As germânicas foram ligeiramente mais eficazes nos duplos (38%-37,5%) e também nos lances livres (84%-65%), convertendo 16 das 19 tentativas, enquanto as nossas representantes desperdiçaram 8 dos 23 tentados.                

Ficha do jogo

Alemanha (57) – Fanny Szittya (7), Sophie Eder (6), Laura Hebecker (14), Keisha Carthäuser (4) e Anna Heise (6); Marie Gülich (5), Kristin Annawald (2), Elisabeyh Dzirma (2), Caroline Van der Velde, Lena Gohlisch (4) e Pia Dietrich (7)

Portugal (63) – Jéssica Ameida (20), Joana Jesus (18), Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (9) e Vânia Sousa (2); Inês Pinto (6), Joana Canastra (3), Catarina Neves (2) e Mafalda Barros (3)

Por períodos: 14-17, 7-13, 20-15, 16-18

Árbitros: Arnis Ozols (Letónia), Gennadi Ponomarev (Rússia) e Per-Kristian Larsen (Noruega)    

Resultados do Grupo E

Croácia 64-58 Bielorússia
Alemanha 57-63 Portugal
Hungria 66-57 Bulgária

Classificação do Grupo E:

1º Croácia 5V, 0D, 10 pontos
2º Bielorússia 4V, 1D, 9 pontos
3º Hungria 3V, 2D, 8 pontos
4º Portugal 2V, 3D, 7 pontos
5º Alemanha 1V, 4D, 6 pontos
6º Bulgária 0V, 5D, 5 pontos

Apurados para os quartos-de-final (8 primeiros): Croácia, Bielorússia, Hungria e Portugal (Grupo E) e Finlândia, Letónia, Grécia e Israel (Grupo F).

Jogos dos quartos-de-final  (6ª feira, 12/08)

Croácia-Israel (13H45)
Finlândia-Portugal (16H00)
Bielorússia-Grécia (18H15)
Letónia-Hungria (20H30)

Recorde-se que estes horários têm mais uma hora que em Portugal, pelo que poderão seguir o jogo de Portugal a partir das 15 horas portuguesas, através do site da Fiba Europe.. 

Amanhã (5ª feira) é o 2º dia de descanso da competição. As jogadoras portuguesas provavelmente irão passar alguns momentos de lazer (que bem merecem) no parque aquático de Miskolctapolca.

Samira Barrima, depois de ter feito ontem o seu 5º jogo (Noruega –Dinamarca), apitou hoje o Inglaterra-Suiça, o encontro que abriu a jornada no University Sport hall, a 2 minutos do Uni-Hotel onde todas as delegações estão instaladas.

 

 


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