Resta lutar pelo 5º lugar
 
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Resta lutar pelo 5º lugar

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altMiskolç (Hungria) – Uma Finlândia tremendamente eficaz no 3º quarto, em que conseguiu uma eficácia de 71%, ao falhar apenas 4 das 14 tentativas nos duplos, resolveu o jogo frente a Portugal, embalando para um triunfo justo (82-62).

A Finlândia chega assim às meias-finais do Campeonato da Europa de Sub-18 Femininos, Divisão B.

A Portugal resta lutar pela melhor classificação possível, que neste momento é o 5º lugar, posição alcançada há 2 anos, em Eilat (Israel). Amanhã teremos pela frente de novo a Bielorússia, que perdeu com a Grécia. Só uma vitória nos dará a possibilidade de tentarmos repetir Eilat ante um adversário que sairá da dupla Israel ou Letónia, que se defrontam amanhã.

Contra uma Finlândia ainda invicta (6 vitórias em outros tantos encontros) e possuindo o melhor ataque da competição (média de 79,3 pontos por jogo), o seleccionado luso entrou algo receoso, sem conseguir libertar-se da ansiedade inerente a uma partida em que estava em jogo a passagem às meias-finais.

Rápidas na transição defesa-ataque e certeiras no tiro exterior (2 triplos da base Emmi Leino em 2 minutos), as finlandesas cedo ganharam uma vantagem que a meio do minuto 5 já se   cifrava em 6  pontos (12-6), obrigando Mariyana Kostourkova a parar o cronómetro. Ainda que o marcador se tenha elevado (14-6) ainda no minuto 5, Joana Canastra que entrara no desconto de tempo para o lugar de Joana Jesus, não se mostrou nada inibida e muito confiante fez 6 pontos seguidos, ao converter 2 lances livres além de duas entradas decididas coroadas de êxito. A reentrada da nossa melhor marcadora, Joana Jesus, deu outra acutilância ao nosso ataque, já que reduzimos até final do 1º período (22-18) o prejuízo que estivera na casa da dezena (22-12) à entrada do minuto 9.

Mais desinibidas as nossas representantes não se intimidaram e equilibraram as operações: 25-24 (minuto 12), 27-25 e 29-29 (minuto 14), quando Jéssica Almeida empatou a partida, numa penetração concluída com êxito. A Finlândia respondeu com 2 cestos consecutivos (33-29), com Kostourkova a pedir novo desconto de tempo (minuto 15), fazendo entrar a extremo Helga Gonçalves por troca com a base Catarina Neves que entretanto fizera a sua 3ª falta . E foi Helga que deu o sinal às suas companheiras que estava ali para contribuir com pontos (40-33 e 41-35) e também para assistir na perfeição a poste Vânia Sousa (42-39), à entrada do minuto 20, resultado que se registava ao intervalo, com o seleccionado luso a ganhar o 2º período (20-21).

No reatamento, Portugal encheu-se de brios e com a jovem Joana Canastra em plano de evidência (mais 8 pontos no 3º período), conseguimos manter a partida em aberto até ao minuto 28 (56-50), mas a partir daí, sem pernas para travar a poste Holopainen (a melhor anotadora do encontro), consentimos um parcial de 7-0 até final do 3º quarto (63-50). A possante jogadora interior da Finlândia em menos de 3 minutos marcou 9 dos 11 últimos pontos da equipa, batendo a sua adversária directa sem apelo nem agravo. A curta vantagem (3 pontos) ao cabo da 1ª parte, aumentara para 13, mercê da superioridade evidenciada no 3º período (21-11) pela equipa nórdica.

No derradeiro quarto (19-12), as nossas representantes ainda conseguiram por momentos manter acesa a esperança, ao baixarem da fasquia da dezena (8 pontos , por duas vezes) graças a uma entrada muito forte de Joana Jesus, carregando com a equipa. Foram 10 pontos consecutivos da atiradora lusa (2 triplos e 2 duplos) colocando o marcador a 8 pontos: no minuto 34 (aos 65-57), na conclusão de um contra-ataque e um minuto volvido (aos 68-60), quando acertou a sua 2ª bomba. Visivelmente estoiradas, as pupilas de Kostourkova não tiveram capacidade anímica para travar a cavalgada finlandesa, ao consentirem um parcial de 14-2 em 5 minutos, com a extremo/poste Korhonen a selar o resultado final (82-62), da linha de lance livre.

Nas vencedoras grande destaque para a dupla Evita Liskola e Annika Holopainen, as duas jogadoras mais valorizadas do encontro: a extremo Liskola, MVP do jogo (34,5 de valorização) com um duplo-duplo, contribuiu com 21 pontos, 8/12 (67%) nos duplos, 11 ressaltos sendo 3 ofensivos, uma assistência, 2 roubos e 6 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres, enquanto  a poste Holopainen (26,5 de valorização), melhor marcadora da partida, apresentou uma eficácia ainda maior ao contabilizar 23 pontos, 10/14 (71%) nos duplos, 8 ressaltos sendo 5 ofensivos e 6 faltas provocadas, com 3/5 nos lances livres.

Na selecção portuguesa, evidência para o trio formado por Joana Jesus, a nossa jogadora mais valiosa (23,5 de valorização), ao anotar 18 pontos, 5/8 nos duplos, 2/5 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências, 6 roubos e 4 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres, Joana Canastra (19,5 de valorização), melhor marcadora lusa do jogo (19 pontos, 8/11 nos duplos, excelentes 73%, 3 ressaltos sendo 1 ofensivo, duas assistências, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e Inês Pinto (14,5 de valorização), muito bem nas tarefas defensivas, melhor ressaltadora da equipa e 2ª melhor do encontro (6 pontos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos, duas assistências, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas).

Em termos globais a supremacia da Finlândia deveu-se à maior eficácia nos lançamentos de campo (56%-40%), repartida pelos duplos (63%-47%) e pelos triplos (33%-14%) e ao maior número de faltas provocadas (24-13), o que lhe possibilitou ir muito mais vezes à linha de lance livre (16 lances convertidos em 26 tentativas contra 6 concretizados em 10 tentados), embora as percentagens tenham sido muito próximas (62%-60%). Na luta das tabelas a superioridade nórdica não foi acentuada (36-33 ressaltos), com as portuguesas a ganharem a tabela ofensiva (11-16 ressaltos) e nos erros cometidos também houve bastante equilíbrio (17-18 turnovers). O último quarto marcou a viragem deste indicador, pois no final do 3º período, Portugal somava 10 turnovers contra 13 do adversário. Isto quer dizer que nos derradeiros 10 minutos o seleccionado luso fez 8 turnovers, apenas menos 2 do que nos 30 minutos anteriores.

Portugal  foi mais colectivo (10-12 assistências) e roubou mais bolas (7-16). A despeito de ter mais posses de bola, a equipa lusa deitou tudo a perder por via do menor coeficiente de eficácia ofensiva (1,12-0,73). 

Ficha do jogo

Finlândia (82) – Emmi Leino (10), Anette Juvonen (10), Evita Liskola (21), Noora Korhonen (6) e Annika Holopainen (23); Kaisa Kuisma (6), Meral Bedretdin (6), Elisa Runsas, Ida Wahlgren e Sophie Weckström

Portugal (62) – Jéssica Almeida (4), Joana Jesus (18), Nádia Fernandes, Raquel Jamanca (3) e Vânia Sousa (6); Inês Pinto (6), Joana Canastra (19), Catarina Neves (2), Mafalda Barros, Helga Gonçalves (4) e Helena Costa

Por períodos: 22-18, 20-21, 21-11, 19-12

Árbitros: Tomislav Hordov (Croácia), Tamás Földhazi (Hungria) e Rune Larsen (Dinamarca)

Resultados dos quartos-de-final

Croácia 85-49 Israel
Finlândia 82-62 Portugal
Bielorússia 45-59 Grécia
Letónia 80-59 Hungria

Apurados para as meias-finais: Croácia, Finlândia, Grécia e Letónia

Calendário para amanhã (sábado, 13/08)

Classificação do 5º ao 8º lugares:
Israel-Hungria (13H45)
Portugal-Bielorússia (16H00)

Meias-finais (1º ao 4º lugares):
Croácia-Letónia (18H15)
Finlândia-Grécia (20H30)

 

 


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