Avaliar os treinadores
 
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Avaliar os treinadores

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FracoBom 

altA semana passada resumimos a avaliação que os treinadores fizeram dos jovem árbitros presentes em Paços de Ferreira na 1ª Festa do Minibásquete.

E se os árbitros avaliassem no final dos jogos o comportamentos dos treinadores?

Uma das frases que mais utilizo em diversas situações é que “no minibásquete, o problema nunca são as crianças, o problema são os adultos.” Variadas são as situações, que poderia relatar, em que o comportamento dos treinadores e dos encarregados de educação em nada contribui para o desenvolvimento e educação das crianças e da modalidade. Às vezes, não deixa de ser curioso observar posteriormente, exactamente as mesmas pessoas, a falarem sobre a importância formativa e educativa da actividade desportiva. Contradições humanas!

Felizmente, como não me canso de mencionar, de uma forma geral o comportamento dos treinadores em Paços de Ferreira foi exemplar. Muitas foram as ideias e sugestões de grande qualidade que li nas respostas do inquérito aos treinadores presentes em Paços de Ferreira, mas a que mais me surpreendeu foi a proposta de uma jovem treinadora que sugeriu, que num evento como o de Paços de Ferreira, os árbitros no final do jogo deviam avaliar os comportamentos dos treinadores. Na verdade se pensarmos, que no minibásquete estamos a falar de crianças até aos 12 anos, se calhar faz todo o sentido avaliar o comportamento de quem, por todas as razões e mais alguma, deve dar o exemplo.

Dizia-me há tempos o Sérgio Rosmaninho, que não conhecia a Teresa Barata, mas ficou encantado com o seu comportamento, quando observou num jogo, que até estava equilibrado, a dar indicação a um árbitro, que a bola pertencia à equipa contrária àquela que ela estava a orientar. É evidente que quando o Sérgio me relatou este pequeno episódio eu lhe disse que estava a falar duma “Senhora com S muito grande”. Certamente que no final do jogo a Teresa teria uma avaliação muito positiva dos árbitros. Num universo em que os maus comportamentos são muito mais realçados nas notícias, são os bons exemplos e boas práticas que temos de reforçar. 

 

Comentários 

 
+1 #5 Andreia Carriço 25-10-2011 21:00
Mais uma vez estou completamente de acordo com o artigo do San Payo. São os adultos que mais influenciam as crianças e se virmos da perspectiva da prática de uma modalidade então essa influência aumenta exponencialment e. Os treinadores não devem transmitir apenas os conhecimentos basquetebolísti cos, mas tudo o que envolve o crescimento em sociedade daqueles que praticam o desporto. Não nos esqueçamos que o treinador é o exemplo máximo dos mais pequenos. Passar valores de respeito, cidadania e humildade são a palavra chave. ;-)
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+2 #4 Ricardo Roseta 24-10-2011 16:53
Por um lado, a meu ver, essa avaliação seria positiva e bastante benévola para o mini, por outro lado acho que se deveria rever 2 conceitos..
Jovem Arbitro poderia chamar-se Orientador de Jogo
Treinador referir-nos-iamos a Monitor...
Separar este conceitos ajudaria a entender que os comportamentos diferem por nos referirmos ao mini em que a competição não é de todo comparada aos outros escalões e como tal a formação das crianças é o Primário.

Cumprimentos a todos
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+3 #3 João Sousa 21-10-2011 21:19
Fui um dos árbitros que esteve presente em Paços de Ferreira e na minha opinião a atitude dos treinos foi excelente. Compreenderam que éramos árbitros jovens e a começar o percurso no mundo da arbitragem. Os treinadores reterem muito bem o que o San Payo disse na cerimónia de abertura, "isto é uma festa e deve ser vivida, estes jovens árbitros estão aqui para ajudar mas também cometem erros".

Agora do lados dos pais o mesmo já não se passou. Somos ensinados a "não ouvir" o que vem de fora do campo, mas há sempre alguma coisa que se apanha aqui e ali. E numa, como diz o nome, Festa do MiniBasquete ouvir pais a ter comportamentos como os que eu ouvi, demonstra que não sabem o que é o espírito de Festa.

Por isso e para concluir, os treinadores, e os jogadores (com os quais ainda hoje mantenho contacto) foram aquilo a que chama-mos de 5 estrelas.
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+4 #2 Rui Santos 21-10-2011 13:23
Seria uma medida no mínimo interessante - a avaliação do comportamentos dos treinadores - e promoveria certamente algumas mudanças...
Abraço
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+12 #1 Nuno Tavares 18-10-2011 11:51
Concordo em absoluto com o conteudo deste artigo, nao tenho duvidas que os adultos sao muitas das vezes o problema do deporto de formaçao, desporto este que tal como o nome indica, devera de ser de formaçao motora, tecnica e tactica mas acima de tudo de formaçao civica, algo que infelizmente uma grande % dos adultos ligados a formaçao ou esquece ou nao tem essa a tal formaçao.
Como digo constantemente em alguma intervençoes e nos Campos MVP, das coisas menos importantes da minha vida, o basquetebol é a mais! Existem valores muito mais importantes do que um resultado, lutar por ele mas tendo uma influencia positiva nas crianças em relaçao ao como faze-lo em termos de comportamentos e atitudes.

Abraço.

Nuno Tavares
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