O factor geográfico
 
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O factor geográfico

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San Payo AraújoNo inicio desta época estive em Macedo de Cavaleiros e em Mirandela. Dando seguimento ao raciocínio, expus ao Presidente da AB de Bragança, que na sua região fazia todo o sentido tentar reactivar o basquetebol no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Macedo de Cavaleiros é um concelho com mais de 17.000 habitantes, e fica no meio de dois concelhos onde existe basquetebol federado Mirandela e Bragança e em breve com a melhoria do IP 4, em termos de distância temporal, ficam relativamente perto uns dos outros. Seria em torno deste eixo Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança que se poderia tentar expandir o basquetebol para outros concelhos do interior transmontano. É evidente que teria de ser uma acção concertada entre os clubes em que seria prioritário que pelo menos todos estes núcleos tivessem minibásquete nos mesmos escalões.

Mais recentemente tive conhecimento, que o Prof. João Ribeiro, director técnico da Associação de Basquetebol de Leiria lançou o desafio às Associações limítrofes de Coimbra e Santarém, para uma reflexão sobre uma proposta embrionária de reorganização geográfica do “litoral centro” do país, assente numa cooperação realista entre os DTR de cada associação mais ajustada à realidade sendo a população alvo os escalões de Sub-12, Sub-13 e Sub-14.  Segundo o director técnico de Leiria “a realidade do país está a conduzir-nos para que possamos manter e desenvolver a prática da modalidade nos escalões de captação, recorrendo a cenários de proximidade geográfica, como base para a médio prazo ser possível aumentar a qualidade dos nossos praticantes-” Nesse sentido, apresentou em moldes ainda embrionários, uma ideia base de reorganização geográfica, para implementar na próxima época no escalão de sub-12, ou sub-13 e eventualmente nos sub-14 após terminarem as provas de apuramento para o torneio nacional.

A proposta de organização do Director Técnico de Leiria teria a seguinte organização geográfica.

Zona Norte – Leiria: Leiria-Ortigosa, Pombal, Albergaria dos Doze- Cartaria, Coimbra: Coimbra, Cantanhede, Lousã e Figueira da Foz

Zona Centro – Leiria:  Leiria, Leiria-Soutocico, Marinha Grande,  Santarém:  Santarém- Amiais, Alcanena- Minde, Torres Novas e Abrantes

Zona Sul – Leiria: Peniche, Óbidos-Gaeiras, Caldas da Rainha, Porto-Mós-Juncal, Nazaré-Valado dos Frades, Santarém: Santarém, Rio Maior, Chamusca e eventualmente Lisboa: – Torres Vedras e Alenquer.

Neste último fim-de-semana estive em Mangualde na 12ª edição do Memorial Mário Lemos, onde uma vez mais pude observar e contactar com um pouco do que vai acontecendo em termos de minibásquete pelo país. No Memorial a delegação de Bragança fez-se representar por quatro minis dos Estrelas Brigantinas enquadrados pelo Tiago Silva. Os minis de Bragança apresentavam, no contexto da nossa realidade um nível muito aceitável e o Sérgio Rosmaninho, que dirigiu o evento alertou-me para as capacidades de uma das meninas de Bragança. À noite em conversa informal com os treinadores presentes confidenciava-me o Tiago Silva que estava a pensar tentar jogar em Espanha face à dificuldade em ter jogos para os minis do Estrelas Brigantinas em Portugal. Também  em Mangualde, fiquei agradavelmente surpreendido pela dinâmica que o Comité Distrital de Viseu, liderado pelo Jorge Duarte Vice Presidente da Associação, pretende dar ao minibásquete. Uma das ferramentas para essa dinâmica foi-me apresentada pelo Sérgio Antunes, que me esteve a explicar o funcionamento duma plataforma de recolha de dados e comunicação que desenvolveram. O Sérgio confidenciava-me que, dando sequência à lógica dos artigos publicados no Planetabasket pretendia abrir os eventos da AB de Viseu aos clubes das Associações limítrofes.

Seria bom que houvesse ainda mais pessoas a pensarem, reflectirem e discutirem este tema e a repensarem na organização geográfica do país para depois partimos para “as novas fronteiras”, para uma nova solução da organização administrativa do basquetebol, pois se existem questões que são de difícil solução, pois não dependem apenas de nós, como por exemplo os horários escolares e a cooperação com o universo escolar, esta é uma questão que depende só da vontade do universo do basquetebol.

 


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