Depois de uma semana de ausência para a disputa da Taça de Portugal, regressamos à nossa competição. E esta está extremamente equilibrada com apenas um ponto a separar os dois com vantagem para o Daniel.
Esta semana, partilhamos o artigo de opinião, analisando algumas declarações do Treinador do Porto, Moncho Lopez. Alguém que está a marcar uma época no basquetebol português.
Resultados da 19ª jornada
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Opinião de Treinador e Jogador - Partilhar os sucessos
O FC Porto venceu a Taça de Portugal no passado domingo. Apesar de ser, a par do Benfica, um dos grandes favoritos à vitória final, a vitória tem enorme mérito uma vez que o seu calendário foi extremamente exigente.
Começou por defrontar o Barreirense que pratica um excelente basquetebol e está em 4º lugar no campeonato. Eliminou o Benfica nas meias-finais, o mais directo rival e a única equipa cujo orçamento é comparável ao seu. E, na final, defrontou a equipa que, entre os ‘outsiders’, apareceu melhor preparada para esta competição.
A Académica e o seu treinador Orlando Simões estão de parabéns fruto do excelente trabalho realizado. Entre os 8 participantes, foi a equipa que mais perto esteve do seu real potencial nos 3 jogos disputados e isso é o maior elogio que se pode fazer.
No entanto, gostaríamos de focar este texto nas declarações de Moncho Lopez após a vitória. A forma como partilha o sucesso conseguido e coloca o foco nos jogadores revelam grande humildade e capacidade de liderança. “Os títulos não são só do Moncho López, são dos meus atletas, do clube e dos adeptos”, disse. “Há o David Gomes, o Carlos Andrade, o Stempin, o Marçal, eles também têm ganho estes troféus, portanto é o sétimo troféu de um grupo de trabalho e estou a pensar no José Costa ou no João Santos que ainda não tinham ganho a Taça de Portugal e no Miguel Miranda, cujo currículo é impressionante, em todos os clubes tem títulos."
E refere-se tanto aos atletas que jogam mais minutos como aos que participam pouco nos jogos, mas que Moncho sabe serem essenciais para o bom funcionamento e equilíbrio da equipa. Não é por acaso que o treinador espanhol utiliza os 12 jogadores em quase todos os jogos e que estes respondem com qualidade.
Todos se sentem parte integrante do grupo e sentem que todos os contributos são apreciados e reconhecidos. Assim, mesmo os jogadores que normalmente jogam menos minutos, sentem-se motivados para treinar sempre com empenho e intensidade.
É o sinal de uma verdadeira equipa. E o mérito é do Treinador Moncho Lopez.
Treinador vs Jogador
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Abraços
Vasco Curado (@vcurado) e Daniel Monteiro (@DanielMonteiro4)