A busca pelo melhor comentário, que fomos seleccionando ao longo do ano passado, no Planeta Basket prossegue esta semana com o Comentário Técnico. Vote na nossa pergunta da semana!
De entre os vários comentários que durante o ano de 2011 foram sendo reconhecidos como comentários do mês, seleccionámos três comentários de cada categoria, que estarão a votação nas próximas semanas.
Reconhecimento, Técnico, Humano e Ad Libitum foram as categorias atribuídas aos diferentes comentários seleccionados e nas próximas semanas, o melhor de cada uma dessas categorias será escolhido pelos leitores do Planeta Basket.
Vote na Pergunta da Semana no seu comentário favorito. Esta semana vote naquele que é na sua opinião o melhor Comentário Técnico, sendo que poderá votar numa das seguintes opções:
O modelo espanhol - 28 de Outubro de 2011
Autor: Henrique Sobreira
Excelente artigo. Permitam-me que opine: quando em meados da década de 90 participei no Xirabásquete (fui atleta das camadas jovens da Ovarense) e apanhámos uma tareia do Caja San Fernando, eu e os meus colegas de equipa decidimos, enquanto assistíamos aos outros jogos, perguntar aos jogadores do Caja qual era o método de treino deles. Resposta: viviam todos juntos (iam a casa ao fim-de-semana), os horários das aulas eram em função dos treinos (bi ou tri-diários...) e quem não tivesse aproveitamento escolar não jogava... Querem ter resultados em Portugal? Então implementem este método ao nível dos clubes (nem que seja 15 anos depois...). É claro que o nosso país tem o problema crónico de não ter jogadores altos, mas se, ao nível do treino, a mentalidade mudar, então poderemos diminuir a diferença de estatura! Ah, e esqueçam a mania de pôr miúdos a jogar sempre a poste só porque têm 1,85 aos 12 anos. nessa idade, rodem-nos pelas posições todas até perceberem qual a posição adequada.
O que oferecemos? - 29 de Julho de 2011
Autor: Raul Antunes
Não posso deixar de concordar com todo este artigo, fundamentalment e pelo foco que dá às diferentes etapas do crescimento do jovem atleta, mas principalmente porque alerta para um dos problemas que mais preocupam, ou deviam preocupar, os treinadores: como preparar os atletas para uma transição satisfatória entre o minibasquete e a etapa seguinte. Penso que faz todo o sentido esta proposta, especialmente porque permite essa dupla vertente - clubes e associações. Contudo para que tal seja viável obriga a um trabalho de fundo no escalão de sub 13 - o que ensinar, que aspetos se devem privilegiar, que preocupações na orientação/direção do jogo, como ensinar o jogo tornando-o cada vez menos anárquico (sim porque se em muitas associações existe contexto para que estas etapas se desenvolvam antecipadamente , algumas outras não o conseguirão fazer, pelo reduzido número de atletas/equipas em sub 10 ou sub 12...). Contudo no essencial estou totalmente de acordo. Muitos parabéns.
Cuidado com os números - 4 de Janeiro de 2011
Autor: Pedro Garcia
O treinador, durante um jogo, na minha opinião, deve focar a "decisão". A técnica de execução é trabalhada no treino e deve ser ajustada às decisões que são tomadas. A decisão é tomada pelo atleta, e será boa ou má e compete ao treinador informar os atletas, de forma sucinta, os porquês de a decisão A ou B ser boa ou má. E explicar tambem que nem sempre uma boa decisão tem exito... E aí, entra a o reparo à técnica "Excelente opção teres ido para o cesto pelo lado esquerdo, agora é só equilibrar a passada e lançar com a mão esquerda".
Como disse, a correção e o aperfeiçoamento da técnica, é feita no treino... o jogo serve para os atletas tomarem decisões e sentirem onde, como e quando devem aplicar determinados conceitos. E num jogo, mais do que um resultado final ou uma folha de estatística, o treinador deve estar lá para ajudar o(s) atleta(s) a decidirem bem. Agora, a noção de boa ou má decisão, também aqui isso pode variar de treinador para treinador.