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Carla FreitasMenos de 24 horas decorridas o segundo jogo entre Portugal e Suécia, em seniores femininos, não teve nada a ver com o da véspera. Ou seja: qualquer semelhança foi pura coincidência.

As comandadas de Ricardo Vasconcelos encheram-se de brios e brindaram o pouco público que esteve ontem no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho (Barreiro) com uma excelente prestação.

A derrota por escassos 4 pontos (55-59) reflectiu uma melhoria significativa de rendimento, nomeadamente em termos ofensivos, com o jogo exterior das nossas representantes (8 triplos em 21 tentados) a dar cartas, já que na vertente defensiva a aplicação e o espírito de luta e entreajuda estiveram ao nível da véspera, ou seja em plano elevado.

A entrada de Joana Lopes (poupada no 1º jogo por razões físicas), a substituir Lavínia Silva (lesionada), foi também fundamental pelo valor acrescentado que trouxe à equipa, mormente nos passes decisivos que fez (5) em menos de 13 minutos de utilização.

Foi com o 1º dos 4 triplos conseguidos ontem que Carla Freitas abriu o marcador e depois de as suecas terem passado para o comando (5-11, no minuto 8), Portugal igualou (11-11) com duas bombas consecutivas de Maria João Correia, nos minutos 8 e 9, resultado com que terminou o 1º período. A Suécia mantinha o modelo de jogo muito físico, provocando faltas (5/8 nos lances livres) e ganhando as tabelas (9-15 ressaltos).

No 2º quarto (21-15) uma entrada espectacular da selecção lusa, imprimindo uma maior velocidade (2 contra-ataques) e jogando com grande colectivismo, proporcionou um parcial de 8-0 em menos de 3 minutos, o que obrigou o seleccionador sueco, Lars Johansson, a parar o cronómetro no minuto 13 (19-11). Portugal chegaria à maior vantagem (10 pontos), aos 27-17, com um triplo de Larisse Lima, imitando a sua companheira Carla Nascimento no minuto 15 (22-13). A mão quente das nossas representantes (6 triplos na 1ª parte) prosseguiria até ao intervalo (32-26), com mais uma bomba de Carla Freitas (30-21, no minuto19).

No 3º período (13-15) foram determinantes o atingir das 4 faltas pessoais por parte das nossas duas postes mais utilizadas (primeiro Tamara Milovac, aos 38-33, no minuto 24 e depois Sofia Carolina, aos 42-39, no minuto 26), obrigando o seleccionador Ricardo Vasconcelos a resguardá-las no banco, só voltando a reentrar no último quarto. De qualquer forma, tanto a capitã Sara Filipe como Débora Escórcio que as renderam, bateram-se muito bem, dificultando ao máximo a tarefa às jogadoras interiores da Suécia (Halvarsson e K. Andersson), mais altas e mais pesadas.

O derradeiro quarto (10-18) marcou a passagem de novo para o comando por parte da Suécia, que a perder por 4 pontos (45-41) no final do 3º período, conseguiu primeiro igualar (45-45), no minuto 34, obrigando o treinador luso a pedir o primeiro desconto de tempo da 2ª parte, mas sem resultados práticos de imediato porque a Suécia embalou até aos 45-51, impondo um parcial de 0-10 em 5 minutos. Foi provocando faltas e indo à linha de lance livre que Portugal foi buscar o resultado (49-51), com Ana Oliveira e Tamara Milovac a não desperdiçarem a oportunidade. A perder por 3 (50-53) e com minuto e meio para jogar, Ricardo Vasconcelos pára de novo o cronómetro e na jogada estudada Tamara Milovac entra na área pintada, reduzindo para 52-53, mas à entrada do minuto 40, a possante Halvarsson (6 pontos consecutivos nos últimos 3 minutos) ampliava outra vez para 3 pontos (52-55). O 3º e último desconto de tempo pedido pelo treinador luso, com 59,4 segundos para jogar, proporcionou através de nova movimentação estudada, a libertação da atiradora Carla Freitas que empatava a partida (55-55) com a sua 4ª bomba a 44 segundos do termo. Seria ainda Halvarsson e a capitã Elin Eldebrink, da linha de lance livre, a selar   o resultado (55-59).

Resultado final: Portugal 55-59 Suécia

Nas vencedoras o grande destaque vai para a poste Louice Halvarsson, MVP da partida (27,0 de valorização), ao contabilizar 17 pontos, 5/5 nos duplos, 9 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 desarme de lançamento e 4 faltas provocadas, com 7/8 nos lances livres. Foi bem secundada pelas gémeas Eldebrink, com Frida a ser a segunda mais valiosa (12 pontos, 2/6 nos triplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência e 4 faltas provocadas, com 474 nos lances livres) logo seguida pela capitã Elin (10 pontos, 3 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas com 676 nos lances livres).

Na selecção portuguesa a mais valiosa foi Debora Escórcio (6 pontos, 4 ressaltos sendo 3 ofensivos, 1 roubo e 1 desarme de lançamento), pondo em campo a raça que lhe é característica. Mas o destaque vai para o colectivo, com boas prestações de Carla Freitas, melhor marcadora da equipa (12 pontos, 4/8 nos triplos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos e 1 roubo), Maria João Correia (8 pontos, 2/3 nos triplos e 3 ressaltos sendo 1 ofensivo), Joana Lopes (2 pontos, 5 assistências, 1 roubo e 1 desarme de lançamento) e Carla Nascimento (5 pontos, 1/4 nos triplos, 3 ressaltos defensivos e 3 assistências).

Em termos globais a vitória da Suécia baseou-se na maior capacidade física patenteada na ponta final do encontro, no ganho da tabelas (30-33 ressaltos), na maior eficácia nos lançamentos de campo (33%-44%) com realce para os duplos (31%-60%) e no maior número de faltas provocadas, com 23/28 (82%) nos lances livres, contra apenas 9/12 (75%) das portuguesas.

Portugal foi mais colectivo (13-5 assistências), cometeu menos erros (12-15 turnovers) e esteve mais certeiro nos lançamentos do perímetro (38%-14%), com 8 triplos convertidos em 21 tentados, contra apenas 2 em 14 tentativas. Destaque ainda para a luta dada nas tabelas, nomeadamente para os 15 ressaltos ofensivos, mais 6 que as suecas na nossa tabela defensiva.

Ficha do jogo

Portugal (55) - Carla Nascimento (5), Carla Freitas (12), Ana Oliveira (2), Tamara Milovac (6) e Sofia Carolina (6); Sara Filipe (1), Michelle Brandão (4), Maria João Correia (8), Joana Lopes (2), Debora Escórcio (6), Larisse Lima (3) e Daniela Domingues

Suécia (59) - Elin Eldebrink (10), Frida Eldebrink (12), Frida Aili (4), Kadidja Andersson (7) e Louice Halvarsson (17); Anna Barthold, Agnes Nordstrom (2), Martina Slavant (5), Tanya Massamba e Stefanie Yderstrom

Por períodos: 11-11, 21-15, 13-15, 10-18

Árbitros: Marco Gonçalves e Bruno Jordão

 

 


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