Vitória muito suada de Israel
 
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Vitória muito suada de Israel

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Carla Freitas

Com o apoio da autarquia de Sintra em termos logísticos, da Junta de Freguesia de Casal de Cambra e do GDEMA Menéres, a FPB utilizou o excelente pavilhão municipal daquela freguesia para a recepção à selecção de Israel,

em jogo relativo à 5ª jornada (final da 1ª volta) do EuroBasket Feminino 2013, Grupo A.

Foi pena o resultado desfavorável (60-62), mas se a vitória tivesse caído para as nossas cores, não escandalizaria ninguém. As comandadas de Ricardo Vasconcelos deram uma boa resposta, demonstrando o seu carácter ante um adversário habituado a competições deste nível.     

A atitude guerreira das nossas representantes fez com que as israelitas sentissem muitas dificuldades, nomeadamente no 2º (13-11) e 4º período (19-12), que vencemos com justiça.

Portugal entrou bem na partida, liderando o marcador até ao minuto 4 (7-6), com a MVP do encontro, Shay Doron, a colocar a sua equipa na frente (7-8), no minuto seguinte, da linha de lance livre, após ter provocado a 1ª das 14 faltas sofridas. Joana Lopes, com o seu único triplo em 8 tentativas, ainda fez 10-8 no mesmo minuto 5, mas na resposta a base Shiran Zairy recolocou Israel no comando (10-11), ponto de partida para um parcial de 0-9 consentido pela nossa equipa o que obrigou o seleccionador luso a parar o cronómetro no minuto 9 (10-17). Duas boas iniciativas de Tamara Milovac, a corresponder a outros tantos passes decisivos de Carla Freitas reduziram para 14-17, mas 2 lances livres de Liron Cohen fixaram o resultado no final dos 10 minutos iniciais (14-19).

No 2º quarto (13-11) o seleccionado luso depois de ter reagido e ficado a um cesto (18-20), teve alguns momentos de desconcentração que resultaram em novo arranque israelita (20-27), com o treinador forasteiro a pedir o seu 1º desconto de tempo, com 3,48 minutos para jogar. Carla Freitas acertando o seu 2º triplo (23-27) deu o mote para a recuperação, com Sofia Carolina a reduzir (25-27) no minuto 18 e Sara Filipe a empatar (27-27) a escassos 11 segundos da buzina. Mas a inevitável Shay Doron não esteve pelos ajustes e praticamente em cima do sinal sonoro conseguiu uma jogada de cesto e falta, não desperdiçando o lance livre  aque teve direito (27-30). 

No reatamento as nossas representantes voltaram a entrar bem, com a capitã Sara Filipe a igualar (30-30) da linha dos 6,75m logo no minuto 21, bem servida pela base Carla Nascimento (6 assistências), bem na organização do jogo ofensivo. Foi também com um seu passe decisivo que a atiradora Carla Freitas converteu o seu 3º triplo (33-30), à entrada do minuto 23. O jogo israelita não fluía como na 1ª parte, o que obrigou Eli Rabi a parar o cronómetro, no minuto seguinte. Israel não acertava com o cesto (durante 3 minutos e meio) e era preciso fazer algumas rectificações que deram efeito, com um parcial de 0-9, fazendo com que o seu homólogo português tomasse a mesma decisão aos 33-39, à entrada do minuto 26. A classe e experiência de Liron Cohen veio ao de cima em dois ataques consecutivos, concluídos com 2 triplos (35-45). Num ápice Portugal já estava a 10 pontos e Ricardo Vasconcelos nem queria acreditar na ingenuidade das suas jogadoras, mas teve que pedir novo desconto. E em boa hora pois Carla Freitas, em noite imparável, acertou mais duas bombas (38-48 e 41-50), esta última a fixar o resultado no final do 3º período, já depois de as forasteiras terem conseguido a maior vantagem (35-48). 

A atitude guerreira das nossas jogadoras teve o seu expoente máximo no último quarto (19-12). Débora Escórcio, uma lutadora por excelência, fez dois cestos consecutivos baixando o prejuízo para 5 pontos (45-50), mas Shay Doron, muito forte no 1x1, ia carregando com a sua equipa, fazendo sucessivamente 45-52, 45-54 (2 lances livres após mais uma falta provocada) e 47-56, depois de Sofia Carolina (a melhor ressaltadora do encontro com 10 ressaltos) ter correspondido a uma das 4 assistências de Michelle Brandão, ao reduzir para 47-54 a meio do 4º período. Com pouco mais de 3 minutos para jogar, Portugal perdia por 49-58, mas não baixava os braços. A reentrada da explosiva Maria João Correia, muito rápida, foi uma boa aposta do seleccionador luso para a ponta final do encontro. Em menos de 2 minutos um triplo e 2 duplos, o primeiro de contra-ataque (54-58) e o segundo numa entrada arriscada mas feliz, conseguiu encostar o marcador (58-59), já depois de o técnico israelita ter pedido mais um desconto de tempo, aos 56-59, a 1 minuto e 47 segundos do termo. Sofia Carolina não tremeu da linha de lance livre (59-59) com 19,2 segundos para jogar, mas foi Shay Doron quem sentenciou a partida ao provocar mais uma falta, o que a levou para a linha de lance livre, concretizando as duas tentativas. Com 5,1 segundos para jogar, Ricardo Vasconcelos ainda parou o cronómetro pela última vez, mas o resultado estava feito.                                                  

Resultado final: Portugal 60-62 Israel

Na outra partida da ronda do Grupo A, a Ucrânia ao vencer na Hungria (73-78), baralhou as contas colocando 3 equipas em igualdade pontual, com duas vitórias e duas derrotas, atrás da Bielorússia que lidera invicta.    

No final o seleccionador português estava satisfeito pela prestação da sua equipa. «Hoje começámos a sarar a ferida profunda que nos deixou o jogo na Ucrânia. As nossas jogadoras deram uma resposta positiva às adversidades que nos têm sucedido. O grupo jogou de igual para igual com Israel, que tem sido presença constante nos Europeus, tendo falhado um nos últimos 10 anos.».

A finalizar Ricardo Vasconcelos referiu que «custa perder um jogo que podíamos ter ganho, mas não consigo deixar de estar orgulhoso pela resposta e pelo trabalho demonstrado ao longo do jogo, no momento em que estamos. Aproveitámos bem a nossa folga, trabalhámos bem e hoje conseguimos dar uma resposta cabal relativamente ao nosso valor.».     

Destaque nas vencedoras para a actuação de Shay Doron, MVP da partida (31,5 de valorização), ao contabilizar 21 pontos, 6 ressaltos, 8 assistências, 2 roubos e 14 faltas provocadas, com 11/13 da linha de lance livre (excelentes 85%). Foi bem acompanhada por Liron Cohen (12 pontos, 2/5 nos triplos, 3 ressaltos, 3 assistências, 1 roubo e uma falta provocada, com2/2 nos lances livres), Ekaterina Abramzom (7 pontos e 5 ressaltos) e Katia Levitsky (8 pontos, 8 ressaltos defensivos, 1 roubo e 2 desarmes de lançamento).

Na selecção portuguesa a mais valiosa (26,5 de valorização) foi Carla Freitas (19 pontos, 6/10 nos lançamentos de campo repartidos por 1/2 nos duplos e 5/8 nos triplos, 7 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 assistências, 4 roubos e duas faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres), bem secundada pela capitã Sara Filipe (11 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências e 1 desarme de lançamento) e pela poste Sofia Carolina que se bateu bravamente nas tabelas (8 pontos, 10 ressaltos e 5 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres).

Em termos globais o triunfo israelita assentou fundamentalmente na maior eficácia dos lançamentos de campo (36%-38%), com realce para os duplos (35%-40%), na ligeira superioridade nas tabelas (37-39 ressaltos) e no maior número de faltas provocadas (12-23), com reflexos no número de vezes que foram à linha de lance livre (15 convertidos em 21 tentativas), enquanto Portugal apenas usufruiu de 4 conversões em 6 tentados. 

Portugal esteve mais certeiro nos tiros do perímetro (38%-33%), com 8 triplos em 21 tentativas contra 5 em 15 tentados, foi mais colectivo (21-16 assistências), cometeu menos erros (15-19 turnovers), roubou mais bolas (13-8) e fez mais desarmes de lançamento (5-2).  

Ficha do jogo

Portugal (60) – Carla Nascimento, Carla Freitas (19), Ana Oliveira, Sara Filipe (11) e Sofia Carolina (8); Joana Lopes (5), Tamara Milovac (6), Débora Escórcio (4), Michelle Brandão e Mª João Correia (7)

Israel (62) – Shiran Zairy (3), Liron Cohen (12), Shay Doron (21), Katia Levitsky (8) e Ekaterina Abramzom (7); Jennifer Fleischer (3),  Noa Ganor, Nomi Kolodny,  Brahsheedah Elohim (2) e  Ortal Oren (6)

Por períodos: 14-19, 13-11, 14-20, 19-12

Árbitros: Paolo Taurino (Itália), Carlos Cortes (Espanha) e Bernard Vassallo (Malta)

 

 


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