Ineficácia no 3º quarto
 
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Ineficácia no 3º quarto

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Sofia CarolinaTel -Aviv (Israel) – Portugal despediu-se do EuroBasket Feminino 2013 com mais uma derrota. A ineficácia no 3º período deitou por terra as aspirações das portuguesas em quebrarem o ciclo negativo,

depois de uma 1ª parte bem jogada, de bastante equilíbrio.

Aliás esse aspecto foi realçado ao intervalo pelo Adido Cultural e de Imprensa da Embaixada de Portugal em Tel-Aviv, Dr. Fernando Ferreira da Silva, que assistiu ao jogo na companhia de sua esposa, fazendo questão de salientar a garra posta em campo pelas nossas representantes. Os nossos agradecimentos pelo apoio prestado, ficando a promessa da nossa parte, que numa futura viagem, contactaremos previamente para sermos recebidos na Embaixada portuguesa.

Israel entrou melhor no jogo (4-0 no 1º minuto) mas Portugal reagiu e no minuto 5 havia um empate (8-8). Do lado israelita era Katia Levitsky que fazia a diferença, ampliando para 12-8 no minuto 7, o que obrigou Ricardo Vasconcelos a parar o cronómetro no minuto 9. As rectificações feitas deram resultado terminando o 1º período com as anfitriãs na frente (14-12).

No 2º quarto (16-16), o seleccionado luso permitiu que o adversário fugisse no marcador (22-13), ao sofrer um parcial de 8-1, mas o reunir das tropas fez com que surgisse uma forte reacção, impondo um parcial de 0-5 e 22-18 no minuto 15. A determinação das portuguesas ia dando frutos e um triplo de Maria João Correia empatava a partida (28-28) a 20 segundos da buzina para o descanso. Antes do intervalo Israel desempatava, da linha de lance livre, indo para o balneário na frente (30-28).

Os dados estatísticos da equipa portuguesa na 1ª parte evidenciavam uma boa prestação defensiva e uma boa percentagem de lançamentos de 2 pontos (53%). Muito equilíbrio em vários indicadores (ressaltos, turnovers e roubos), com as jogadoras da casa a superiorizarem-se nas assistências.

No 3º período (18-7), uma desconcentração em 3 minutos foi fatal para os objectivos da selecção portuguesa. No minuto 28 Israel vencia por 39-35, depois de ter estado com uma vantagem de 8 pontos (39-31), com o 1º triplo da equipa a cair por intermédio de Liron Cohen, no minuto 26. Um desconto de tempo pedido pelo seleccionador luso possibilitou por momentos a reacção, mas algumas desatenções defensivas foram aproveitadas pelas atiradoras israelitas que acertaram mais 3 bombas em minuto e meio, a primeira da autoria de Noa Ganor e as duas restantes a cargo de Shiran Zairy. Israel que na 1ª parte só tinha feito duas tentativas falhadas, do perímetro, terminava o 3º quarto com 13 pontos a maior (48-35) e com 4/9 da linha de 3 pontos, ao converter 4 triplos em 7 tentados (57%) neste período.

A desorientação e descrença das nossas jogadoras manteve-se até aos 53-35 (minuto 33), a maior vantagem (18 pontos) para Israel em todo o encontro. A partir daí um triplo de Larisse Lima (53-38) deu o mote para uns 6 minutos  finais de grande empenhamento e entreajuda , com Ana Oliveira (1 triplo e 1 duplo) e Sofia Carolina (2 duplos ) após ressaltos ofensivos, a repartirem  as despesas no ataque.

Resultado final: Israel 58-47Portugal

Registámos no final a opinião do seleccionador português sobre o jogo. «A primeira ilação que podemos tirar não só deste jogo mas também da campanha é que bastam 3 minutos de mau desempenho, de desconcentração, para se perder um jogo a este nível. Quando ofensivamente se faz 1 em 10, num período, com alguns lançamentos na passada, portanto fáceis e se sofrem 3 triplos de uma falha de rotação defensiva, em 2 minutos, hipotecam-se todas as chances de ganhar o jogo. No entanto do ponto de vista defensivo (excepto nesse período de paragem cerebral) fizemos um trabalho bastante conseguido. Pena que a percentagem de 3 pontos tenha estado abaixo daquilo que tem sido o habitual.»  

Destaque nas vencedoras para a extremo/poste Katia Levitsky (19,5 de valorização), com 14 pontos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, duas assistências, 1 roubo e 3 faltas provocadas, com 2/2 nos lances livres, seguida de Shay Doron (12 pontos, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, duas assistências, 2 roubos e 6 faltas provocadas, com 2/3 nos lances livres) e Noa Ganor (3 pontos, 1/2 nos triplos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 5 assistências e 2 roubos).

Na selecção portuguesa realce para a prestação da poste Sofia Carolina, MVP da partida (20,0 de valorização) que fez um duplo duplo ao contabilizar 11 pontos, 5/7 nos duplos, 12 ressaltos sendo 5 ofensivos, 2 roubos e duas faltas provocadas, com 1/1 nos lances livres. Manteve um duelo intenso e desgastante com as postes adversárias, ainda que defensivamente não tenha estado ao nível a que nos habituou. Foi bem acompanhada pela capitã Sara Filipe (7 pontos, 3 ressaltos sendo 2 ofensivos, 1 roubo e 4 faltas provocadas, com 3/4 nos lances livres) e por Ana Oliveira (11 pontos, 1/3 nos triplos, 4 ressaltos sendo 1 ofensivo, 2 roubos e uma falta provocada, com 2/2 nos lances livres). Carla Nascimento também merece uma referência pelo labor desenvolvido, particularmente pelos 4 roubos, duas assistências, 5 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas, tendo sido penalizada na sua valorização pela fraca eficácia (1/6 nos triplos) e pelos turnovers (5), tantos quantos os cometidos por Maria João Correia, que também registou a mesma baixa eficácia (1/6) nos tiros do perímetro.

Em termos globais a vitória merecida de Israel assentou basicamente na maior eficácia de lançamentos de campo (36%-29%), tanto nos duplos (41%-36%) como nos triplos (25%-17%), no maior colectivismo (17-7 assistências), no menor número de erros cometidos (19-23 turnovers), no maior número de roubos de bola (15-10) e no maior número de faltas provocadas (20-13). Por seu turno Portugal ganhou a luta das tabelas (36-43 ressaltos), tanto na tabela defensiva (26-29) como na ofensiva (10-14) e foi mais certeiro da linha de lance livre (80%-82%), falhando apenas duas das 11 tentativas enquanto Israel desperdiçou 3 em 15 tentados.

No outro encontro do Grupo A, a Ucrânia ao vencer a Hungria (73-66), qualificou-se para a fase final em 2013, juntando-se assim ao vencedor do Grupo (Bielorússia) que folgou nesta 10ª jornada. 

Ficha de jogo

Pavilhão do Maccabi Rishon Le Zion

Israel (58) – Shiran Zairy (6), Shay Doron (12), Liron Cohen (11), Katia Levitsky (14) e Ekaterina Abramzon; Jenni fer Fleischer (2), Noa Ganor (3), Nomi Kolodny, Brahsheedah Elohim (4), Ortal Oren (6), Shira Shecht e Shani Levy

Portugal (47) – Carla Nascimento (3), Carla Freitas, Ana Oliveira (11), Sara Filipe (7) e Sofia Carolina (11); Mª João Correia (7), Joana Lopes, Tamara Milovac (2), Débora Escórcio (3), Michelle Brandão, Daniela Domingues e Larisse Lima (3)

Por períodos: 14-12, 16-16, 18-7, 10-12

Árbitros: Sasa Maricic (Sérvia), Nikolaos Somos (Grécia) e Oscar Perea (Espanha)

A comitiva portuguesa regressa hoje a Portugal. A alvorada é bem cedo (saída às 03H45 do hotel rumo ao Aeroporto) para se fazer o check-in do voo da Austrian que sai de Tel-Aviv às 6H30 com destino a Viena. No aeroporto da capital austríaca espera-nos uma longa escala de mais de 10 horas, já que a partida do voo TP 693 rumo a Lisboa está marcada para as 19H35, com chegada prevista ao Aeroporto da Portela às 22H05.

 

 


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