Se queremos ter basquetebol com expressão nacional, e não apenas com expressão residual nos grandes centros do litoral, temos de compreender e estar atentos à força do minibásquete.
Não compreender, nos difíceis tempos que correm, a dinâmica e a vitalidade do minibásquete é um erro estratégico, que limita gravemente o crescimento e consequente desenvolvimento e o futuro do basquetebol.
Ao fim de 12 anos de trabalho, com 22 jamborees nacionais, 12 memoriais Prof. Mário Lemos, 2 Festas do minibásquete, para apenas mencionar os eventos desportivos mais significativos, podemos informar que em todos estes eventos contámos sempre nos eventos do CNMB, ou na cerimónia de abertura ou no encerramento e muitas vezes em ambas, com a presença do Presidente da Câmara ou no mínimo com o vereador do pelouro do desporto. Nos eventos realizados nos Açores, para além destas entidades contámos também com a presença dos Secretários Regionais do Desporto e da Juventude.
Se a este facto adicionarmos as frequentes presenças de presidentes das Câmaras, e vereadores nos múltiplos eventos por onde vou passando, como ainda, bem recentemente, no excelente Torneio realizado pelo Alfenense que contou com a presença do Presidente da Câmara de Valongo, facilmente podemos compreender que mesmo em tempos difíceis existe por parte das autarquias sensibilidade para apoiar a dinâmica e vitalidade do minibásquete.
Mas a força do minibásquete está neste momento a ir mais longe, são inegáveis as dificuldades das câmaras. Em 12 anos de trabalho, se não tivéssemos alcançado mais nada, conseguimos colocar o minibásquete na atenção e preocupações de muita gente e nunca nos tinha acontecido o que aconteceu este ano. Quer em Monção, quer em Paços de Ferreira, fomos convidados publicamente nas cerimónias de encerramento a estar de novo presentes para realizar os nossos eventos em Monção e em Paços de Ferreira no próximo ano. Há realmente muitas pessoas envolvidas no minibásquete. Somos realmente muitos mais do que pensamos e esta é a grande força do minibásquete.
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