1º objectivo é entrar nos oito
 
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1º objectivo é entrar nos oito

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altStrumica (Macedónia) – A selecção nacional de Sub-18 Femininos já está nesta cidade da Macedónia onde amanhã se inicia o Campeonato da Europa, Divisão B, do referido escalão.

A comitiva portuguesa viajou esta manhã de autocarro, partilhado com a congénere da Bulgária, desde Samokov, a cidade búlgara que acolheu o estágio conjunto das selecções dos 2 países, desde a passada 2ª feira, que incluiu a realização de 2 jogos de preparação (uma vitória para cada lado).

A viagem decorreu sem problemas com o senão de ter demorado 5 horas, incluindo uma hora e 15 minutos de espera para se cumprirem as formalidades habituais na passagem da fronteira (Novo Selo) entre a Bulgária e a Macedónia, além de mais duas paragens num total de 50 minutos. Contas feitas, 3 horas para se cumprir um percurso da ordem dos 190/200 quilómetros.

Antes do treino (duração de uma hora) que a equipa fez a meio da tarde (às 17H00 locais), mais uma hora que em Portugal, pedimos a Mariyana Kostourkova, seleccionadora nacional de Sub-18 Femininos, que nos fizesse o lançamento da competição que envolve 18 países, sendo certo que o primeiro jogo é já amanhã, contra a Áustria (13H45), numa hora de intenso calor.

P (JT) – O Grupo A de que Portugal faz parte conta ainda com as selecções da Áustria, Hungria e Israel, adversários que as nossas representantes defrontam por esta ordem, na fase preliminar. Que perspectivas antevê para o comportamento da sua equipa?

R (MK) – «Em termos históricos, se olharmos para os resultados dos últimos anos (desde 2006, em Chieti), vencemos Israel por 4 vezes e não tenho ideia de termos defrontado a Áustria em Sub-18. Frente à Hungria perdemos em Eilat (em 2009) e também no ano passado, em Miskolc. Isto para dizer que o nosso adversário directo na fase preliminar é a selecção húngara. Em 2011, contra todas as expectativas até porque estávamos a jogar com a equipa da casa, estivemos à beira de uma surpresa, com a Hungria a ganhar nos últimos instantes da partida. Temos por isso o objectivo de passar ao grupo dos 8 primeiros e depois, jogo a jogo (vamos cruzar com o Grupo B, onde estão a Finlândia, Bulgária, Dinamarca, Suiça e Noruega), tentar ir o mais longe possível. Temos ambição e confiança nas atletas para podermos chegar mais longe. Se cada uma render o que o seu potencial pode dar e trabalharem colectivamente, não tenho dúvidas de que iremos fazer coisas muito bonitas. Sei que posso contar com jogadoras que possuem um carácter forte e ambicioso, capazes de ombrear com as melhores e motivarem as restantes companheiras no sentido de se superarem e contribuírem assim para um possível brilharete.».

Um treinador tem que conhecer bem o valor das suas jogadoras para poder tirar o máximo rendimento de cada uma em jogo. Pelas mãos de Kostourkova têm passado muitas jovens e por isso a nossa interlocutora tem noção do valor relativo deste grupo de trabalho em comparação com os anteriores desde 2006.

P (JT) – Como é que situas esta selecção de 2012 relativamente a outras que comandaste?

R (MK) – «Esta equipa em termos de jogo interior pode ser pouco produtiva. Há ainda atletas com menos experiência mas já com alguns hábitos que podem dar maior produtividade e tornar a equipa mais completa. Porque até agora tivemos gerações (por exemplo a da Sofia Carolina e da Luiana Livulo) que tinham mais soluções, mas que na hora das decisões faltava sempre alguma coisa que nos lançasse para os lugares de topo. No jogo exterior esta equipa é mais completa, pois tem boas lançadoras na posição base (Inês Viana e Joana Soeiro) e na posição de extremo (Nádia Fernandes e Laura Ferreira). Fizemos uma boa época e uma boa preparação para o campeonato. Acredito que a Joana Canastra como mais experiente (este é o seu 4º Campeonato da Europa) possa dar um maior contributo e que consiga ser mais consistente. Esse é a meu ver o grande problema dela.».

Não é muito habitual nas selecções portuguesas de formação haver jogadoras que tenham potencial e qualidades para fazer dois Europeus no mesmo Verão, em escalões diferentes (casos de Sub-16 /Sub-18 e Sub-18/Sub-20). Recordo por exemplo um ano em que a Joana Bernardeco e a Luiana Livulo fizeram essa dupla utilização (Sub-20/Sub-18), mas sem grande sucesso pois chegaram ao seu Campeonato (eram Sub-18) extremamente desgastadas e não renderam o que era expectável.

P(JT) – Qual a tua opinião em relação ao contributo que possas esperar das jovens que acabam de participar no Europeu de Sub-16, terminado no domingo passado, em Tallin?

R (MK) – A Maria e a Chelsea poderão dar outra dimensão ao nosso jogo interior, tendo uma intervenção mais activa na luta de ressaltos e possibilitando também uma maior rotação entre o lote de jogadoras da área pintada. No caso da Simone é um elemento que pode dar uma boa ajuda na rotação das jogadoras exteriores, mantendo uma boa agressividade e velocidade de execução, características em que ela á forte. Penso que o eventual cansaço que estas três jogadoras possam demonstrar, pode ser controlado, fazendo uma boa gestão da sua utilização. A controvérsia gerada em alguns meandros da modalidade a propósito da utilização de jogadoras com elevado potencial em mais do que uma competição no mesmo ano, espanta-me na medida em que só quem não conhece como se faz noutros países mais avançados, pode achar que esta medida possa ser negativa para a evolução das melhores. Se queremos progredir e aproximar-nos do topo, temos que adoptar a mesma metodologia.».

 

 


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