Ao terceiro dia, os Estados Unidos, a China, a França e a Rússia continuam sem derrotas, tornando-se os mais fortes candidatos a chegar a uma medalha.
No Grupo A, EUA provaram, uma vez, a sua superioridade, desta vez frente à Turquia, que bateram por 89-58. A equipa turca começou muito bem, aproveitando alguma apatia das norte-americanas, mas ao desperdiçar muitas oportunidades de lançamento, deu a liderança ao seu adversário. Tentando reagir no início do terceiro quarto, a Turquia ainda ameaçou a imbatibilidade do Dream Team, mas com Angel McCoughtry, com 18 pontos, de novo em evidência, as americanas somam e seguem nos Jogos Olímpicos.
Frente à China, Angola conseguiu manter o equilíbrio durante os dois primeiros períodos, chegando surpreendentemente ao intervalo com apenas dois pontos de desvantagem. No entanto, com um parcial de 24-6 no terceiro quarto, a diferença de forças ficou estabelecida. Zengyu Ma e Nan Chen, ambas com 15 pontos, foram as principais contribuidoras para o resultado final de 76-52.
A Croácia não aguentou um período final diabólico da Rep. Checa e somou a sua terceira derrota por 89-70. Num jogo muito equilibrado, com ligeira ascendência das checas durante o primeiro tempo, as croatas conseguiram uma reviravolta após o intervalo. Quando parecia que poderiam levar de vencida a Rep. Checa, eis que 32 pontos em 10 minutos mataram todas as esperanças croatas. Katerina Elhotova, com 20 pontos, Ilona Burgova, com 19, e Hana Horakova com um duplo-duplo, 10 pontos e 11 ressaltos, marcaram a superioridade checa.
Equilíbrio no Grupo B
Três partidas muito equilibradas marcaram o dia no Grupo B. O Canadá continua a dar muito boa imagem do seu basquetebol, mas não conseguiu levar de vencida a França, perdendo 60-64. As francesas fizeram o suficiente para vencer a partida que esperariam mais fácil. Emilie Gomis marcou 16 pontos, num jogo em que valeu a maior maturidade competitiva das francesas.
A Austrália não podia voltar a escorregar nestes Jogos, acabando por alcançar uma vitória apertada frente ao Brasil, 67-61. Karla Costa, com 4-em-8 triplos, somou 22 pontos e foi o grande motor da resistência brasileira. Ainda assim, só no período final as brasileiras lograram aproximar-se das australianas, que dominaram grande parte do jogo. Elizabeth Cambage, com 17 pontos e 10 ressaltos, e Lauren Jackson, com 18 pontos, foram barreiras impossíveis de parar no jogo interior da Austrália.
A Grã-Bretanha sonhou com a sua primeira vitória, mas foi a Rússia quem acabou por ganhar, 67-61. As britânicas entraram com todo o gás, com um parcial de 12-2, mas no final do primeiro período já eram as russas quem liderava. A Rússia atingiu uma vantagem de 12 pontos antes do intervalo e pensou ter o jogo na mão, mas uma forte reação da Grã-Bretanha fez com que o jogo fosse vivo até bem perto do final. Evgeniya Belyakhova, com 12 pontos e 6 ressaltos, foi a figura da partida.