Em ritmo de passeio
 
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Em ritmo de passeio

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altCom pouco para decidir na última jornada da fase de grupos, a Lituânia confirmou a passagem aos quartos de final no dia em que a equipa da casa finalmente ganhou.

Dos seis jogos do dia, três não tinham quaisquer implicações no resultado final dos grupos (Austrália-Rússia, França-Nigéria e Reino Unido-China), dois tinham claras implicações no posicionamento das equipas em cada grupo (Tunísia-Lituânia e Espanha-Brasil) e o outro dificilmente mudaria o que quer que fosse (EUA-Argentina).

A abrir o dia, a Austrália surpreendeu a Rússia por 82-80, quebrando a invencibilidade russa na competição. Nada de preocupante para o conjunto liderado por David Blatt, que com o primeiro lugar assegurado se limitou a cumprir calendário. Disso tirou partido a equipa australiana que somou o terceiro triunfo consecutivo em vésperas de defrontar os favoritos norte-americanos nos quartos de final.

Umas horas mais tarde, a França em gestão de esforço bateu a Nigéria por 79-73, sobrevivendo aos 35 pontos de Chamberlain Oguchi, que converteu 8 triplos. Logo de seguida, os adeptos da casa puderam finalmente festejar um triunfo ao ver a sua equipa esmagar a decepcionante China por 90-68. Mais do que a vitória, impressiona a larga margem no marcador que castiga uma selecção chinesa que tão boa conta de si deu nos dois primeiros embates em Londres.

No jogo que decidia o quarto classificado do grupo A, a Tunísia chegou a assustar a Lituânia, que apenas no último período se conseguiu impor aos africanos, vencendo por 76-63. A maior experiência dos europeus acabou por prevalecer perante uma Tunísia que não contou com o seu base titular Kechrid.

Mais esperado era o embate entre Espanha e Brasil, onde se iriam definir os 2º e 3º classificados do grupo B. Muito se especulou, sobretudo na imprensa espanhola acerca do resultado mais conveniente para este jogo. A equipa derrotada ficaria no 3º lugar do grupo e evitaria assim o confronto com os favoritos EUA até à final. Já o vencedor teria provavelmente de enfrentar a Argentina nos quartos de final, e caso vencesse teria pela frente os EUA na meia-final. Bem vistas as coisas, este era um cenário que não agradaria muito quer a espanhóis quer a brasileiros.

E apesar de toda a equipa espanhola ter garantido que iria jogar para ganhar (não poderiam dizer outra coisa), a sensação que ficou do jogo foi que a concentração competitiva dos atuais campeões da Europa esteve uns furos abaixo do que são capazes de fazer. Pouca intensidade defensiva, algumas substituições algo estranhas, descontos de tempo pedidos fora de tempo, má selecção de lançamentos, assim foi o jogo espanhol no último período. Das duas uma, ou não quiseram ganhar o jogo ou estão muito mais fracos do que se esperava...

Do outro lado, o Brasil, mesmo não contando com Nené Hilário, a contas com um problema num pé, foi fazendo o seu jogo e acabou por ganhar. Menos complexados e mais soltos no ataque, os canarinhos passaram para a frente a poucos minutos do fim e não mais olharam para trás, após dois triplos consecutivos marcados pelo endiabrado Leandrinho Barbosa (23 pontos). Polémicas à parte, o Brasil venceu por 88-82 e terminou no 2º lugar do grupo B.

No último jogo do dia, os EUA voltaram a ter motivos para sorrir. Após uma primeira parte equilibrada, os argentinos não resistiram ao ritmo imposto pelos homens de Mike Krzyzewski no regresso dos balneários. Comandados por Kevin Durant (28 pontos), os norte-americanos voltaram a marcar muitos pontos e a dar espectáculo. Assim e depois do susto com a Lituânia, os sorrisos voltaram às bancadas e sobretudo ao banco norte-americano que voltou a fazer a festa.

Com estes resultados, os emparelhamentos dos quartos de final que se disputam na próxima quarta-feira, dia 8 são os seguintes:

14h00 Rússia (1B) - Lituânia (4A)
16h15 França (2A) - Espanha (3B)
20h00 Brasil (2B) - Argentina (3A)
22h15 EUA (1A) - Austrália (4B)

A partir de agora começa a fase a eliminar. Cada jogada, cada lançamento, cada opção técnico-tática assume um caracter ainda mais decisivo e qualquer erro poderá revelar-se fatal. Os favoritos deixam de o ser e os jogos passam a ser disputados com muito maior intensidade e com isso ficamos todos a ganhar. Venham de lá os quartos!

 

 


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