E depois querem medalhas…
 
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E depois querem medalhas…

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altAcompanhei com atenção durante as férias as prestações das diversas seleções nacionais de basquetebol e os jogos olímpicos com a natural curiosidade e interesse de quem gosta muito da sua modalidade e da atividade desportiva em geral.

Para a semana vou apresentar reflexões sobre a prestação das seleções de basquete. Hoje vou falar sobre os jogos olímpicos. Nestes foi visível e notória a ansiedade que se foi instalando no decorrer dos dias, sobre a possibilidade de Portugal, ganhar ou não medalhas.

No final dos jogos surgem sempre um ror de analistas desde dirigentes e técnicos desportivos, a atletas, até a comentadores e jornalistas a falar sobre a falta de cultura desportiva do país, sobre a baixa percentagem de praticantes federados, sobre a falta de estratégia, sobre a ausência ou fragilidadede planos desportivos, nomeadamente para as primeiras etapas da formação desportiva e sobre as causas que conduzem a este panorama. Passada esta onda de preocupações, sempre relacionada com as angústias das medalhas, tudo volta ao normal pântano das águas estagnadas, que apenas voltarão a ser agitadas daqui a quatro anos, após os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

De quatro em quatro anos estes assuntos vêm à baila com maior destaque, mas rapidamente são esquecidos.
Pode ser verdade que não exista uma relação direta causa/efeito entre o número de praticantes desportivos e o nível dos resultados, é no entanto altamente provável que quanto maior for o número de desportistas, maior será a probabilidade de aparecerem resultados mais elevados.

Aqui há que fazer uma distinção entre as modalidades individuais e os jogos desportivos coletivos e que se reflete na nossa participação nos jogos olímpicos.  Não é talvez por acaso que, (em todo o nosso longo historial de participação nos jogos olímpicos, iniciados à precisamente um século em 1912), Portugal só raramente esteve representado nas modalidades coletivas, duas vezes no futebol, e uma vez no hóquei em patins, em Barcelona 92 como modalidade não olímpica convidada.

Este dado indicia que nas modalidades coletivas a relação entre o número de praticantes e o nível dos resultados desportivos é bem mais significativa, pelo que volto à minha convicção e “cruzada” destes últimos anos, e não apenas de quatro em quatro anos, que se queremos melhor basquetebol teremos de conseguir aumentar a prática e a base dos praticantes desportivos nos escalões iniciais da formação.

Se não o fizermos já estou como dizia a Manuela Machado no jornal a Bola, numa das muitas declarações do pós-jogos olímpicos: E depois querem medalhas…

 

 


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