Três equipas na discussão
 
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Três equipas na discussão

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VI Taça Vitor HugoAntes de passarmos à análise do jogo entre o Algés e o GDESSA que nos levou no final da tarde do feriado de 5 de Outubro ao Barreiro, entendemos esclarecer uma questão pertinente a propósito do que escrevemos no lançamento da fase final do troféu, notícia publicada ontem.

Obviamente que as razões que motivaram a decisão dos três clubes em não se apresentarem nas respectivas fases finais, são na nossa opinião diferentes. Longe de nós considerarmos como plausíveis todas as condicionantes: se a ausência do CAB Madeira e do CRCQ Lombos da fase de escalonamento do 5º ao 8º tem para nós uma leitura diferenciada, cada um terá as suas razões que admitimos, já a decisão do Académico FC em faltar à fase final do 1º ao 4º classificado, assume outros contornos. É preciso não esquecer que o emblema do Lima é um histórico da modalidade e em particular do feminino (campeão nacional em 1974/75 e 1977/78 e vencedor de 5 Taças de Portugal, quatro das quais consecutivas na década de setenta e a última em 1980/81). Ainda para mais sendo uma prova dedicada à memória de Vítor Hugo, que manteve anos a fio cordial despique com o Académico FC, nos tempos de Heidemarie, Conceição Fernandes, Arlete e outras, achamos que o homenageado merecia a comparência da equipa da Cidade Invicta.

Claro que o CAB Madeira também tem historial na modalidade (6 campeonatos nacionais, 5 Taças de Portugal e 6 Supertaças), mas a sua posição tem que ser vista sob um prisma diferente. Não se pode deslocar de carro, para competir no continente tem necessariamente que viajar de avião e para isso os responsáveis governamentais insulares têm de assumir as suas responsabilidades, disponibilizando os subsídios atempadamente.

O CRCQ Lombos (campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal em 2010/11), depois de só ter feito um jogo na 1ª fase (perdeu com o Algés após prolongamento) viu-se na contingência de na 2ª fase ir disputar também só um jogo, marcado para domingo, às 11 horas da manhã, em Lousada, uma tirada de 800 quilómetros ida e volta. Por questões de contenção de custos, admitimos que iriam viajar no mesmo dia e para isso teriam que iniciar a viagem de manhã muito cedo. Os responsáveis do emblema de Carcavelos viam assim desvirtuado um dos objectivos da prova: proporcionar o maior número de jogos que servissem de preparação à sua equipa no arranque da nova época.

O Algés, mesmo sem poder contar com Joana Bernardeco e Joana Soeiro, ambas lesionadas, ganhou com justiça ao GDESSA, pese embora a réplica das escolares que se bateram com denodo até ao fim. Depois de um início equilibrado (9-10), favorável às comandadas de Nuno Manaia, estas consentiram um parcial de 14-0, que fez disparar o resultado para 23-10, acabando o 1º período com 27-17. Esta almofada veio a revelar-se preciosa para os objectivos das pupilas de José Araújo, que conseguiram manter a liderança do marcador até ao final da partida.

No 2º quarto (7-8) a qualidade baixou, com a eficácia de lançamento a ser penalizada. Ao intervalo (34-25) a vantagem algesina resultava basicamente da superioridade nas tabelas (24-10 ressaltos), com particular realce para os 14 ressaltos ofensivos ganhos pelo Algés, nomeadamente através da dupla norte-americana (Broomfield e Jones), cada uma com 5.

No 3º período (17-15), as escolares rectificaram a postura na luta de ressaltos e reagiram, conseguindo baixar a fasquia para 6 pontos (36-30), no minuto 22 e mais tarde para 5 pontos (45-40), no minuto 27. Mas com 30 minutos jogados a diferença mantinha-se na casa da dezena (51-40).

No derradeiro quarto (18-16) o Algés começou por ampliar para 59-43, mas depois sofreu um parcial de 0-8, com a particularidade de esses 8 pontos consecutivos terem sido da autoria da norte-americana Tyeasha Moss, a melhor unidade do conjunto escolar, que depois de uma 1ª parte em que teve uma eficácia muito baixa, melhorou consideravelmente na etapa complementar. Um oportuno desconto de tempo pedido por José Araújo aos 59-51 (minuto 35) quebrou a embalagem adversária, nomeadamente quando à entrada do minuto 36, caiu o 3º triplo de Catarina Coelho (62-51). A partir daí as algesinas geriram a vantagem sem problemas.

Destaque nas vencedoras para a dupla norte-americana: a poste Laura Broomfield, MVP da partida (35,5 de valorização) que fez um duplo-duplo (18 pontos, 20 ressaltos sendo 6 ofensivos e 5 faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres) e a extremo/poste Courtney Jones , melhor marcadora do encontro (26 pontos, 10/13 nos duplos, 9 ressaltos sendo 6 ofensivos e 9 faltas provocadas, com 6/10 nos lances livres), que também terminou com uma valorização elevada (33,5). Foram bem acompanhadas por Catarina Coelho (13 pontos, 2/2 nos duplos e 3/7 nos triplos), que mantém as suas características de lançadora.

No GDESSA a melhor unidade foi a norte-americana exterior, Tyeasha Moss (24 pontos, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, duas assistências, 3 roubos e 4 faltas provocadas, com 3/5 nos lances livres), bem secundada pela experiente Vera Correia (10 pontos, 3/3 nos duplos, 6 ressaltos e 1 desarme de lançamento), ainda muito útil. Logo que Telma Fernandes recupere da lesão no joelho que a tem afectado e que a impediu de jogar, Nuno Manaia fica com mais soluções para a rotação no jogo interior, onde a outra norte-americana (Veronica Wilson) revelou lentidão e algum peso a mais para a espinhosa tarefa na luta das tabelas. Laura Ferreira (13 pontos, 2/4 nos triplos, 4 ressaltos e 4 faltas provocadas, com 5/6 nos lances livres) fez uns bons 20 minutos iniciais (12 pontos e 60% nos lançamentos de campo), mas baixou a eficácia drasticamente depois do intervalo.

Ficha do jogo

Algés (69) –  Jessica Almeida, Ana Oliveira (5), Catarina Coelho (13), Courtney Jones (26) e Laura Broomfield (18); Simone Costa (5), Bárbara Pedro (2), Susana Cruz e Maria Castro

GDESSA (56) – Catarina Caldeira (4), Tyeasha Moss (24), Laura Ferreira (13), Vera Correia (10) e Veronica Wilson (5); Tânia Gonçalves, Joana Piteira, Emília Ferreira e Ana Branco

Por períodos: 27-17, 7-8, 17-15, 18-16
Árbitros: Marco Gonçalves e João Quintela

Hoje (sábado), AD Vagos e GDESSA jogam a partir das 17H00, no mesmo recinto (Pavilhão Municipal Luís de Carvalho, no Barreiro).

 

 


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