Dar indicações precisas
 
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Dar indicações precisas

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San Payo AraújoO ensino do jogo deve estar assente em indicações precisas, que ajudem o praticante a compreender, o que deve fazer. Informações alongadas,

pouco precisas e vagas pouco ou nada adiantam e não ajudam o praticante a resolver as suas dificuldades. Para exemplificar o que acabo de afirmar irei recorrer a um exemplo prático. No início da minha intervenção no Clinic do Barreirense pedi ao Tiago, filho do companheiro Luis Valente e treinador adjunto a equipa de Sub-12 do Barreirense, que me indicasse dentro da sua equipa, um bom defensor, um jovem que fosse mais lento, e um jovem que não fosse o melhor passador da equipa e construí a seguinte situação, que observo com alguma frequência em jogos. Pedi ao passador que repusesse a bola pela linha de fundo, pedi ao jovem mais lento que tentasse receber a bola e pedi ao melhor defensor da equipa para defender o jogador que queria receber a bola.

“Ensinar a ganhar é fácil, o complicado é ensinar a jogar”
Alberto Gasula

As dificuldades de realização do passe face à boa defesa foram evidentes. Nessa altura interrompi e perguntei aos treinadores que indicações dariam nesta situação ao jovem que estava com dificuldade para receber a bola. O que normalmente oiço dizer nestas situações são indicações vagas que pouca informação dão às dificuldades do jovem como: trabalha para receber, mexe-te, faz qualquer coisa, já para não falar da situação do treinador que diz em voz alta perante toda a gente, sai daí que tu não sabes receber a bola.

Face à dificuldade do jovem, que queria receber a bola interrompi e disse-lhe um segredo ao ouvido. Logo a seguir ele conseguiu receber a bola. Perguntei aos assistentes, que segredo “milagroso” tinha eu dito, a resposta veio dos outros jogadores da equipa que estavam atentos a observar a situação: Disse-lhe para mudar de ritmo.

Foi exatamente isso que eu lhe tinha transmitido. O “segredo” que eu lhe tinha dito foi, afasta-te num movimento lento da bola e depois muda de ritmo repentinamente e mostra as tuas mãos para receberes a bola. Ele assim fez e conseguiu receber a bola. Se estamos a ser estritamente defendidos a melhor forma de recebermos a bola, quer no ataque, quer na pressão campo inteiro, é mudarmos de ritmo ou de ângulo da nossa trajetória, ou melhor ainda mudarmos de ritmo e de ângulo. Este é um exemplo duma informação eficaz. Darmos indicações precisas e não informações vagas como mexe-te ou faz qualquer coisa, são decisivas para que os jovens aprendam a jogar.

 

Comentários 

 
+3 #1 Patrícia Correia 22-11-2012 14:54
Na formação de Jovens Minis realmente acontece muito estas situações. Há sempre alguns com mais dificuldades do que outros em fazer alguma coisa. Por experiência realmente dizer para mexer não adianta, o que tenho feito ultimamente é na hora de chegada ao treinos em que só estão 3 a 4 miudas, fazemos umas brincadeiras, que por vezes no inicio nem sabem para que serve. Eu fico na linha final com bola e elas correm de uma lado para o outro, quando "apita ou diz bola" vão buscar a bola com outra vontade, pois o objetivo delas é querer ter a bola para ir marcar um cesto. São meninas que tomam essa iniciativa...
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