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João RibeiroAtravés da iniciativa Match Up, o Basquetebol Português mostrou mais uma vez grande vitalidade, provando que possui nos seus “quadros” agentes que reflectem e tomam iniciativas em prol da modalidade que os apaixona.

Sim, porque não tenhamos dúvidas, muito poucos serão os que, mesmo encontrando no Basquetebol gratificação financeira de relevo, não têm ou nunca tiveram paixão pela modalidade. Muito embora encontremos paixão em muito do que se faz no desporto português em geral e no Basquetebol em particular, a iniciativa Match Up comprovou que, os Treinadores, continuam e continuarão a ser, apaixonadamente, os agentes da mudança, no que aos desígnios da modalidade diz respeito.

Mas se conseguimos caracterizar o Basquetebol desta forma tão empreendedora, por que razão sentimos a nossa embarcação com a sua flutuabilidade em risco? Esta pergunta terá imensas respostas e imensos pontos de vista possíveis e válidos, feitos por quem há muitos anos acumula experiência nas diversas funções que o Basquetebol solicita, pelo que, o meu ponto de vista é, simplesmente, mais um contributo, que resulta do alinhamento de diferentes aspectos da nossa realidade desportiva.

Quase a terminar o debate do passado dia 29 em Coimbra, o companheiro treinador e professor Dimas Pinto, aquando da sua intervenção, salientou uma palavra-chave que despertou o meu interesse e que será a essência de um conjunto de artigos de opinião que me atrevo a partilhar convosco – Alinharmo-nos. Este alinhamento desperta a convergência de vários factores que poderão facilitar, no futuro, uma reorganização inovadora da modalidade. Estou convicto que para podermos voltar a ser uma referência positiva para o Desporto Português, teremos de encontrar um caminho que se paute pela diferença. Uma diferença de acordo com os sinais de mudança que se aproximam a passos largos. Neste sentido, eu iniciaria com este artigo a reflexão sobre dois aspectos que poderão estar na base da mudança de paradigma: as decisões políticas e os momentos decisivos da história da nossa modalidade.

Destacaria em primeiro lugar o desgaste provocado pelas sucessivas gerações governantes do nosso país quanto às decisões políticas tomadas nas áreas do desporto, educação e saúde. A dificuldade que tem existido quanto à operacionalização de planos, ideias, orientações, estratégias nestas áreas tem, por inúmeros motivos, afastado agentes desportivos ligados direta ou indirectamente à modalidade e que, constituíram (e constituirão) referência importante para o seu desenvolvimento.

Assim, enquanto os órgãos de decisão política não clarificarem, constitucionalmente os conceitos de Desporto, Actividade Física Desportiva e Actividade Física, e, com esses conceitos clarificados, definirem uma política que promova desenvolvimento e crescimento cultural em todo o território português, iremos permanecer nesta sensação de estarmos a bater com a cabeça no tecto de um espaço que, por muito criativo e inovador que seja não serve os interesses da nação e os propósitos da sua existência. Urge percebermos que País queremos e que contributo poderá dar, concretamente, o Desporto.

Não obstante o que referi, qualquer modalidade poderá alinhar-se e criar o seu plano de desenvolvimento. No entanto, a sua sustentabilidade será sistematicamente posta em causa se politicamente hoje se pensar que o Desporto seguirá um rumo e amanhã outro ou nenhum.

Por outro lado creio ser determinante destacar a importância que a nossa História e alguns marcos históricos da nossa modalidade, poderão ajudar a avaliar o que foi e como foram tomadas decisões no passado, identificar momentos de incremento e de vitalidade da nossa modalidade, relacionando ideias e estratégias com os resultados da sua operacionalização. No ano em que se comemora o Centenário da introdução do Basquetebol em Portugal, creio não haver momento mais oportuno para reflectirmos sobre momentos de vitalidade da nossa modalidade e o conteúdo das ideias subjacentes. Em jeito de alinhamento com outras opiniões expressas neste site finalizo citando:

“Um povo sem memória é um povo sem futuro”
 Bento Jesus Caraça
 

Comentários 

 
+3 #3 Humberto Gomes 05-01-2013 15:03
Parabéns, meu caro. Não obstante o relativamente pouco contacto que temos tido oportunidade de manter, tem dado para perceber a qualidade e a frescura que emana desse cérebro.É a diferença que resulta de entre quem evolui no terreno e quem exerce funções mas é de "aviário":Se quem tem o poder, mas não o conhecimento,nã o quiser ter trabalho peça licença (eu tb dou) e copie,adaptando à nossa realidade,o modelo espanhol.Aquele abraço.
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+3 #2 Moncho Lopez 04-01-2013 13:08
Excelente opiniao, parabéns.
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+5 #1 San Payo Araújo 03-01-2013 10:03
Caro João

Parabéns pelo artigo e pelas reflexões nele expressas aqui fico à espera dos próximos artigos.
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