Pedro Costa é o líder da equipa sénior do Clube do Povo de Esgueira, que tem estado “intratável” no CNB1 – Zona Norte. Ainda sem conhecer o sabor da derrota

(é uma das poucas equipas seniores masculinas dos país que ainda não perdeu), o Esgueira/Oli tem proporcionado grandes espetáculos ao longo da época,  performances que refletem “a qualidade desta equipa”, conforme revelou o técnico.

Pedro Costa comenta, no nosso site, a primeira volta do campeonato e garante que há margem de progressão para a equipa, que, no próximo sábado, inicia a participação na segunda volta frente à equipa do Conimbricense.

O balanço que faz da primeira volta do campeonato, onde o Esgueira não perdeu qualquer jogo, é obviamente positivo...
O balanço no final da primeira volta não poderia ser melhor. 100 por cento de vitórias é, de facto, motivador para todos nós e reflete a qualidade desta equipa e do trabalho desenvolvido até ao momento.

Esta sequência é mérito do Esgueira ou mais demérito dos adversários?
É claro que é mérito nosso, pois o campeonato está recheado de boas equipas e todos os jogos realizados até ao momento foram ganhos de uma forma clara e alguns deles por grandes vantagens.

Apesar do percurso imaculado, praticamente nunca teve toda a equipa disponível, o que torna a marca mais impressionante…
De facto, por motivos profissionais e por lesões dos atletas, algumas graves, este grupo apenas fez um jogo com todos os jogadores. O importante é que, mesmo sem alguns, conseguimos manter a qualidade do nosso jogo. Há sempre alguém que dá o passo em frente e compensa a falta de um outro elemento.

Há margem para melhorar?
Há sempre margem para melhorar. Finalmente temos todos os jogadores disponíveis para treinar, o que irá tornar o grupo mais competitivo internamente, e, por sua vez, esse facto irá fazer crescer a equipa.  Há aspetos do jogo que queremos melhorar - o ressalto ofensivo, por exemplo, e a percentagem de lançamentos livres. Queremos continuar a ser uma equipa, a jogar colectivamente com intensidade, tanto na defesa, como nas acções ofensivas, em que cada jogador sabe exactamente qual o seu papel no seio do grupo.

O que é que se pode esperar da equipa para a segunda metade da época? Temos um Esgueira candidato ao título?
Vamos continuar a trabalhar, sem nos acomodarmos. Ainda não ganhámos nada, nem atingimos nenhum dos objectivos delineados no início da época. Estes jogadores são muito ambiciosos e competitivos e sabem bem o que querem.

Quanto a sermos candidatos à subida, os resultados falam por si, mas respeitamos muito os adversários e sabemos que há equipas com valor e que irá ser uma tarefa difícil.

O Esgueira/OLI, no CNB1, e o Dragon Force e o Clube Nau, no CNB2, são as únicas equipas seniores masculinas do país que ainda não perderam nos respetivos campeonatos. É certamente um motivo de orgulho para si e para toda a sua equipa…
É claro que é motivo de orgulho, mas sabemos que não existem equipas invencíveis. Temos uma segunda volta com deslocações muito difíceis. Temos de estar sempre preparados para vencer, mas também para a eventualidade de perder. Somos uma equipa muito experiente. Não exultamos demasiado com as vitórias, nem dramatizaremos as derrotas se eventualmente acontecerem.

Finalmente, gostaria de fazer um pedido aos adeptos e simpatizantes do Clube: apoiem-nos e compareçam nos jogos, pois estes atletas merecem. São 100 por cento amadores e treinam como verdadeiros profissionais.