Um programa nacional
 
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Um programa nacional

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altNa década de sessenta do século passado a Federação Portuguesa de Basquetebol submete por várias vezes à aprovação da Direcção Geral dos Desporto um Plano de Fomento e Expansão do Basquetebol (PFEB).

Segundo nos relata Albano Fernandes no livro Escrito de, alusivo à Historia do Basquetebol em Portugal, os resultados obtidos da aplicação deste mesmo plano de fomento, “foram ímpares no panorama do Desporto Nacional”. Entre os técnicos que contribuíram para execução deste mesmo plano destaca-se o Prof. José Esteves, confirmando-se a ideia de que os Treinadores são os reais agentes influenciadores da mudança.

De entre muitos resultados concretos, resultantes da aplicação do PFEB, podemos referir que duplicaram o número de associações regionais, aumentaram o número de clubes, bem como o número de secções femininas. Perante os dados da altura, conclui-se ter sido este período um momento crítico que proporcionou forte incremento da modalidade.

Trazer este episódio da história do Basquetebol Português para o artigo desta semana significa voltar a dar relevo à necessidade de nos alinharmos em torno de uma ideia, de uma filosofia que sustente um plano de revitalização da modalidade. Alinharmos as ideias expressas nos artigos anteriores implicará a elaboração de um Plano de Crescimento e Desenvolvimento do Basquetebol (PCDB). Operacionalizar este plano pressupõe a recolha de dados precisos que possibilitem caracterizar o nosso país e identificar vias de crescimento.

A prática do Basquetebol em Portugal apresenta realidades bastantes distintas e igualmente contraditórias. Analisar um estudo relacionando a distribuição da população infanto-juvenil com os locais onde o Basquetebol se pratica permitirá delinear um plano estratégico de intervenção ajustado a cada realidade.

Se entendermos que o praticante quando se inicia na modalidade se encontra igualmente no seu percurso escolar, importa conceber neste plano a existência de um Programa de Desenvolvimento do Basquetebol em contexto escolar (por isso a longo prazo) viabilizando um percurso desportivo e um sentido de carreira mais identificado, culminando o mesmo com a integração do praticante no clube desportivo e na vertente rendimento.

No PFEB realizado no século passado, aumentar o número de clubes constituiu um dos objectivos prioritários. Actualmente a prioridade está na revitalização do conceito de clube, encontrando-se uma viabilidade para a sua existência. A actual conjuntura associativa revela fragilidades em muitos dos clubes desportivos portugueses, concretamente no Basquetebol tem-se verificado, em zonas de menor expressão da modalidade, a diminuição drástica do número de clubes com equipas seniores, canalizando o clube recursos para viabilizar a existência de escalões de formação. Talvez num futuro próximo seja possível dar aos clubes apenas a responsabilidade de potenciarem recursos de vária ordem em prol da competição e do rendimento desportivo, deixando ao contexto escolar obrigatório e superior a responsabilidade de fomentar e desenvolver a formação desportiva.

Certo é que, na conjuntura de apoio financeiro actual, poderá aumentar o número de clubes a fecharem as portas à prática do Basquetebol devido ao facto de continuar a ser insustentável a actividade.

A complementaridade e cooperação entre clubes e escola poderão ser a chave da continuidade da modalidade, constituindo por si só forte contributo para a alteração do modelo de desenvolvimento desportivo português. A escola poderá enriquecer e valorizar a sua oferta educativa e formativa, o clube pode projectar a sua visibilidade e projecção canalizando recursos para a vertente do rendimento desportivo, seja a nível regional, nacional ou até mesmo internacional.

Os anos que aí se aproximam poderão forçar, por imperativo da gestão administrativa do país, à alteração do cenário desportivo português. Vamos acreditar que os órgãos de decisão do nosso Basquetebol irão estar atentos aos sinais dos tempos e que vamos conseguir encontrar um pouco de Irlandeses e de Portugueses (ver artigo Portugueses ou Irlandeses de San Payo Araújo) para construir um Basquetebol melhor.

 

Comentários 

 
+2 #1 Francisco Ribeiro 07-02-2013 20:07
Num País onde a politica desportiva foi quase sempre para ultimo plano, com excepção ao Futebol, onde são consumidos "milhões" tenho duvidas que os apelos, para um Basket melhor seja possivel. Admiro no entanto, a força, o querer e o entusiasmo de muitos praticantes, com os seus pais por perto, empregando alguns euros, no sentido de melhor verem os seus filhos, com mais e melhor dignidade desportiva. Não parem...havemos de chegar lá..Bem Haja aos grandes e entusiastas responsáveis.
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