Para reflectir sobre a trajectória do minibásquete desde a reactivação do CNMB em 2000, dei-me ao trabalho de, para além de recolher uma série de dados,
que como já referi irei oportunamente apresentar, reler muitos dos textos, desde o tempo do Jornalinho do Minibásquete, editado no extinto Jornal de Basquetebol da FPB, até aos inúmeros artigos publicados no Planeta Basket.
Dessa pesquisa um dado ressaltou aos meus olhos, a quantidade de pessoas que já mencionei, referi, ou elogiei durante estes anos é enorme. A força do minibásquete está indubitavelmente nas pessoas. Quando tiver tempo irei elaborar a partir dos artigos uma listagem desses nomes. Outra ideia recorrentemente expressa, que reli nos meus textos consiste na constatação, que atrás dos êxitos das equipas de formação Sub-14 e Sub-16, masculinas e femininas está sempre o trabalho realizado no minibásquete. A título de exemplo, e entre muitos outros, reli o elogio ao trabalho de minibásquete realizado pela Sofia Coelho em Celorico de Basto, onde a modalidade era desconhecida, e do qual resultou posteriormente um título inédito, inclusivamente mencionado pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa nos seus comentários de Domingo à noite na RTP, da equipa de Sub-14 de Celorico de Basto no campeã do regional de Braga.
Elogiar as boas práticas, sejam elas mais antigas ou recentes, é sempre um acto de inteira justiça. Vem esta reflexão a propósito dos três títulos, em campeonatos regionais, alcançados esta época pelo Seixal, Sub-14 femininos, uma verdadeira lança em África, e Sub- 16 e Sub-18 masculinos, quase exclusivamente com atletas formados no clube.
Minibásquete: Aqui está o futuro da modalidade. Foi em torno deste lema que o Seixal tem vindo a desenvolver um trabalho digno de realce no minibásquete, elogiado aqui no Planeta Basket em 25 de Maio de 2010.
Nesta minha ida ao baú dos escritos, também reli um comentário, para a minha amiga Inês Peres, quando o Esgueira venceu o Torneio Nacional de Sub-14 femininos, uma vez mais um bom trabalho no minibásquete esteve por detrás desse êxito. Nessa altura mencionei que a linha entre ser primeiro ou segundo é às vezes muito ténue, e não retira o mérito do trabalho realizado. Ao Seixal que está de parabéns, para corolário do excelente trabalho realizado neste últimos anos, falta-lhe a cereja no topo do bolo. Já lá esteve perto em várias ocasiões, mas se continuar a trabalhar bem no minibásquete há-de seguramente alcançar um título nacional nas categorias de formação.
