Trash talking à portuguesa
 
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Trash talking à portuguesa

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CNB1 - CNB1 SulLarry Bird ficou conhecido na NBA como um especialista do trash talking. O objectivo desta prática não é outro senão a vitória no jogo, pela via de retirar a concentração ao adversário.

Embora sem a elegância do ídolo dos Celtics mas por vezes com eficácia, alguns seguidores procuram imitar-lhe as pisadas em Portugal. No jogo 1 da meia-final da Zona Sul do CNB1 entre Moscavide e Atlético, as interacções verbais envolvendo jogadores, treinadores e árbitros desempenharam um papel relevante num jogo que teve duas fases completamente distintas. Até cerca de 1 minuto do final da 1ª parte o Moscavide actuou concentrado, condicionando a organização ofensiva dos visitantes e fazendo uma boa selecção de lançamento no ataque, o que lhe permitiu liderar o marcador durante todo este período. Duas faltas técnicas consecutivas averbadas ao banco da casa permitiram ao Atlético terminar a 1ª parte na frente e principalmente marcaram um momento de viragem na atitude do Moscavide face ao jogo. Com a atenção mais virada para aspectos laterais do que para o jogo, o conjunto da casa não mais acertou com o cesto, nem com os passes, nem com os enquadramentos defensivos e foi autenticamente cilindrado com um parcial de (8-25) no 3º período. A vencer por (39-58) à entrada do último quarto, o Atlético não teve dificuldade em gerir a vantagem para concluir com o resultado de (60-70).

No Lumiar a disputa entre o 2º e o 3º foi marcada por grande empenho físico de ambos os lados, embora nem sempre as cabeças tenham comandado eficazmente o que as pernas e os braços faziam. Isto foi patente por exemplo na relação atípica entre ressaltos defensivos e ofensivos. Nenhum dos conjuntos esteve concentrado no bloqueio à sua tabela mas o Estoril esteve particularmente mal, permitindo que na sua tabela houvesse mais ressaltos ofensivos do que defensivos. Esta vantagem da Academia na luta das tabelas, traduzida em vários segundos lançamentos ao longo do encontro, acabou por ser determinante para o resultado, face ao equilíbrio nos turnover’s e nas percentagens de lançamento. Neste capítulo do jogo a Academia levou vantagem nos lançamentos de campo, onde o Estoril exagerou e falhou demasiado nas tentativas de triplo, ao passo que os academistas lançaram curto mais vezes. Já nos lances livres foi o Estoril que obteve melhor percentagem, levando a eficácia global de ambas as equipas para o mesmo valor de 0,87 pontos por situação de lançamento.

Está a tornar-se um hábito a Academia entrar mal nos jogos e o 1º período não fugiu a esta regra. A sofreguidão dos jogadores do Lumiar retirou-lhes serenidade na hora de atirar ao cesto e a percentagem de lançamentos convertidos não passou dos 25%. O Estoril liderava por isso o marcador (12-16) no final do 1º quarto e mantinha a diferença no final da 1ª parte (29-33). O 3º período trouxe uma Academia com a mesma impetuosidade mas com mais serenidade. Os segundos lançamentos foram bem aproveitados e apareceram finalmente dois triplos, de forma que a diferença no marcador se tinha invertido à entrada do último quarto, com a Academia a passar para a frente (51-47). A reacção estorilista nos 10 minutos finais fez com que a liderança do marcador alternasse várias vezes, mas nos momentos finais a maior experiência da equipa visitada veio ao de cima. Nas últimas 4 posses de bola a Academia marcou sempre, acumulando 8 pontos, ao passo que o Estoril nas suas 5 últimas posses de bola não conseguiu mais de 3 pontos, todos de lance livre. O resultado acabou por isso com a vitória da Academia (64-60).

Depois destes resultados mantém-se a expectativa relativamente à eliminatória entre Estoril e Academia. O conjunto do Lumiar procurará valorizar a experiência dos seus jogadores para compensar a falta de profundidade do seu banco, ao passo que o conjunto da linha do Estoril tem a seu favor a vantagem do factor casa nos jogos 2 e 3 e a criatividade dos seus jovens. Espera-se 1 ou 2 encontros equilibrados e bem jogados.

Na outra meia-final o Atlético é mais favorito após o resultado do jogo 1, mas se as equipas se concentrarem exclusivamente em jogar basquetebol poderá assistir-se a 1 ou 2 encontros de bom nível.

Os jogos 2 disputam-se no sábado e os jogos 3, se necessário no domingo.

11 de Maio
Atlético-Moscavide às 16:00h no Pav. da Tapadinha
Estoril-Academia às 18:30h no Pav. de Manique-Salesianos

12 de Maio
Atlético-Moscavide às 18:00h no Pav. da Tapadinha
Estoril-Academia às 18:30h no Pav. de Manique-Salesianos

 

 


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