Hoje em dia as circunstâncias da vida quotidiana forçam-nos a passar muito tempo sentados em posturas que não são as mais adequadas. Neste preciso momento
enquanto estão ao computador provavelmente encontram-se com os ombros rodados internamente, com a coluna dorsal flexionada e o pescoço projectado para a frente… acertei?
Como diz o ditado “o hábito faz o monge” e a repetição destas posturas por longos períodos de tempo faz com que comecemos a assimilar estes padrões posturais disfuncionais como sendo os nossos padrões posturais naturais. Vladimir Janda (Neurologista e Fisiatra Checo) classificou este tipo de postura como “Upper Crossed Syndrome”.
Padrões posturais disfuncionais iram dar origem a padrões de movimento igualmente disfuncionais, ocorrendo uma serie de compensações que iram desregular o funcionamento da musculatura envolvente do ombro. Determinados músculos passam a trabalhar demais (facilitação) e outros passam a trabalhar de menos (inibição).
O “Upper Crossed Syndrome” segundo Janda é caracterizado pela facilitação do trapézio superior, angular da omoplata, esternocleidomastoideu e peitorais, assim como a inibição dos flexores cervicais profundos, trapézio inferior e serrátil anterior.
Contudo estes padrões não são absolutos, outro tipo de compensações podem ocorrer.
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