Foi na defesa que os portugueses perderam a partida. O conjunto orientado por Mário Palma nunca foi capaz de contrariar os pontos fortes dos estónios. Tanto através das penetrações para o cesto como do lançamento exterior a equipa do norte da Europa encontrou sempre soluções para contornar a defesa de Portugal.
Talvez ajudada pelo calor da cidade de Coimbra a Estónia entrou na partida com a mão quente. Quatro triplos convertidos em quatro tentativas ajudaram os visitantes a conseguir uma vantagem de 13 pontos com apenas dois minutos para jogar no 1.º período (11 – 24).
Portugal tinha muitas dificuldades defensivas, permitindo penetrações fáceis que resultavam em lançamentos na passada ou em assistências para o tiro exterior. A vantagem dos estónios chegou a ser de 17 pontos com quatro minutos decorridos do 2.º período.
Ofensivamente a equipa nacional não estava mal registando uma boa eficácia nos lançamentos de dois pontos (55.6%) e apenas quatro perdas de bola. Contudo o “calcanhar de Aquiles” da seleção nesta altura eram os lances livres, convertendo apenas sete das 14 tentativas, o que impediu uma maior recuperação. Ao intervalo os lusos perdiam por 33 – 46.
Mesmo com alternâncias defensivas Portugal não conseguia abrandar o ataque da Estónia. A dois minutos do final do 3.º parcial a diferença atingia um máximo de 22 pontos (42 – 64) e a tarefa dos portugueses complicava-se cada vez mais.
Portugal melhorou defensivamente no início do derradeiro período, conseguindo um parcial de 6 -0 que ainda fez o público presente em Coimbra acreditar que a vitória ainda era possível. Mas a Estónia voltou a mostrar a sua eficácia e respondeu com sete pontos sem resposta e as esperanças lusas caíram por terra.
Cláudio Fonseca (17pts.) foi o melhor marcador da partida sendo extremamente eficaz debaixo do cesto. Contudo o poste português perdeu claramente a luta dos ressaltos com o seu oponente direto (dois contra 11).