Supertaça Feminina
 
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Supertaça Feminina

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José TolentinoA 29ª edição da Supertaça Feminina foi marcada para o próximo domingo, 3 de Novembro, a partir da 17H00, no Pavilhão Desportivo dos Lombos, em Carcavelos. Algés na qualidade de campeão nacional e CAB Madeira

como finalista vencido da Taça de Portugal (as algesinas fizeram a dobradinha) discutirão a posse do troféu.

Este ponto alto cuja organização foi atribuída à Associação de Basquetebol de Lisboa, por delegação da FPB, engloba outras iniciativas, nomeadamente a entrega dos prémios da Liga Feminina relativos à época 2012/13 (agendada para o intervalo do jogo da Supertaça) e também uma reunião de clubes da Liga Feminina, que terá início às 10H00 de domingo, numa sala do Pavilhão dos Lombos, gentilmente cedida por Jorge Vieira, Presidente do emblema anfitrião. A agenda de trabalhos proposta inclui dois temas importantes (proposta de sanções para casos de incumprimento, uma luta que dura há vários anos e também uma proposta de reformulação do sistema de votação e da sua metodologia, que visa a agilização da mesma), pelo que é importante a presença do maior número de clubes (o pleno serão 11, como é sabido).

Curiosamente um dos intervenientes (CAB Madeira) lidera o ranking dos vencedores do troféu, com 6 triunfos, seguido do Estrelas da Avenida (5), CIF, Olivais e Algés, todos com 3. Das duas uma: ou as madeirenses consolidam a posição de liderança ou ao invés as algesinas se aproximam dos lugares do topo, ultrapassando cifistas e olivanenses.

Difícil será fazer um prognóstico porque este tipo de jogos rodeia-se sempre de uma certa imprevisibilidade. Uma coisa é certa: pela primeira vez desde há muitos anos (talvez tenhamos que recuar aos anos noventa) que o Algés se apresenta apenas com jogadoras portuguesas, sinais evidentes dos tempos conturbados porque passamos, uma crise que é transversal à sociedade portuguesa, nos seus mais variados sectores. Mas também não é menos verdade de que o plantel à disposição do espanhol Manolo Povea está recheado de internacionais lusas, não só dos escalões de formação (Vitória Pacheco, Joana Canastra, Joana Soeiro, Simone Costa, Chelsea Guimarães e Carolina Gonçalves) mas também pela selecção sénior (casos de Mariana Alves, Dora Duarte, Joana Bernardeco, Inês Faustino e Lavínia Silva). A equipa é bastante jovem, está a ser formada, a ganhar calo e por isso há que dar tempo ao tempo.

Por seu turno o colectivo de João Pedro Vieira (que regressa ao trabalho de campo após um interregno em que esteve dedicado a outras funções não menos importantes) conta com duas estrangeiras: a poste Justina Udenize (internacional nigeriana que em Setembro esteve no AfroBasket realizado no Maputo, integrando a selecção do seu país), muito forte fisicamente e que ganha muitos ressaltos e a norte-americana Christian Selter, com características de boa lançadora. Mas também tem nas suas fileiras várias internacionais portuguesas, designadamente a base/extremo Maria João Correia, a extremo/poste Carolina Escórcio e a extremo Marta Bravo.

Perspectiva-se pois um espectáculo interessante, recheado de bons momentos de basquetebol, porque qualidade não falta na maioria dos intervenientes.

 

 


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