Associar a critica à solução
 
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Associar a critica à solução

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João RibeiroA crítica, o acto de criticarmos, é algo com o qual o povo Português muito se identifica e que habitualmente fomenta. De uma forma geral todos gostamos de criticar, apontar defeitos,

por em causa. Umas vezes diplomaticamente, outras legitimamente, outras gratuitamente e outras porque complementa uma boa conversa. É assim o povo português, de uma forma geral.Mas a crítica é importante e em muitos casos, levada a extremos exerceu grande influência e provocou mudanças. Provavelmente tudo tem a ver com aquilo que pretendemos quando criticamos: se meramente criticar, se desdenhar ou definitivamente associar a critica à solução.

É para este fim que trago a minha visão sobre o conceito de crítica para o artigo desta semana. Também crítico é um facto e incluo-me nos que já criticaram, seja o estado da nação seja o nosso Basquetebol. Mas creio que talvez possamos estar na eminência de, a bem ou a mal, sermos forçados a mudar o paradigma, substituindo a crítica por claramente definirmos o que queremos e de que forma poderemos contribuir para a solução e não para os problemas.

Concluirão os leitores que se trata de puro filosofar ou de teoria ou mesmo pedagogia se por essas áreas quisermos entrar. Mas na verdade, se quisermos dar resposta à questão que dá título a este artigo talvez tenhamos de filosofar. Não é esse o capítulo inicial de qualquer livro de basquetebol escrito por treinadores de referência? Creio que sim.

Nesse capítulo inicial os treinadores defendem e fundamentam os princípios do seu programa de basquetebol, das suas prioridades, convictos de que são esses princípios que os levarão ao sucesso. Aliás, que os levaram ao sucesso, porque na maioria das vezes esse sucesso legitimou a partilha escrita sobre o processo. E mais do que isso, essa mesma filosofia foi defendida pelos jogadores, acreditando na mensagem do treinador e tendo como objetivo final um sucesso coletivo para engrandecimento individual - Ganhamos então ganhei.

Segundo parece e está escrito, treinadores e jogadores de sucesso apelaram dizendo “primeiro pensa no que podes dar à equipa para que possas desfrutar daquilo que a equipa te dará”.

Para o nosso basquetebol talvez possamos aproveitar estes princípios para propor uma mudança de paradigma. Em detrimento de apontarmos sempre o que está mal canalizemos energias para revitalizar o que no nosso habitual discurso, prévio à crítica, dissemos que já foi bom. Bem sei que é um desafio difícil e que provavelmente não nos dará o reconhecimento que queríamos, mas possibilitará que o melhor de nós possa contribuir para melhorar o todo, neste caso o Basquetebol.

O ano de 2014, provavelmente trará momentos onde todos seremos influenciados a pronunciarmo-nos sobre o que queremos para o nosso basquetebol. Seja quem admita poder liderar o processo, seja quem continua a exercer funções na modalidade. Querermos que este processo seja pacífico provavelmente é utopia. Mas mediatizarmos uma vontade de encontrar soluções dará credibilidade à modalidade, podendo ela ser pioneira, mais uma vez, de uma visão racional do estado do desporto em Portugal e contribuir para com pequenas coisas poder sonhar em alcançar feitos maiores.

A mim inquieta-me pensar que a pouca divulgação do Basquetebol na nossa imprensa escrita possa, em momentos onde temos direito a uma página de jornal, trazer a público a ideia que não sabemos o que queremos e que não nos entendemos. Mas deixa-me imensa esperança ler que o nosso ex-selecionador nacional se sente motivado para ajudar a melhorar o nosso basquetebol e que o nosso atual selecionador, apesar de assumir que estamos em processo de renovação assume que tudo farão para disputar o apuramento para o campeonato da europa de 2015. É este princípio racional de cooperação e superação que quero para o nosso Basquetebol.

 

Comentários 

 
+2 #3 San Payo 05-02-2014 22:09
Caro João

Parabéns pelo artigo. Este é um tema extremamente interessante que levanta questões, sobre as quais também escreverei um dia destes, nomeadamente entre a fronteira, que às vezes é confundida entre ética e pedagogia.
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0 #2 Humberto Gomes 05-02-2014 08:16
Gostaria sinceramente de perceber a razão das dificuldades em comentar, já desde ontem.
Obrigado.
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0 #1 Humberto Gomes 05-02-2014 08:14
Caro João Ribeiro,

Há poucos dias um amigo comum, "meteu-se" comigo: estás muito alinhado com o João Ribeiro
É verdade, confirmei. Estávamos no almoço ali ao lado da FPB, no Trigueirinho, o amigo alinhou no bife de atum de cebolada, eu preferi umas ovas de pescada. Não obstante termos tido, na circunstância, opções diferentes, não deixamos de, apesar de se ter "metido" comigo estar alinhados com as sugestões/propostas do João.
É isso, meu caro João.
E se, em redor dessas coisas da "coisa basquetebolísti ca", recordássemos Goethe? : "Corrigir ajuda.Encorajar ajuda ainda mais.
Aquele abraço.
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