Pensar a modalidade
 
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Pensar a modalidade

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San Payo AraújoSó teremos a capacidade de fazer crescer e desenvolver o basquetebol se tivermos a perspectiva do quadro global do seu desenvolvimento, e não apenas aspectos parcelares,

por mais importantes que estes sejam.

Salvo melhor opinião o factor mais importante do basquetebol são as pessoas. O basquetebol é feito por pessoas e para as pessoas, pelo que se torna decisivo saber envolve-las nas mais variadas facetas da modalidade, praticantes, treinadores, árbitros, dirigentes, espectadores, autarcas, patrocinadores etc…

No essencial para podermos definir estratégias e opções temos de compreender como surge o interesse pela modalidade, como se fidelizam e depois de fidelizadas como mantemos o seu gosto e interesse, não apenas, mas nomeadamente nos ex-praticantes.

Apesar de pensar, que o actual modelo da divisão administrativa e geográfica já não faz sentido nos dias de hoje, embora considere que o modelo clube, no qual assenta a actividade desportiva principalmente nos primeiros escalões deveria ser repensado; seja qual for a organização administrativa ou modelo de clubes existente, dizem-nos muitos de experiência e reflexão, que para  a vitalidade de uma modalidade é necessário atrair crianças, e com tal há que compreender os factores que conduzem uma criança à prática de uma modalidade.

Genericamente estes factores estão identificados e são os seguintes:

  1. Razões familiares – O pai, a mãe, um irmão ou algum familiar pratica ou praticou basquetebol ou por sugestão de alguém consideram que aquela é uma boa actividade para o desenvolvimento dos seus filhos;
  2. As amizades – Muitas são as crianças que praticam determinada modalidade por influência dos amigos, daí o apelo frequente ao “Traz um amigo”;
  3. Os media e razões culturais e sociais – Não é por acaso que em Portugal a maioria dos rapazes quer jogar futebol. Se este facto dificulta e muito a captação nos masculinos, deixa algum espaço aberto nos femininos;
  4. A escola – O ambiente escolar e a prática ou não de uma determinada modalidade dentro da escola são factores influenciadores da escolha duma modalidade;
  5. Actividades promocionais – Neste factor a proximidade é decisiva. Se promovermos o basquetebol, sem concebermos onde,  quem queira jogar, tenha onde praticar dificilmente essa acções promocionais surtirão algum efeito. No minibásquete do clube, as acções promocionais terão de ser perto do local dos treinos ou dificilmente seremos capazes de captar mais praticantes.

Para organizarmos colectivamente a atracção e a captação para a modalidade é necessário, percebermos em que pontos somos fortes e em quais temos menor capacidade. É decisivo, neste âmbito, decidirmos as estratégias e os caminhos da captação, nunca esquecendo, que para tal é necessário uma mensagem convincente e uma imagem atractiva.

Nos dias de hoje é também importante compreender que, à adesão dos jovens à prática da modalidade. está associado outro factor fundamental: a captação de dirigentes. Já várias vezes referi que seria importante fazer um levantamento sociológico das motivações dos dirigentes e onde está a ser realizado o seu recrutamento. Não devo andar longe da verdade se disser que mais de 90 dos dirigentes do basquetebol nos clubes são pais de praticantes arrastados para a modalidade e para essas funções pelos seus filhos.

 

 


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