O Atlético é quem mais ordena
 
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O Atlético é quem mais ordena

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Hugo SousaO pavilhão do Complexo Desportivo José Afonso em Grândola não foi propriamente terra da fraternidade durante o Imortal-Atlético que decidiu o vencedor da Zona Sul da 1ª Divisão.

O encontro teve luta intensa e muito contacto físico, factos normais numa final. Menos normais mas significativas da forma como o jogo decorreu foram as 61 faltas marcadas, que significam que um apito soou a cada 39 segundos de jogo para assinalar uma falta pessoal.

Como é regra em competição, e principalmente em jogos decisivos, a atitude com que as equipas encaram o encontro é determinante. Acontece que o Atlético se apresentou totalmente concentrado no jogo, com um sentido de entreajuda notável na defesa. Ao contrário, o Imortal foi durante a primeira parte uma sombra de si próprio. A falta de dinâmica no ataque não permitiu aos algarvios tirarem partido da vantagem de estatura e os alcantarenses não fizeram cerimónia. Logo no 1º período o Atlético marcou supremacia, beneficiando de superior percentagem de lançamentos para chegar ao fim dos 10 minutos iniciais na frente (17-22). No 2º quarto do encontro, em vez de corrigir, a equipa de Albufeira ainda agravou as deficiências do seu jogo. A aposta no lançamento exterior não rendeu dividendos ao falhar a concretização dos 6 triplos tentados, e o Atlético traduziu o bom trabalho defensivo e a maior variedade de soluções de ataque no alargar da vantagem no marcador, que ao intervalo tinha chegado aos 18 pontos (26-44). O 3º período trouxe finalmente algo de diferente do lado do Imortal. Penetrações a partir da posição de base surpreenderam a defesa lisboeta e deram novo alento aos homens do Sul, que terminaram os terceiros 10 minutos com um parcial de (11-1) reduzindo para 6 pontos (51-57) a sua desvantagem à entrada do último quarto. O Imortal voltou a acreditar que a vitória era possível e mostrou nos últimos 10 minutos um espírito de luta que até aí tinha estado ausente. Os algarvios passaram a dominar os ressaltos, mas a sofreguidão nos lançamentos não lhes permitiu tirar maior partido das posses de bola adicionais de que dispuseram. O máximo que o Imortal conseguiu foi chegar à igualdade (69-69) a 2 minutos e meio do fim, mas um roubo de bola terminado em contra-ataque colocou logo de seguida o Atlético de novo na frente. Os alcantarenses encontraram no seu banco mais soluções para os problemas de faltas que afectaram as duas equipas, mantiveram a intensidade defensiva e não se descontrolaram com a recuperação adversária, factores que lhes garantiram a vitória no encontro (70-76).

Com esta vitória, o Atlético venceu a Zona Sul e conquistou o direito desportivo a disputar a Proliga na próxima época. Já na época passada o Atlético tinha assegurado o mesmo direito mas optou nessa altura por não o exercer, tal como aliás fez o Imortal há duas épocas. A seu tempo se verá se desta vez o direito desportivo da subida de Divisão vai ou não ser utilizado.

Para concluir o campeonato falta agora disputar a final nacional, num encontro único entre o Atlético e o Vasco da Gama, vencedor da Zona Norte.

 

 


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