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Prof. José Francisco CostaA procura de uma prática desportiva adequada às necessidades das crianças é uma preocupação de muitas gerações de professores de educação física, foi nesta perspetiva que no âmbito da iniciativa 50 anos Minibsquete em Portugal,

quisemos ir ouvir o Prof. José Francisco Costa.

As gerações mais novas desconhecem muitas das referência da nossa modalidade, a iniciativa 50 Minibásquete tem entre outros objectivos, dar a conhecer quem deu contributos para uma prática  desportiva adequada os mais novos, pode-nos contar um pouco de si da sua ligação ao basquetebol.

As minhas ligações ao basquetebol, na qualidade de treinador, começaram exatamente no basquete juvenil em meados dos anos 50 do século passado, dirigindo uma então chamada Escola de jogadores. O minibásquete ainda não existia entre nós e como só existiam 3 escalões etários competitivos, juvenis, juniores e seniores – alguns clubes formaram as ditas Escolas de jogadores de Basquete, abertas gratuitamente a menores de 14 anos pois só a partir dessa idade, ou com 13 se tivessem licença médica um jovem poderia passar a integrar o escalão de juvenil.

A participação dos jovens em jogos, fazia-se através da organização em torneios internos quando havia uma grande afluência de crianças ou em jogos-convívios combinados com outros clubes locais. As regras do jogo utilizadas eram praticamente as regras oficiais, aplicadas no entanto com grande tolerância.

No Barreiro, cidade onde eu residia ao tempo, o basquete foi ganhando grande popularidade, com aliás em grande parte do distrito de Setúbal consubstanciado através do aparecimento de um cada vez maior número de praticantes e de clubes, tanto no sector masculino como no feminino.

Como teve conhecimento do jogo minibásquete?
O minibásquete foi sendo conhecido entre nós através de notícias vindas de Espanha por onde ele chegou à Europa vindo dos E.U.A., com o nome de Biddybasket e onde foi alterado para Mini. Também alguns treinadores espanhóis a trabalhar em clubes portugueses nomeadamente na região do Porto nos transmitiam informações sobre este jogo.

Conte-nos um pouco sobre as origens do minibásquete no país.
Foi precisamente na A.B. do Porto que se formou, tanto quanto sei, o primeiro núcleo de minibásquete em Portugal dirigido pelos professores Armelindo Bentes e Eduardo Nunes, dois populares treinadores naquele tempo, rodeados por um importante grupo de colaboradores que com grande dedicação e entusiamo divulgavam a sua prática, distribuíam os regulamentos oficializados, formavam monitores, organizavam convívios regularmente e criaram uma pequena revista exclusiva do minibásquete para divulgação e informações úteis da actividade. Decorria o ano de 1964/65. Esta iniciativa, segundo o registo associativo, teve um grande sucesso junto dos clubes do Porto e que ainda hoje se mantém embora segundo modos diferentes de funcionamento.

Há algum facto, acontecimento ou história ligados ao minibásquete que lhe tenha ficado na memória?
Em 1968, na companhia dos colegas João Coutinho e Mário Lemos tivemos oportunidade de visitar em Madrid, onde estivemos a frequentar um estágio para treinadores de basquetebol, o organismo centralizador de todo o minibásquete de Espanha, onde fomos recebidos pelo seu presidente. Fomos então informados sobre o modo como estavam organizados por todo o território, como os clubes aderiram ao projecto sobre os objectivos e conteúdos dos cursos dos monitores de minibásquete, sobre a forma como escolhiam e formavam as equipas de prelectores e da elaboração de uma interessante revista mensal específica de minibásquete e da sua importância.

Que conhecimento tem do minibásquete da actualidade?
Actualmente toda a informação que tenho sobre o minibásquete ou basquetebol em geral é através do Planetabasket ou de amigos envolvidos em acontecimentos. Para as T.V. s e rádio o basquetebol não existe e jornais só os desportivos com notícias muito selecionadas e critérios muito discutíveis. Curiosamente os responsáveis regionais ou nacionais pelo nosso basquetebol pouco ou nada fazem para denunciar este estado de coisas, nem criam mecanismos próprios para ultrapassarem esta triste situação daquela que creio ainda ser a segunda mais importante modalidade deste País.

Antes de ser abordado para esta entrevista conhecia o Planeta Basket e que pensa da iniciativa de celebrar os 50 anos de minibásquete?
Ainda sobre o Planeta Basket lembro-me que colaborei há uns anos com um depoimento sobre o Zeca Macedo, velho amigo das lides basquetebolistas, num interessante ciclo de divulgação de personalidades ligadas ao basquetebol, e a partir daí tomei conhecimento do vosso projecto, que visito com frequência para ter alguma informação como já atrás referi e aproveito para vos felicitar pelo vosso valioso contributo para a elevação do basquetebol no qual se insere esta colaboração.

 

Comentários 

 
+2 #2 Maria Helena Costa 30-08-2014 16:23
Muito grata estou ao Planeta Basket por ter mostrado a todos nós este rosto tão doce, carinhoso e amigo, o Prof. José Francisco. Bem hajam. Para este Senhor envio um grande beijinho e um fortíssimo abraço da família Costa.
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+3 #1 Mário Ferreira 30-05-2014 20:03
Apenas para corrigir o nome do professor Ermelindo Bentes e não Armelindo.
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