Consciente que a eleição dos delegados, e o seu papel na Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Basquetebol, é um ato de enorme importância para a “nossa causa”, e é um papel decisivo, nesta equipa que entendo que deve ser o “Basquetebol Português”,
decidi assumir esta candidatura:
- Porque sempre entendi que os treinadores, devem ter uma atitude, muito mais lata do que a simplista ideia de que “os treinadores estão para treinar e os dirigentes para dirigir”;
- Porque sempre gostei de pensar esta modalidade, num sentido muito mais amplo, do que os meros interesses pessoais ou clubísticos;
- Porque amo o Basquetebol.
Desta forma e convicto, da importância e da responsabilidade, do ato e do papel, decidi, avançar com esta candidatura:
- Pois, conheço por dentro o Basquetebol, de todos os níveis, desde o Minibasquete, às competições internacionais;
- Pois, entendo a modalidade, como um todo, em que só a interação entre os seus diversos intervenientes, e a ligação entre eles, poderá levar à consecução de coisas maiores do que aquelas que já temos atingido, bem com a necessidade, de como uma equipa, todos trabalharmos para o mesmo objetivo, neste caso o crescimento/desenvolvimento do Basquetebol Português.
Como treinador que sou, terei sempre em conta nos momentos da decisão, como sempre se deve ter:
- os projetos e as ideias, e não as pessoas;
- as ações e não quem as faz;
- os interesses coletivos, à frente dos individuais.
Sabendo que atravessámos um momento difícil, quer pela conjetura atual, quer por ações/inações do passado, espero vir a ser uma peça, que acrescente à “equipa do basquetebol”, espírito crítico, criatividade, mas também pretendo ser um elemento, que ajude a aproveitar o que há de positivo, para construir um “novo presente”. No entanto, sempre consciente, que deveremos deixar às gerações futuras um legado superior ao que as gerações passadas nos entregaram, explorando o que há de melhor no presente, sem hipotecar o futuro.
Proponho-me a, em todas as situações, e sem quaisquer constrangimentos, tomar as opções que melhor defendam:
- Não a classe dos treinadores;
- Não os interesses do Basquetebol de Formação ou de Competição;
- Não os interesses dos clubes, dos jogadores, ou de outros agentes de uma determinada região, setor, ou idade;
- Mas o interesse do Basquetebol em geral, porque este deverá ser aquele que sempre estará antes e à frente de tudo e de todos.
Agostinho Dias Pinto
Treinador n.º 573