Há magia na capital
 
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Há magia na capital

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altOs Wizards foram uma das equipas sensação do ano passado, ao vencerem mais 15 jogos do que na época anterior e ao atingirem as meias finais da conferência Este.

Para este ano a fasquia está bem mais elevada. O plantel é sensivelmente o mesmo e a experiência ganha, sobretudo no final da época passada, será decisiva para que esta equipa consiga responder a outro nível às maiores dificuldades dos jogos dos playoffs. No papel, o plantel até apresenta mais soluções do que o da época passada, apesar da saída de Trevor Ariza, o terceiro melhor marcador e uma das peças preponderantes do conjunto. Para o seu lugar chega o veterano Paul Pierce, que aos 37 anos ainda deverá contribuir com a sua capacidade anotadora, com a sua liderança e com a experiência acumulada ao longo de várias épocas ao mais alto nível. O impacto desta troca não se sentirá tanto no ataque, mas deverá ter impacto na defesa, até porque esse era um dos pontos fortes de Ariza e as pernas de Pierce já não são propriamente jovens. Os restantes quatro membros do cinco inicial transitam da temporada passada e garantem a continuidade do trabalho desenvolvido até aqui. John Wall e Bradley Beal formam uma das duplas de bases mais atléticas e perigosas da liga, com a particularidade dos seus estilos de jogo encaixarem praticamente na perfeição. Wall é mais penetrador e apresenta uma melhor capacidade para assistir, enquanto Beal é mais lançador, apesar das suas capacidades físicas lhe permitirem atacar o cesto com facilidade. No jogo interior, a dupla composta por Nené Hilário e Marcin Gortat tambem é capaz de causar o pânico aos postes adversários, tendo em conta que tanto Nené como Gortat são fortes, altos, ágeis e dotados tecnicamente. O banco dos Wizards melhorou face à temporada passada com as chegadas de DeJuan Blair, Rasual Butler e Kris Humphries, que se juntam a Andre Miller, Martell Webster, Drew Gooden, Kevin Seraphin e aos sophomores Otto Porter e Glen Rice Jr no leque de opções à disposição de Randy Wittman.

A figura: John Wall

O primeiro atleta escolhido no draft de 2010 teve uma época de rookie (16.4 PPJ, 8.3 APJ e 4.6 RPJ) bastante interessante, que só não teve maior mediatismo porque coincidiu com a estreia na liga de Blake Griffin, que havia falhado toda a sua época de rookie por lesão. Ainda assim, Wall provou que era um base com futuro, capaz de marcar e de dar a marcar, mas que pecava sobretudo nos lançamentos de longa distância e na sua capacidade de tomada de decisões, que conduziam a um elevado número de turnovers. O seu crescimento tem sido constante, mas tornou-se mais notório a partir do regresso após a lesão ao joelho que o obrigou a falhar praticamente metade da temporada 2012-13. Wall alinhou todos os 82 jogos da fase regular passada, naquela que foi a sua melhor época em pontos marcados, assistências, roubos, percentagem de triplos e de lances livres e foi com naturalidade que foi eleito para o jogo All-star. Caso consiga continuar a evoluir no seu jogo e a torná-lo mais consistente será seguramente um dos melhores bases da prova nos próximos anos.

O treinador: Randy Wittman

Este antigo jogador da NBA que até foi escolhido no draft pelos então Washington Bullets, acabou por ser trocado para os Atlanta Hawks, onde durante a década de 1980 partilhou a posição de base com jogadores mais mediáticos como Doc Rivers ou Spudd Webb. Seguiram-se passagens por Sacramento e Indiana, onde viria a assumir o seu primeiro cargo enquanto treinador-adjunto em 1993. Em 1999 teve em Cleveland a sua primeira oportunidade enquanto treinador principal, mas saiu duas temporadas depois sem grande sucesso. Pouco sucesso alcançou tambem em Minnesota alguns anos mais tarde, não chegando a cumprir duas épocas inteiras como treinador principal. Chegou a Washington novamente como adjunto em 2009 mas só quando Flip Saunders foi despedido em Janeiro de 2012, assumiu o comando da equipa. Após temporada e meia, o saldo de vitórias era claramente desfavorável (47V/84D), mas os responsáveis dos Wizards decidiram manter a confiança no seu treinador e os resultados acabaram por lhes dar razão. Wittman conseguiu potenciar as capacidades dos atletas à sua disposição, criando um grupo versátil e com várias soluções, que este ano deverá voltar aos playoffs e quem sabe bater o pé a alguns dos teóricos favoritos.

Cinco inicial

John Wall
Bradley Beal
Paul Pierce
Nené Hilário
Marcin Gortat

O joker: Bradley Beal

Marcador de pontos por natureza, Beal caminha para se tornar num dos melhores shooting guards da competição. Forte fisicamente, mas rápido e atlético, Beal faz do lançamento exterior a sua melhor arma, mas é tambem capaz de explodir para o cesto com facilidade. É o parceiro ideal para John Wall no backcourt dos Wizards, já que os seus diferentes pontos fortes se complementam na perfeição, criando um pesadelo defensivo para os seus opositores. À partida para a sua terceira temporada na NBA, Beal sabe que tem ainda muito para aprender, mas caso prossiga a sua evolução e caso os Wizards se consigam estabelecer como uma das equipas de topo do Este, a eleição para o jogo das estrelas não será surpreendente.

 

 


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