Verão conturbado em Indiana
 
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Verão conturbado em Indiana

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altHá alguns dias atrás afirmei que os Houston Rockets tinham sido a equipa com o pior defeso. Na verdade, tinha-me esquecido dos Indiana Pacers.

Perder em poucas semanas os dois melhores jogadores da equipa, um por lesão (Paul George) e outro que se transferiu (Lance Stephenson) para um rival, foi um rude golpe nas aspirações da equipa que mais se opôs ao domínio dos Miami Heat na conferência Este nos últimos anos. Nas duas últimas temporadas, os Pacers estiveram a um curto passo da presença nas Finais mas não as alcançaram e perante o cenário actual terão de esperar mais uns anitos para poder lá voltar. As coisas começaram a correr mal assim que se iniciaram as conversações com os agentes livres. Os Pacers atacaram de imediato o seu agente livre mais cobiçado, Lance Stephenson e ofereceram-lhe um contrato por cinco anos, mas perante a falta de resposta imediata deste partiram para outros alvos. Stephenson alegadamente não gostou da forma como as negociações decorreram e acabou por se decidir pela mudança de ares para Charlotte. Algumas semanas mais tarde, deu-se a verdadeira tragédia quando Paul George se lesionou gravemente num jogo-treino da selecção dos Estados Unidos. Com um tempo de paragem prolongado e que deverá mantê-lo afastado da competição até final da temporada, as aspirações dos Pacers para esta época reduziram-se substancialmente. Para além de George e Stephenson, os Pacers mantiveram toda a restante espinha dorsal da equipa. Mas perante a ausência dos dois principais motores do conjunto, George Hill, David West e Roy Hibbert terão de assumir um papel mais central e decisivo na dinâmica da equipa. A chegada dos reforços C.J. Miles e Rodney Stuckey poderá ajudar alguma coisa, mas de forma alguma estes serão capazes de fazer esquecer George e Stephenson. Há ainda que contar com a qualidade de Luís Scola e de C.J. Watson vindos do banco, mas o restante plantel tem ainda muito para crescer.

A figura: David West

Os anos vão passando e West continua a ser um dos mais fiáveis go-to-guys da competição. Apesar de estar já um pouco longe do seu auge, esta mudança de paradigma no seio da equipa vai obrigá-lo a assumir um papel de liderança ainda maior dentro do grupo. Aos 34 anos, West terá de ser mais do que o líder vocal da equipa e voltar a desempenhar um papel mais central na manobra ofensiva da equipa. Apesar de não ser expectável que volte a marcar pontos na casa das duas dezenas, certo é que West terá de lançar mais vezes e forçosamente de marcar mais pontos. A sua função como um simples “complemento” a Paul George que tão bem desempenhou nas últimas épocas terá de ser posta de parte este ano para que os Pacers possam continuar a sonhar alto.

O treinador: Frank Vogel

Um treinador que apareceu praticamente do nada e que muito surpreendeu nos seus primeiros anos enquanto técnico principal. Vogel demorou apenas dez anos a passar de coordenador de vídeo dos Boston Celtics (2001) a treinador principal dos Indiana Pacers. Pelo meio, teve experiências com os Sixers, Lakers e Wizards, antes de se tornar adjunto de Jim O’Brien nos Pacers, a quem viria a substituir enquanto treinador interino em 2011. E foi aqui que Vogel começou a dar provas de competência ao mais alto nível, ajudando a tornar os Pacers numa das principais forças do Este e de toda a NBA. Este ano, Vogel enfrenta mais um teste de fogo às suas capacidades, já que perante a falta da sua principal figura, o seu sistema ganhará uma relevância ainda maior no sucesso ou insucesso da equipa.

Cinco inicial

  • George Hill
  • Rodney Stuckey
  • C.J. Miles
  • David West
  • Roy Hibbert

O joker: Roy Hibbert

Uma carreira de altos e baixos, marcada por alguns momentos de excelência e por outros em que não consegue manter o nível que o levou a ser escolhido para o jogo All-star por duas vezes (2012 e 2014). Hibbert é normalmente o alvo favorito da crítica, precisamente pela sua falta de consistência que se reflete em momentos de frustração e de falta de confiança. Costuma-se dizer que o azar de uns é a sorte dos outros e que neste caso Hibbert poderá vir a ser o maior beneficiado pela conjuntura actual. Sem as principais referências de anos anteriores, Hibbert terá certamente mais vezes a bola nas mãos e o sucesso dos Pacers passará pela sua capacidade nas zonas próximas do cesto, não só no ataque como na defesa.

 

 


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