Equipa que ganha não mexe
 
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Equipa que ganha não mexe

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altOs campeões em título San Antonio Spurs jogam com um enorme alvo nas costas, depois do fenomenal desempenho na época passada.

O título foi o corolário lógico de uma temporada fantástica e no final da qual os Spurs praticaram o melhor basquetebol de que há memória na NBA nas últimas décadas. E como tal, não é de estranhar a ausência de mudanças, pois em equipa que ganha, não se mexe. As únicas caras novas no grupo de trabalho dos Spurs encontram-se no banco. O treinador italiano Ettore Messina, um dos mais conceituados treinadores europeus das últimas décadas é um dos adjuntos de Gregg Popovich, depois da passagem pelos Lakers (2011-12) como consultor. A outra cara nova é a de Becky Hammon que se torna na primeira treinadora-adjunta a trabalhar em full-time numa equipa da NBA. Após uma carreira de 16 épocas na WNBA, Hammon vai trabalhar às ordens de Gregg Popovich, que muito aprecia o seu elevado QI basquetebolístico. Quanto ao plantel, apenas há a referir que estão todos um ano mais velhos. Nada de muito preocupante para uma equipa que de há uns bons anos para cá tem vindo a ser dada como acabada, mas que ano após ano aparece rejuvenescida e pronta para responder a grande nível. O altruísmo e a inteligência colocada em campo são duas das características mais marcantes desta equipa, bem à imagem do seu líder Tim Duncan. O futuro hall-of-famer partilha o sucesso do conjunto com os seus dois companheiros de várias batalhas, Tony Parker e Manu Ginobili, que apesar do avançar dos anos beneficiam da gestão magistral do tempo de utilização por parte de Popovich para continuarem a exibir-se a altíssimo nível. A juntar a este trio, temos apenas o MVP das Finais do ano passado, Kawhi Leonard que é apontado como a próxima grande referência dos Spurs e um conjunto de role players, que sabem exactamente o que fazer para contribuir para o sucesso da equipa. Danny Green, Boris Diaw, Tiago Splitter, Marco Belinelli, Patty Mills, Corey Joseph, Matt Bonner, Austin Daye, Jeff Ayres e Aron Baynes foram todos campeões no ano passado e esperam repetir o feito esta temporada. É essa a grande pecha desta geração dos Spurs, que apesar dos cinco títulos conquistados em 15 anos, nunca conseguiram repetir e vencer o campeonato em anos consecutivos.

A figura: Tim Duncan

O future hall-of-famer é o símbolo dos Spurs e vai ficar para sempre na história da equipa. A sua chegada à NBA em 1998 coincide com o período dourado dos Spurs, durante o qual conquistaram todos os cinco títulos da sua história. É certo que a presença de Gregg Popovich no banco e de companheiros de equipa como David Robinson, Tony Parker e Manu Ginobili o ajudaram a atingir este patamar de excelência, mas a figura central dos Spurs nestas duas últimas décadas foi inevitavelmente Tim Duncan. Os seus números de carreira (19.9 PPJ, 11.1 RPJ, 3.1 APJ e 2.2 DLPJ) são simplesmente brilhantes e não fosse a restrição de minutos imposta por Popovich com o passar dos anos, seriam bem maiores.

O treinador: Gregg Popovich

Considerado por muitos como o melhor treinador da actualidade, Popovich atingiu um estatuto ímpar na liga pela sua capacidade invulgar de pensar fora da caixa. Estratega brilhante e gestor de recursos humanos como poucos, Popovich tem a particularidade de conseguir retirar o máximo dos seus atletas, mesmo que para isso, tenha de os sentar no banco ao seu lado, mais tempo do que estes desejariam. Ao longo de 18 temporadas à frente dos Spurs, Popovich apresenta uma percentagem de 68.6% de vitórias e este ano deverá atingir com naturalidade as 1000 vitórias na sua carreira.

Cinco inicial

  • Tony Parker
  • Danny Green
  • Kawhi Leonard
  • Tim Duncan
  • Tiago Splitter

O joker: Kawhi Leonard

Foi o joker das Finais do ano passado e é a cara do futuro da equipa. Em apenas três anos chegou a MVP das Finais, tornando-se no mais novo a receber o prémio depois de Magic Johnson. Tal não quer dizer que Leonard consiga chegar sequer aos calcanhares do grande Magic, no entanto as suas capacidades físicas invulgares, a sua capacidade defensiva e a evolução que tem evidenciado no plano ofensivo tornam-no num dos mais promissores atletas da competição. Depois da notoriedade que ganhou na temporada passada e em particular nas Finais, é de esperar que o estatuto de all-star seja atingido dentro em breve.

 

 


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