Espírito do minibásquete
 
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Espírito do minibásquete

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Joana e Inês CaldeiraO minibásquete tem muito mais sentido se chegar a todos os cantos de Portugal imbuído de uma forma de estar pedagógica e educativa em que a razão se ser desta atividade é a criança.

Ler o depoimento da manas gémeas Joana e Inês Caldeira é um hino ao espírito do minibásquete.


Vivências que façam a diferença
Joana e Inês Caldeira

Depois do desafio lançado pelo Planeta Basket, é com enorme satisfação que escrevemos sobre a nossa pequena e modesta experiência com o minibásquete e com a modalidade no Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas.

Vivendo nós numa aldeia até à quarta classe, era hábito brincar na rua sem qualquer supervisão de adultos. No quinto ano fomos viver para a Guarda, pois o Porto da Carne não possuía segundo ciclo. Quando chegámos à cidade, os costumes de brincar na rua eram uma necessidade, sendo esta prática mais difícil. Necessitando de colmatar esta falta, e depois de experimentar a modalidade de basquetebol numa aula de educação física, decidimos procurar um clube onde se lecionasse basquetebol. Por iniciativa própria, aparecemos nos treinos das Lameirinhas aos 13 anos e nunca mais faltámos. A nossa inocência não nos permitia identificar como uma simples modalidade iria permanecer, de forma positiva, nas nossas carreiras.

Depois de estudarmos e trabalharmos fora, por motivos profissionais regressámos à cidade que nos acolheu.

Atualmente viver na Guarda, para nós, significa estarmos ligadas ao basquetebol, então, decidimos abraçar o projeto de relançar o basquetebol nas Lameirinhas.

Este projeto passa obviamente por dar prioridade ao minibásquete, pois acreditamos que é onde tudo começa, de forma a proporcionar ao atleta um percurso saudável e equilibrado.

A experiência com as jovens atletas tem sido bastante enriquecedora pois é uma relação dinâmica feroz onde, por vezes, concluo que aprendemos mais do que ensinamos, e que nos obriga a uma superação diária.

A realidade do nosso concelho é bastante diferente, pois o universo de praticantes é menor não criando grande impacto a nível nacional, mas que poderá ascender e influenciar jovens a nível distrital. Contudo o que nos move é criar pequenas vivências que façam toda diferença na vida das jovens atletas pois o minibásquete para além de uma modalidade é uma forma auxiliar de educar – a sua filosofia permite construir alicerces robustos que permanecem numa vida.

 

Comentários 

 
0 #2 San Payo Araújo 11-12-2014 22:33
Neste caso quero não apenas felicitar a Joana e a Inês mas o belo comentário do Rui Carvalhinho. Saber reconhecer quem merece é tão importante.
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+1 #1 Rui Carvalhinho 07-12-2014 21:52
Testemunha desde o primeiro dia, da dedicação que a Inês e a Joana têm para com a modalidade, posso dizer em meu nome mas também em nome do GDR Lameirinhas, que é um privilégio ter esta dupla a colaborar conosco.
Orgulhamo-nos!
Muito!
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