O minibasquete nasce para mim, da necessidade que eu achava que uma criança de 7 anos deve ter, que é de além fazer desporto, fazê-lo de uma maneira colectiva.
heguei assim ao AC Alfenense, para levar o meu filho aos treinos, e assisti o 1º ano na bancada, e no ano seguinte sem saber como nem porquê estava a dar os meus primeiros passos no dirigismo, tomando conta da secção de minibasquete do clube.
Obrigado filho por teres-me apresentado este mundo mágico. Este mundo onde o desporto é um meio de diversão, aonde aprendemos a jogar a brincar. Aonde o facto de eu ser magro, gordo, baixo ou alto não impede que eu faça parte da equipa, que domingo vai jogar e sei que vou jogar o mesmo tempo que os meus colegas e não vou ficar no banco a ver os meus amigos a divertirem-se.
Como disse o minibasquete começou de uma necessidade, e hoje posso dizer que é uma paixão. O meu filho já é iniciado e continuo a adorar ajudar novas crianças a descobrir este desporto. No seu primeiro treino e chegar ao fim e dizer ao Pai “é mesmo isto que eu quero”, de seguida o seu primeiro jogo, a excitação de vestir uma camisola, o ir para campo, o sorriso quando marca o seu primeiro cesto, esteja o resultado 0-0, ou 0-100.
O minibasquete deu uma família ao meu filho e a mim. Existe algo melhor que acordar às 06:00 de um domingo de frio e chuva e levar estas crianças para o seu jogo de basquete, e eles depois de uma semana de aulas e treinos serem os primeiros a empurrar-nos para fora da cama?
E neste momento ao fim de alguns anos por aqui, a gratificação de ver aquele grupo de crianças com 6 e 7 anos, já adolescentes, a disputar campeonatos e olhar para trás e dizer eu vi nascer aquele miúdo para o basquete.
Por fim a componente educativa associada ao desporto, a ajuda que o basquete dá na educação, na escola e crescimento da criança, sem dúvida que tive a sorte de escolher este desporto para mim e para o meu filho.
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