Que esperar dos DT Regionais
 
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Que esperar dos DT Regionais

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altDas várias visitas que Mário Gomes, atual DTN, fez às diversas Associações, expressando-se em nome da Direção Técnica Nacional, ficou a ideia clara de que "mais vale pouca coisa bem feita do que muitas sem hipótese de concretização"

e de que é urgente a necessidade de "cuidarmos do que temos : Jogo- Jogadores-Treinadores".

Nesta linha de raciocínio e com o claro propósito anunciado, recordemos as três linhas programáticas para a obtenção de uma intervenção estratégica, faseada no tempo :

  • "Alargar a base da modalidade, a sua massa crítica, o número de praticantes";
  • "Intervir nos fatores de sustentabilidade da modalidade";
  • "Melhoria da qualidade do jogo".

Face a esta anunciada intervenção estratégica, e porque uma das questões concretas que o DTN colocou para reflexão, foi precisamente a de: "que conceção do que deverá ser o papel do Diretor Técnico Regional", se alinhada pela intenção da Direção Técnica Nacional que é a de que "não deve situar-se nos gabinetes e estar envolvida em papeis, mas antes interessada e empenhada em chegar ao treino e ao jogo", fará todo o sentido equacionarmos e analisarmos a temática : "Que esperar dos DT Regionais".

Equacionando que:

  • A função de DT Regional, no quadro atual, não é exercida a tempo inteiro (deixou de haver requisições), considerando que a esmagadora maioria era proveniente do Ministério da Educação; situação que origina pouco tempo disponível para um efetivo desempenho da função.
  • Muitas das tarefas têm carácter administrativo, burocrático e logístico, deixando pouco espaço para uma atividade que predominantemente deveria incidir na área técnica.
  • Existe uma situação diferenciada de relação laboral entre os DT Regionais, nem todos são remunerados diretamente pela FPB - o que, de algum modo, não se enquadra nos contratos programa elaborados com o IPDJ -, sendo que as direções das associações se limitam ao cumprimento do estabelecido nos contratos programas com a FPB, em articulação com o DT Regional, de que resulta um vínculo jurídico com a FPB.
  • Bastará às direções das associações a indicação quem deverá ser o DT Regional e esse propósito ser ratificado pela direção da FPB ?
  • Nos moldes atuais os DT Regionais dependem diretamente das direções das associações (por quem são indicados), do DTN (responsável pela Equipa Técnica Nacional) ou da direção da FPB (que lhes paga diretamente, nalguns casos) ?
  • Acresce ainda, para melhor nos situarmos, lembrar o que preconiza a saída profissional descrita no perfil profissional de treinador de Grau IV: "Coordenador da atividade de treinadores do mesmo grau ou inferior e coordenador de equipas técnicas pluridisciplinares enquanto diretor técnico de clube, associação ou federação".

Importará, quanto antes, clarificar estas situações para, só depois, nos debruçarmos, em concreto, sobre as verdadeiras tarefas de carácter técnico que deverão estar cometidas à função de DT Regional.

Diretor Técnico Regional, com um importante papel a desempenhar, e que deverá ser um técnico a quem se reconhece (e há várias maneiras de o conseguir, junto da ENB) competência, conhecimento, experiência e prática e com prestígio e autoridade demonstrada no plano técnico-pedagógico.

Será óbvio entendermos que o DT Regional não deverá ser exclusivamente técnico de terreno, por dentro e conhecedor profundo do jogo, mas será aqui que a sua presença se deverá fazer sentir - deixando de ser quase exclusivamente o "homem dos papeis" -, enquadrando uma equipa de formadores - tema a merecer uma cuidada análise, um destes dias - devidamente qualificados e habilitados a dar formação, que pela sua competência possam evidenciar uma visão estratégica de desenvolvimento da modalidade na área geográfica onde estão inseridos, obedecendo de forma  qualificada e responsável a um plano estratégico de dimensão nacional.

Voltaremos a este tema, logo que clarificadas algumas situações agora enumeradas, até porque recentemente tivemos oportunidade de trocar algumas impressões com o DTN, e nesta, como noutras áreas, é perfeitamente clara a ideia/mensagem de que: "só encontramos algum caminho com uma base de compromisso"!

Estamos em crer, por isso, que as funções e área de intervenção dos DT Regionais irão merecer por parte da Direção Técnica Nacional a indispensável atualização, no sentido de operacionalizar a sua intervenção no terreno, de acordo com as linhas programáticas acima enunciadas.

Quanto a nós constituirá uma boa base de compromisso consideramos a extrema importância de se valorizar o jogador e o nível do jogo.

Tudo passará muito por fazer bem feito, face aos objetivos a alcançar.

Compreender e ser compreendido constitui a base das relações interpessoais.

A compreensão gera confiança e aproxima as pessoas, facilitando a obtenção dos objetivos a alcançar.

Voltaremos a partilhar convosco em 30 Abril.

Se tivermos mais desenvolvimentos, com este mesmo tema : "Que esperar dos DT Regionais". Caso contrário, abordaremos o tema, que constituiu a nossa "bússola" durante dezenas de anos de competição : "Pertencer a uma Equipa".

Até lá, e bom Basket.

 

 


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