Massa critica
 
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Massa criticaQuando o novo elenco diretivo da Federação Portuguesa de Basquetebol traçou e apresentou os seus três objetivos prioritários, rapidamente um deles mereceu a minha particular atenção,

idealizando o que representaria agir em conformidade com o mesmo. Refiro-me ao aumento da massa crítica.

Não poderemos dissociar o objetivo de aumentar a massa crítica com os restantes dois objetivos – Melhoria do praticante e sustentabilidade da modalidade. Certamente ao serem concebidos, mereceram a atenção necessária para que existisse coerência e ligação entre eles. Deste modo, falar em aumentar o número de praticantes não poderá dissociar-se da ideia de os tornar melhores e da estrutura da modalidade poder acompanhá-los e integrá-los num sistema competitivo capaz de representar um sentido de carreira motivador.

Mas até que essa conjugação feliz de objetivos possa evidenciar índices quantitativos e qualitativos de relevo, algo tem de ser feito com a urgência proporcional e coerente com os anseios de todos os que naturalmente querem contribuir para um basquetebol conhecido, visível, atrativo e mediático.

O que significará aumentar a massa crítica? Quais são as áreas que definitivamente poderão contribuir para esse aumento?

Se falarmos em aumentar a massa crítica através do aumento do número de dirigentes envolvidos na dinâmica da modalidade, cairemos na realidade de que atualmente têm sido os Pais dos atletas e Juízes, até mesmo jovens treinadores, a massa crítica participativa e envolvida na dinâmica e na manutenção da vitalidade da modalidade. Encontre-se o Pai que possa não ter nenhum filho a praticar e nunca tenha sido praticante, ou simplesmente um desportista e se tenha envolvido no dirigismo do Basquetebol. Não é fácil, pois um dos requisitos está sempre presente como pré-requisito para a sua participação. Daí que a massa crítica e esgotará no dia em que a área de captação e fomento da modalidade não mantiver ou aumentar o investimento e criar a sustentabilidade das etapas de iniciação e fidelização de crianças, jovens e pais.

Mais uma vez repito, não querendo ser maçador, que na escola se encontra a massa crítica que pretendemos envolver no crescimento e desenvolvimento do Basquetebol. Sem querer comparar modalidades e diferenças à parte, o Atletismo já percebeu que o Corta mato escolar, Mega Sprint, o Mega Km, o Mega Salto e Mega Lançamento, são espaços essenciais para que se possam descobrir talentos, criar condições para o seu acompanhamento e possibilitar que os clubes mais próximos se envolvam e cooperem com as escolas e Desporto Escolar.

Sabemos que todo este cenário de seleção de talentos (como os mais fundamentalistas poderão concetualizar) diz respeito a um desporto individual, correndo-se o risco de podermos perder apostas em atletas de enorme potencial. Por este fato o Basquetebol, mais do que identificar talentos, tem de identificar uma quantidade significativa de crianças com a etapa de iniciação da modalidade – O Minibasquete e os Infantis e Iniciados. Pois tudo se inicia, se contagia em idade escolar.

O projeto 3x3 Basquetebol nas Escolas tem um propósito: possibilitar prática da modalidade em contexto escolar; prática esta que, naturalmente, irá atrair, em maior número quem já tem ligação ao Basquetebol. Nesta medida receio que possamos estar a desenvolver ou disponibilizar recursos para crianças e jovens já ligados à modalidade e não tanto para aumentar a massa crítica de novos praticantes.

Gostar e apaixonarmo-nos pelo Basquetebol é algo que se vinca com um momento particular e vibrante, onde alguém nos possibilitou conhecer e visualizar a mesma em funcionamento. Esse momento, acredito, tem um período crítico – 1º e 2º ciclo. Nessa altura das suas vidas as crianças escolhem, motivam-se por estímulos simples, pela capacidade motivadora dos treinadores. Mas experimentam!

Em suma, voltamos a uma ideia que há já algum tempo tem vindo a debate –o potencial futuro praticante de minibasquete, ou basquetebol está na escola, na escolaridade obrigatória, de uma forma geral ativo, motivado para experimentar novos desafios (esperemos que não sejam os piores desafios, ou os mais nocivos). Não obstante alguns clubes desenvolverem esforços absolutamente herculeanos para captarem novos atletas. Na escola, na aula de Educação Fìsica, nas equipas do Desporto Escolar encontramo-los. Nas reuniões de Pais, promovidas pelas direções das escolas também se encontram os Pais das ditas crianças.

Como podemos chegar até eles? Como nos podemos aproximar do sistema educativo, com um projeto também ele educativo e apelativo, que possa despertar o interesse de uma quantidade significativa de crianças, jovens e Pais? É um desafio difícil, mas que terá de ser coerente com os objetivos traçados para mais e melhor Basquetebol.

Para já esperemos que a relação FPB e Desporto Escolar se mantenha e permita, atempadamente, criar condições para mais escolas se sentirem motivadas a envolverem-se no 3x3 basquetebol nas escolas.

 

 


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