Maus e bons exemplos
 
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Maus e bons exemplos

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San Payo AraújoO facto de estar a coordenar o minibásquete do Belenenses permite-me “ilustrar” o conteúdo das mensagens que pretendo passar, não com base em estórias que me contam,

mas em acontecimentos que se passam com os minis que estou a treinar.


“Algo está podre no reino da Dinamarca”
Shakespeare


Os minis do Belenenses participaram o ano passado em representação da Junta de Freguesia de Belém nas Olissipíadas. Este evento teve dois dias em que as crianças puderam jogar, um no Pavilhão do Casal Vistoso, a fase de apuramento e outro no Pavilhão do Estádio Universitário a fase final, para as equipas apuradas. Mais do que uma competição muito estruturada tratava-se, de reunir jovens da cidade de Lisboa para jogarem uns com os outros. Foi assim que encarei este evento. A equipa representativa da “Junta de Freguesia de Belém” de Minis-10 ficou apurada para a fase final. Apesar disso e de serem crianças de 8 e 9 anos, aconteceu o seguinte. A mãe da Catarina, pronta para ver o jogo, sentou-se nas bancadas não reparando, que os pais das crianças do Belenenses estavam na bancada oposta.

No decorrer do jogo a Catarina estava a ter um bom desempenho e nessa altura assistiu ao seguinte, um pai duma criança da equipa adversária, repito crianças de 8 e 9 anos e jogos perfeitamente incipientes, a gritar para dentro do campo para o seu filho:

- Defende, dá-lhe, bate-lhe que essa está a marcar muitos pontos.

Apesar de estarem a gritar para baterem na sua filha a mãe da Catarina teve a educação e o bom senso de não intervir. Passados alguns tempos a mãe da Catarina, que felizmente ainda joga basquete, por causa deste incidente e de outro que também narrarei na sequência destes artigos, confidenciou-me que pensou seriamente em tirar a sua filha duma modalidade em que há pais, mesmo em jogos incipientes e perante o silêncio dos outros pais da mesma equipa, que incitam à violência. É voz corrente que o desporto ajuda a formação, contudo a actividade desportiva infantil não é educativa de per si e certamente com pais como o caso mencionado não levará certamente a uma boa educação. Se o mais importante é ganhar e vale tudo para vencer, até incitar filhos à violência, algo está podre no universo da formação desportiva.

Felizmente que há muitos casos em que nada disto acontece, ainda no último Sábado estive em Santarém onde uma vez mais pude observar um excelente evento de minibásquete muito bem organizado pelo Hugo Silva e toda uma equipa onde dá gosto estar presente. Foi com enorme satisfação que apenas vi pais a aplaudir os cestos e boas jogadas dos seus filhos; e ela não se apercebeu, mas eu reparei durante os concursos de lançamento na atitude altamente pedagógica duma treinadora do Santarém Basket. Estar atento a boas práticas e elogiá-las faz para mim cada vez mais sentido.

 

Comentários 

 
+4 #1 Alberto 15-03-2016 18:33
Infelizmente haverá sempre alguns seres que não se saberão comportar! Cabe aos treinadores o papel de os "educar"? Ou talvez os dirigentes? Criar um papel de sterward para chamar a atenção a esses pais? Ou a responsabilidad e deveria cair sobre os organizadores? Não sei bem... Porém o que sei é que é um problema e dos grandes e que deve ser falado! Parabéns pelo artigo! Um abraço!
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